quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

A perda de identidade do PSDB.

 Determinado a disputar a Presidência da República em 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), passou a pressionar o partido a adotar uma postura mais contundente de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Ele também voltou a defender publicamente o afastamento do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) da legenda.

O chefe do Executivo paulista tratou do tema em uma reunião anteontem no Palácio dos Bandeirantes com a presença de líderes do PSDB. Estavam presentes o prefeito Bruno Covas, o líder do partido na Câmara, Rodrigo de Castro (MG), o ex-senador Aloysio Nunes, o ex-ministro Antonio Imbassahy (BA) e o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi.

A pauta da reunião foi a posição do PSDB na eleição da presidência da Câmara, quando o partido liberou a bancada e parte dos deputados votou em Arthur Lira (PP-AL), nome que foi apoiado por Bolsonaro. Durante o encontro em São Paulo, o posicionamento da sigla foi creditado por parte dos participantes a uma articulação de Aécio.

Apesar do tom contundente contra o deputado mineiro, Doria optou por não pressionar a executiva tucana pela expulsão. Em 2019, a Executiva Nacional do PSDB arquivou dois pedidos contra Aécio. Em uma reunião em Brasília, a representação que pedia a expulsão foi arquivada por 30 votos a 4, o que significou uma derrota política para o governador paulista. "Eu defendo o afastamento de Aécio, mas essa não é uma questão central neste momento. Todos concordam que o PSDB precisa fazer oposição a Bolsonaro", disse Doria ao Estadão.

Em nota, o deputado Aécio Neves, que também foi presidente nacional do PSDB, rebateu duramente as falas do governador. "É lamentável que o governador de São Paulo demonstre tamanho desconhecimento em relação à realidade do seu próprio partido. O PSDB tem uma longa tradição democrática, construída muito antes de sua chegada ao partido, e que não será sufocada por arroubos autoritários de quem quer que seja", afirmou. Para o deputado, Doria tentou se "apropriar do partido".

Lideranças do PSDB se reuniram na terça com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em São Paulo. No encontro, FHC concordou com a tese de que o partido precisa intensificar institucionalmente o discurso de oposição a Bolsonaro, mas evitou se posicionar sobre a situação de Aécio.

Após desistir de tentar a reeleição ao Senado por causa das denúncias que pesam contra ele (em 2017, citado nas investigações da Lava Jato, chegou a ser afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal, mas recuperou o posto por decisão do próprio Senado), Aécio se elegeu deputado federal em 2018.

Em dezembro do ano passado, ele foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro na construção da Cidade Administrativa, a sede do governo mineiro, que custou R$ 1,3 bilhão. O parlamentar negas as acusações. As informações são do jornal O Estado de São Paulo, na manhã desta quarta feira (10).


A você que está me lendo eu digo : A centro direita, também conhecida como direita moderada, dentro do conceito de uma direita e esquerda na politica. A centro direita descreve uma direita direita liberal, se apoiando em visões hierárquicas da direita tradicional. Contudo, em eventualidade com algumas características de centro esquerda, mas sempre próximo do espectro politico conservador  da direita.
Os estudos políticos apontam para a direita e a esquerda no espectro politico. Contudo, estudos científicos apontam que dentre a direita e a esquerda, existe a visão centrista. O centrismo na politica, dentro dos conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os centristas são conhecidos por defenderem pontos liberais considerados de direita pela esquerda tradicional. Os centristas também são conhecidos por defenderem pontos sociais democratas considerados de esquerda pela direita tradicional. Os centrismo é conhecido por não ter posições extremas e por ter pessoas extremamente conciliadoras e tolerantes.
O PSDB elegeu 520 prefeitos em 2020. Ainda assim, há muito tempo, o PSDB não é mais um partido de centro. A Operação Lava Jato, mostrou, escancarou a lama de corrupção no ninho tucano.
Sim leitor (a). Houve um tempo em que o PSDB se orgulhava de ser um partido de centro na politica brasileira. Houve um tempo em que o PSDB se orgulhava de ter quadros como os ex governadores José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves.
Mas, entretanto, esses três ex governadores, apenas representam a lama da corrupção no ninho tucano. A lama da corrupção tornou inexistente o discurso dos tucanos sobre a ética na politica. Caciques tucanos se afundaram na lama de corrupção, escancarada pela Operação Lava Jato , tirando a identidade do PSDB como um partido de centro na politica nacional.
Os tucanos se recusam a admitir seus erros terríveis na lama  de corrupção. Escândalos de corrupção que arrastaram o PSDB do centro para a centro direita. Sim leitor (a). A lama da corrupção  nos  caciques tucanos, fizeram o discurso do PSDB sobre a ética na politica, virar literalmente uma autopsia. Assim como a lama da corrupção, tornou o centrismo tucano uma fantasia. Sim leitor (a). A lama da corrupção arrastou os tucanos a perda de identidade no campo do centro na politica nacional .

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Revista Exame.




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