quarta-feira, 17 de março de 2021

A falta de compaixão no Brasil.

 Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta terça-feira (16), no site da "Folha de S.Paulo", aponta que 54% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro na gestão da crise provocada pelo novo coronavírus. Na pesquisa anterior, realizada em janeiro, esse índice era de 48%.

Segundo o levantamento, 22% consideram ótima ou boa a performance de Bolsonaro na condução do enfrentamento à pandemia. O índice anterior era de 26%.

A pesquisa nacional do instituto foi realizada por telefone nos dias 15 e 16 de março e ouviu 2.023 pessoas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os percentuais são (em parênteses, os índices das pesquisas passadas):

54% avaliam como ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro na pandemia (janeiro: 48%; dezembro: 42%; agosto: 43%; junho: 49%; maio: 50%; abril: 45%; abril: 38%; abril: 39%; março: 33%)

22% avaliam como ótima ou boa a atuação de Bolsonaro na pandemia (janeiro: 26%; 27dezembro: 30%; agosto: 30%; junho: 27%; maio: 27%; abril: 27%; abril: 36%; abril: 33%; março: 35%)

24% avaliam como regular a atuação de Bolsonaro na pandemia (janeiro: 25%; dezembro: 27% agosto: 25%; junho: 23%; maio: 22%; abril: 25%; abril: 23%; abril: 25%; março: 26%)

Não soube responder: 1%

De acordo com a pesquisa, 43% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro é o principal culpado pela situação da crise sanitária. Nesta terça, o Brasil registrou 2.798 mortes por Covid em 24 horas, novo recorde da pandemia, e mais 282 mil mortos no total pela Covid-19. Veja abaixo um resumo.

O levantamento também informa o desempenho geral de Bolsonaro até o momento. Os resultados:

Ótimo/bom: 30%

Regular: 24%

Ruim/péssimo: 44%

Não sabe: 2%. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quarta feira (17).


Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a).  a economia brasileira já vinha em estado critico, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus.
Desde 2014, o rombo nas contas do Governo Federal vem crescendo. Em 2014, o rombo nas contas públicas, foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, o rombo voltou a saltar para R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, um pequeno recuo para R$ 95,1 bilhões. Em 2020, em função da pandemia, o rombo nas contas públicas, chegou a R$ 900 bilhões, de acordo com os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.
A divida pública brasileira também vem crescendo desde 2014. Em 2014, a divida pública brasileira foi de R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2,79 trilhões. Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, voltou a saltar para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, saltou para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, em função da pandemia, a divida pública brasileira ficou entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.
O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil, vem crescendo pouco desde 2014. Em 2014, o PIB brasileiro foi de R$ 5, 52 trilhões. Em 2015, o PIB foi de R$ 5,996 trilhões. Em 2016, o PIB ficou em 6,3 trilhões. Em 2017,  o PIB ficou em R$ 6,583 trilhões. Em 2018, o PIB foi de R$ 7,0 trilhões. Em 2019, o PIB foi de R$ 7,4 trilhões. No ultimo semestre de 2020, o PIB brasileiro havia sido de R$ 1 891,7 bilhões segundo o Banco Central e o Ministério da Economia.
Em 2014, o desemprego no Brasil era de 12,7 % . Em 2015, o desemprego ficou em 8, 5%  Em 2016, o desemprego ficou em 12,3 % . Em 2017, o desemprego ficou em 12,7 % Em 2018, o desemprego ficou em 12,3%. Em 2019, o desemprego ficou em 11,9 % Em 2020, o desemprego ficou em 14, 4%. Isso segundo os dados do Ministério da Economia. 
Sim leitor (a). Como cidadão brasileiro, eu entendo perfeitamente a preocupação do presidente Jair Bolsonaro com a economia brasileira, que já vem em estado critico desde 2014.
Sim leitor (a). Como cidadão brasileiro, não sou indiferente a preocupação do presidente Jair Bolsonaro com o endividamento do país. Sim leitor (a). Como um cidadão brasileiro, não sou alheio as questões que se referem ao endividamento público do Brasil.
Contudo leitor (a), isso não é um salvo conduto para o descaso com a vida humana  no Brasil durante a pandemia do novo corona vírus. Caro (a) leitor. É inadmissível o Brasil ter perdido 282. 127 vidas durante a crise humanitária do novo corona vírus. Em uma crise de saúde, a ciência e a medicina, deveriam sim, ter sido priorizadas. Nenhum motivo econômico, serve como um salvo conduto, para a falta de compaixão  e  o descaso as  com vidas humanas no Brasil.. Isso não existe em nenhum pais do mundo. O descaso com a vida humana é intoleravel.
Um gestor público deve zelar pela vida e pela saúde dos brasileiros. O presidente Jair Bolsonaro foi o maior inimigo de todas as medidas sanitárias para o combate a pandemia do novo corona vírus no Brasil. As preocupações com a economia, jamais podem ser justificativa para a falta de compaixão com as vidas dos brasileiros na condução da pandemia no Brasil. E deixo minhas condolências com as famílias dos 282 127 mortos durante a pandemia no Brasil.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo.






Nenhum comentário:

Postar um comentário