As contas do governo registraram um déficit primário de R$ 21,217 bilhões em fevereiro, informou nesta terça-feira (30) a Secretaria do Tesouro Nacional.
Em janeiro as contas do governo haviam registrado superávit de R$ 43,219 bilhões, o primeiro após 11 meses de resultados negativos, influenciados pela queda na atividade devido à pandemia.
O déficit registrado em fevereiro deste ano, no entanto, é menor que o registrado em fevereiro de 2020 (-R$ 25,858 bilhões).
O déficit primário ocorre quando as despesas superam as receitas com impostos e tributos. Quando acontece o contrário, há um superávit. Na conta não foram considerados os gastos do governo com o pagamento de juros da dívida pública.
Se considerados os resultados acumulados dos dois primeiros meses do ano, houve superávit nas contas do governo, de R$ 22,356 bilhões.
Para este ano, o governo está autorizado a registrar déficit primário (resultado negativo) de até R$ 247,118 bilhões. Em todo o ano passado, por influência da pandemia do novo coronavírus, o resultado negativo bateu recorde ao somar R$ 743 bilhões.
Em nota, o Tesouro Nacional informou que o país continua a enfrentar um ano bastante desafiador tanto para a saúde das pessoas quanto para a saúde das contas públicas.
“Um avanço importante foi a promulgação da Emenda Constitucional 109, de 2021, que permitiu a retomada do auxílio emergencial, importante programa para minimizar os efeitos econômicos decorrentes da pandemia sobre os mais vulneráveis. Adicionalmente, a Emenda instituiu um novo marco fiscal, que representa um fortalecimento do arcabouço fiscal para todas as esferas da federação”. Declarou o Tesouro Nacional, de acordo com o Portal G1 da Rede Globo, na tarde desta terça feira (30).
Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a). O Brasil já vinha em uma situação delicada, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Desde 2014, o rombo nas contas do Governo Federal vem crescendo. Em 2014, o rombo nas contas públicas, foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, o rombo voltou a saltar para R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, um pequeno recuo para R$ 95,1 bilhões. Em 2020, em função da pandemia, o rombo nas contas públicas, chegou a R$ 900 bilhões, de acordo com os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.
A divida pública brasileira também vem crescendo desde 2014. Em 2014, a divida pública brasileira foi de R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2,79 trilhões. Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, voltou a saltar para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, saltou para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, em função da pandemia, a divida pública brasileira ficou entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.
O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil, vem crescendo pouco desde 2014. Em 2014, o PIB brasileiro foi de R$ 5, 52 trilhões. Em 2015, o PIB foi de R$ 5,996 trilhões. Em 2016, o PIB ficou em 6,3 trilhões. Em 2017, o PIB ficou em R$ 6,583 trilhões. Em 2018, o PIB foi de R$ 7,0 trilhões. Em 2019, o PIB foi de R$ 7,4 trilhões. Em 2020, o PIB brasileiro foi de R$ 7,4 trilhões, segundo o Banco Central e o Ministério da Economia.
A liquidez econômica corresponde a capacidade contábil de um país corresponde a capacidade e a velocidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Caro (a) leitor (a). Não sou formado em economia. Minha formação é Jornalismo. Eu posso estar errado leitor (a). Mas me parece, que mesmo com os agravos da pandemia, a economia brasileira ainda tem liquidez.
Sim leitor (a). O PIB de 7,4 trilhões em 2020, me parece mostrar que o Brasil tem velocidade para converter seus ativos em caixa. A economia brasileira poderia estar melhor, se a politica externa do governo federal permitisse mais habilidade na compra de vacinas.
A liquidez econômica no Brasil seria maior, se o país tivesse mais agilidade na vacinação da população contra o novo corona vírus. Os setores de serviços foram os mais afetados pelo agravamento da pandemia no Brasil. Sim leitor (a). O setores de serviços são responsáveis por mais de 40 % do Produto Interno Bruto do Brasil.
Contudo leitor (a), o fechamento de atividades é extremamente necessário para combater a disseminação da doença no Brasil. O fechamento da economia é essencial para frear o ritmo das contaminações. A liquidez da economia brasileira somente voltará a vigorar com a vacinação rápida da população.
A vacinação em massa permitirá a retomadas do setor de serviços. O que é fundamental para a liquidez da economia brasileira em 2021.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site Politize.
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