quinta-feira, 1 de abril de 2021

O necessário amadurecimento democrático no exercício da politica.

 Desde antes do anúncio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, de que ele vai se aposentar em julho, a decisão do presidente Jair Bolsonaro sobre quem será o substituto está em discussão nos bastidores do governo, do Congresso e do Judiciário. Nesta semana, as conversas se intensificaram, e as campanhas pela vaga também.

Segundo ministros do governo ouvidos pelo blog, o presidente Bolsonaro quer um ministro “leal, fiel”, uma espécie de “cão de guarda” no STF.

Bolsonaro reclama de decisões de ministros do STF desde antes da pandemia — como impedimento para a nomeação de Alexandre Ramagem, para a Polícia Federal, por exemplo —, mas turbinou as críticas durante a crise da Covid, quando passou a usar a narrativa de que não pode tomar medidas sanitárias por decisão do STF, o que não é verdade.

Bolsonaro já conta com o ministro Kassio Nunes Marques, sua indicação, como aliado na Corte. E vê na segunda vaga uma chance de reforçar o seu “grupo” na STF. Por isso, ministros do governo afirmam que ele não pode “errar” na escolha.

André Mendonça, que deixou o Ministério da Justiça e voltou para a Advocacia-Geral da União, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, buscam a vaga, segundo interlocutores presidenciais, e têm dado demonstrações de lealdade ao presidente em decisões nas suas respectivas funções. Mendonça, como ministro da Justiça, agradou ao presidente, assim como Aras na procuradoria.

Segundo o blog apurou, Bolsonaro gosta de Aras e o considera leal, mas tem compromisso com a bancada evangélica, a quem prometeu indicar um ministro “terrivelmente evangélico’’ para a vaga.

Ocorre que o Planalto foi informado por ministros do STF e também parlamentares de diversos partidos, como os do Centrão, de que a preferência do Legislativo seria por Aras, não por Mendonça. O procurador, no entanto, não é evangélico.

Fontes ouvidas pelo blog afirmam que, com o anúncio da aposentadoria de Marco Aurélio, o presidente poderia anunciar logo sua escolha para evitar desgastes para o indicado — e também para aliados que serão preteridos.

O governo não quer problemas com Aras, por exemplo, e, se ele não for escolhido agora, Bolsonaro pode indicá-lo para uma terceira vaga, se o presidente vencer a eleição de 2022.

Além desses nomes, assessores presidenciais não descartam uma escolha fora do radar, como aconteceu com a nomeação de Kassio Nunes. Mas, neste caso, se isso ocorrer, o presidente terá de lidar com o desgaste junto a líderes evangélicos, grande parte de sua base de apoio. A informação é da Jornalista Andréia Sadi, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quinta feira (01).


Á você que está me lendo eu digo :A Politica é a geopolítica adotada pelos países visando administrar seus respectivos territórios. A Politica, é a ciência, enquanto direito, adotada pelos países para assuntos externos ( politica externa) e assuntos internos ( politica interna). Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, participam da politica na criação , elaboração e no desenvolvimento das leis. Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, são participantes ativos na politica, seja através do voto, do pensamento critico e de sua militância politica, por meio do sufrágio universal.
A democracia é um sistema politico aonde todos os cidadão elegíveis participam igualmente - direita ou indiretamente - através de representantes eleitos , na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis, exercendo o poder da governança e do livre pensamento, através do sufrágio universal.
Caro (a) leitor (a). Você, que me acompanha no blog, certamente, já teve oportunidade de ler em outros posts, comentários aonde eu abordo que a politica deve ser exercida com o devido preparo intelectual.
Caro (a) leitor (a). O presidente Jair Bolsonaro deixou absolutamente claro seu despreparo intelectual no exercício do comando da nação. Sim leitor (a). O mandato de Bolsonaro é legitimo. Contudo, a aniquilação dos demais partidos pela Operação Lava Jato, abriu espaço para a eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
A corrupção envolvendo os caciques do PSDB e MDB, custou a identidade desses partidos, como siglas de  centro. no espectro  Sim leitor (a). A sangria da Operação Lava Jato, forçou PSDB e MDB, a migrarem do centro para a centro direita no espectro politico. A migração de centro para a centro direita, foi a cicatriz imposta pela Lava Jato ao PSDB e o MDB.
Por outro lado. A corrupção envolvendo os caciques do PT, trouxe um antipetismo totalmente irracional nas eleições de 2018. Sim leitor (a). Além disso, a corrupção envolvendo os caciques do PT, causou a completa demonização  dos partidos de esquerda perante a imensa maioria  da classe média nas eleições de 2018. Sim leitor (a). Sim leitor (a). A sangria do PT na Lava Jato, impôs a demonização da esquerda perante a classe média. 
Ou seja : A eleição de Jair Bolsonaro se deu pela demonização da atividade politica. Sim leitor (a). Em um cenário politico normal, o eleitorado de classe média, em sua ampla maioria, é fragmentado entre os campos de centro e de  esquerda. Em um cenário politico normal, a classe média jamais teria votado em Jair Bolsonaro em 2018. Contudo, o fator Lava Jato, deu aos eleitores a escolha pela raiva no pudim. O que nos trouxe ao radicalismo politico dos dias atuais.
Ou seja leitor (a). A raiva no pudim por parte dos eleitores, levou a eleição de um mandatário sem o menor amadurecimento intelectual. O raiva no pudim em 2018, levou a eleição de um presidente com claras tendências autoritárias no comando máximo de uma nação.
A politica é algo muito sério e muito complexo. A politica deve ser exercida com o devido preparo intelectual, a politica deve ser exercida por governantes com o devido amadurecimento democrático, e isso independentemente do espectro politico. 

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Politize.




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