Pressionado a ampliar a ajuda contra covid-19 a outros países, o governo de Joe Biden prometeu fornecer ao Brasil medicamentos para intubação no valor de US$ 20 milhões (cerca de R$ 105 milhões). A parceria está em discussão entre os dois governos, que também negociam a possibilidade de os americanos enviarem doses da vacina da AstraZeneca.
A ajuda com medicamentos foi informado pela porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. "Esse apoio está sendo oferecido para compensar os surtos de abastecimento global e permitir que o Brasil receba medicamentos suficientes para atender às suas necessidades imediatas. O esforço está em andamento, ainda não foi finalizado, mas estamos trabalhando em parceria com o governo do Brasil", disse Psaki.
A Casa Branca tem sido questionada sobre a discrepância na oferta de ajuda a países que sofrem com a covid-19. Analistas e imprensa estrangeira destacaram na última semana o tratamento diferente dado a Brasil e Índia, por exemplo, com maior atenção por parte da Casa Branca à situação dos indianos.
Os EUA ofereceram à Índia sistemas de geração de oxigênio, além de equipamentos hospitalares como respiradores mecânicos e insumos para produção de vacina, em um acerto feito em telefonema de Biden ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Segundo a Casa Branca, foram entregues suprimentos no valor de US$ 100 milhões para a Índia enfrentar a crise sanitária - cinco vezes mais do que a ajuda reservada ao Brasil. Biden e Bolsonaro nunca conversaram por telefone, apenas trocaram cartas desde a eleição do democrata.
Na terça-feira, 4, o presidente dos EUA afirmou que o país está ajudando o Brasil e tem ajudado a Índia "significativamente". "Com relação à vacina da AstraZeneca que temos, enviamos ao Canadá e ao México e estamos falando com outros países", disse o presidente. "Não estou pronto para anunciar para quem enviaremos mas teremos enviado 10% do que temos até 4 de julho para outras nações, incluindo algumas das que você mencionou", disse Biden, ao responder pergunta de jornalista que fez menção ao Brasil.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou na terça-feira que a "necessidade, e não a política", será levada em consideração na divisão das vacinas e os países que "mais estão em perigo" devem receber mais doses.
Com três vacinas contra covid-19 atualmente disponíveis nos EUA (Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson), o governo americano considera que não precisará das doses da AstraZeneca. Diversos países requisitaram o excedente, entre eles o Brasil, que está em negociação com os EUA desde março. O governo brasileiro chegou a sugerir a permuta de imunizantes com os americanos - na qual o País receberia doses agora e devolveria no futuro.
Mais de 147,5 milhões de americanos (o equivalente a 56% dos adultos) já receberam ao menos uma dose de vacina contra covid-19 nos EUA, sendo que 105 milhões estão com o processo de imunização concluído.
Biden quer aumentar esse número para 70% dos adultos até 4 de julho. Para isso, a Casa Branca anunciou ontem uma mudança na estratégia de vacinação, que tem desacelerado. A ideia agora é transferir a imunização feita em estádios e escolas para locais menores e mais próximos da população.
A pressão para que a Casa Branca ajude nos esforços globais para combater a pandemia tem crescido. Os americanos se comprometeram com US$ 4 bilhões de financiamento ao consórcio internacional Covax Facility, mas o excedente de doses existente nos EUA passou a ser também cobiçado.
Desde os últimos meses da presidência de Donald Trump, os EUA vêm comprando vacinas e já têm doses suficientes para imunizar três vezes o número de habitantes. Hoje, o país só perde para Israel e Reino Unido na proporção de residentes vacinados.
Por isso, Biden anunciou há uma semana que compartilharia o estoque do imunizante produzido pela AstraZeneca, apesar de não prever quando isso acontecerá, pois a vacina precisa ser aprovada pelo órgão que regula medicamentos, antes de ser compartilhada. O total de 60 milhões de doses é também uma previsão. Os EUA têm 10 milhões de doses prontas e 50 milhões com produção contratada.
Hoje, as atenções estarão voltadas aos americanos, quando o conselho da Organização Mundial do Comércio discutirá novamente propostas de quebra de patentes das vacinas. As farmacêuticas se opõem à ideia e, até agora, Biden manteve a posição adotada por Trump. Nas últimas semanas, integrantes do alto escalão do governo indicam que o país pode aceitar discutir a remoção de algumas barreiras para facilitar a produção de vacinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, na manhã desta quarta feira (5).
Á você que está me lendo eu digo : A Politica é a geopolítica adotada pelos países visando administrar seus respectivos territórios. A Politica, é a ciência, enquanto direito, adotada pelos países para assuntos externos ( politica externa) e assuntos internos ( politica interna). Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, participam da politica na criação , elaboração e no desenvolvimento das leis. Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, são participantes ativos na politica, seja através do voto, do pensamento critico e de sua militância politica, por meio do sufrágio universal.
A diplomacia é um conceito de politica externa que os países desenvolvem nas suas relações com o restante do mundo. A diplomacia emprega politicas externas para que um pais se relacione em nível diplomático com países de culturas e formas de governos distintos, visando relações diplomáticas e politicas. Os diplomatas tratam de assuntos que envolvam, guerra, paz e comercio exterior, promoção cultural e promoção de eventos em níveis de politica internacional. A diplomacia tem suas relações definidas pela convenção de Viena sobre relações diplomáticas (CVRD) de 1961.
A politica externa é um conjunto de objetivos que um determinando pais almeja alcançar nas suas relações com o restante dos países do mundo. As politicas externas são planejadas para atender os interesses políticos e econômicos de um pais e a sua segurança nacional. Segundo as explicações do Jornalista e Mestre Edson Rossi, quando eu estava no quarto e ultimo ano do curso de Jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM)
O pacifismo é uma filosofia de oposição a guerra. Na politica, o pacifismo dá a extrema preferencia pela solução de conflitos por meios não militares, tendo a oposição total ao uso da força e violência em qualquer circunstancia.
Sim leitor (a). Nos governos do ex presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil adotou suas politicas externas baseadas na politica pacifista nas suas relações internacionais.
Os maiores anos de prosperidade no Brasil, fora justamente em tempos do pacifismo na politica externa brasileira. Um pais como o Brasil, não deve adoptar suas politica externas com base em ideologias extremistas. Tivéssemos uma politica externa mais pacifista, o Brasil talvez teria mais facilidade na aquisição de vacinas na atual pandemia.
Sim leitor (a). Não é viável que o Brasil adote uma politica externa que se baseie no extremismo ideológico. Na atual pandemia, a politica externa brasileira já custou 412 mil vidas perdidas para o novo corona vírus.
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