Cerca de 45 detentos do regime fechado do sistema penitenciário da Paraíba estão conseguindo, pela primeira vez, ter acesso às aulas de instituições de ensino superior após serem aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021. A partir de algumas parcerias, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) viabilizou estruturas internas nas unidades prisionais.
As unidades contam com salas destinadas para laboratórios de informática e aulas para que os alunos possam assistir as aulas na modalidade remota e EaD. Em cada sala, é disponibilizado pelo menos um policial penal para acompanhar não apenas a segurança interna, mas também fornecer apoio técnico e pedagógico.
Ao todo, 45 detentos do regime fechado estão assistindo aulas atualmente. Todos estão no modelo remoto, por conta da pandemia da Covid-19. No entanto, na incerteza da progressão de regime e da possibilidade de fazer a graduação presencial quando for possível, muitos optaram por cursos de Educação à Distância, tanto em instituições públicas quanto privadas.
Mais de 120 detentos fizeram o Enem para Pessoa Privadas de Liberdade (Enem PPL) 2020 e 51 reeducandos foram aprovados no Sisu 2021. No entanto, seis deles progrediram para o regime semi-aberto e, por isso, assumem a responsabilidade de acessar ou não a sala de aula.
Nas unidades prisionais, eles têm notebook e internet para acessar as aulas ao vivo e as gravadas. Os materiais disponibilizados pelo curso são impressos na própria Gerência de Ressocialização para que os apenados possam levar para as celas e estudar.
Atualmente, há reeducando no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em também instituições privadas.
Um número, no entanto, chama a atenção. Dos 51 detentos aprovados no Sisu 2021, apenas uma mulher foi aprovada. Ela passou no curso de serviço social em uma instituição privada, progrediu de regime e está mantendo a graduação.
Há detentos aprovados em várias cidades, como João Pessoa, Campina Grande, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Bananeiras, Rio Rinto, Sousa, entre outras. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã deste sábado (21).
Á você que está me lendo eu digo : De acordo com as minhas aulas de sociologia durante o terceiro semestre do curso de Comunicação Social nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM), a socialização se define na assimilação que em um grupo de indivíduos faz de hábitos, comportamentos e hábitos culturais dentro da sociedade na qual vive.
A socialização trabalha com a mudança de uma realidade a partir de um determinado concito intelectual que possa alterar os padrões sociais de um determinado grupo de pessoas.
O sistema penitenciário brasileiro não recupera ninguém. Longe disso. O sistema penitenciário brasileiro é uma verdadeira fabrica de deterioração dos conceitos sociais de qualquer pessoa. O sistema penitenciário brasileiro é um deposito de pessoas que potencializa a volta dos detentos a praticas de crimes.
Em alguns casos, um detento tem sim chances de recuperação. Sim leitor (a). Não podemos nos guiar por convicções extremas. Em casos específicos, os detentos tem sim uma total chance de recuperação e da volta a sociedade.
Sendo assim. Sou favorável a projetos de socialização em determinados casos. Os presos com chances de recuperação, devem sim passa por projetos de socialização, para uma volta segura a sociedade.
Questões como essas não devem ser ponderadas por quaisquer convicções extremas. Detentos com chances realmente comprovadas de recuperação, devem sim socializados.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal G1 da Rede Globo.
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