O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), passou o final de semana em São Paulo em encontros articulados pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, que pretende lançá-lo candidato à Presidência da República.
Em todas as reuniões, segundo o blog apurou, Pacheco diz que está cedo para falar de 2022, mas também não descartou de maneira peremptória se candidatar como um nome da chamada terceira via. Ele também afirmou que não dará prosseguimento ao pedido de impeachment apresentado pelo presidente Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Também questionado sobre a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (sem partido) para uma vaga no STF, Pacheco afirmou que aguarda a sabatina de Augusto Aras, na terça-feira (24), para aí decidir quando será agendada a do ex-advogado-geral da União - na realidade, a situação de Mendonça ficou ainda mais complicada com o pedido de impeachment de Moraes, e Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ e aliado de Pacheco, resiste a marcar uma data.
Na sexta-feira (20), Pacheco se encontrou na Associação Comercial, no centro de São Paulo, com diplomatas de 20 países —16 deles eram os próprios cônsules. Falou sobre a situação do país e tentou passar uma imagem de ponderação diante da crise institucional.
No dia seguinte, foi a vez de Pacheco se encontrar no restaurante Cantaloup, para um almoço, com cerca de advogados, entre os quais conhecidos criminalistas como Alberto Toron, Pierpaolo Bottini e Antonio Claudio Mariz de Oliveira.
"Neste momento, não estou me apresentando", disse Pacheco durante o encontro, destacando que a posição em que se encontra, como presidente do Senado num momento de crise, não permitiria o seu posicionamento como pré-candidato.
Depois, cumpriu outra agenda no Hotel Renaissance, onde se encontrou com médicos da USP, Unifesp e outras universidade de São Paulo para falar das questões relacionadas à pandemia.
Hoje, Pacheco tem uma reunião no Secovi, sindicato do setor imobiliário, ainda na capital paulista. A informação é da Jornalista Julia Dualibi , no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, na tarde desta segunda feira (23).
´Á você que está me lendo eu digo : A politica é a geopolítica que os países adotam para governar seus respectivos territórios. A politica, é a ciência, enquanto direito, utilizada para representatividade de assuntos internos ( politica interna) e assuntos externos ( politica externa). Nos regimes democráticos, os cidadãos elegiveis exercem a atividade politica, através do seu voto e militância, por meio do pensamento critico no sufrágio universal.
A democracia é um regime politico em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente- diretamente através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis. Na democracia, os cidadãos elegiveis, exercem plenamente o poder da governação, por meio do voto, do pensamento critico e intelectual, no pleno direito democrático por meio do sufrágio universal.
O centrismo na política, dentre os conceitos de direita e esquerda, é uma posição de quem se encontra no centro no espectro ideológico. Durante muito tempo, a literatura apontou apenas a direita e a esquerda no espectro político.
Contudo, dentre o conceito de direita e esquerda, existe a visão centrista, sendo utilizada por moderados. Segundo a literatura cientifica, muitos liberais se encaixam no centro. Os liberais do centro defendem pontos de vista considerados de esquerda pela direita tradicional e também defendem pontos de vista considerados de direita pela esquerda tradicional.
Na literatura cientifica, um partido do centro, nem é nem capitalista extremado e nem socialista radical. A literatura cientifica apontam que os centristas mais tradicionais, enxergam a necessidade de defender a economia de mercado, mas sem abrir mão de politicas sociais.
De acordo com a literatura tradicional, os centristas apontam que não deve haver extremismos ou intolerância na sociedade.
A centro direita é conhecida como uma direita moderada, dentre os conceitos de direita e esquerda. A centro direita descreve visões que se apoiam no campo moderado da direita, ainda que tenha uma eventualidade com algumas politicas sociais democratas de centro e centro esquerda.
Contudo, a centro direita se baseia no liberalismo econômico. A centro direita defende a organização da economia em linhas individualistas. O liberalismo econômico da centro direita rejeita qualquer intervenção estatal no campo econômico, defendendo que o maior número de decisões econômicas devem ser tomadas pelas empresas e pelo individuo, e não pelo estado ou organizações coletivas.
A Social Democracia é uma corrente politica que apoia intervenções econômicas no estado para promover uma distribuição de renda mais justa. A Social Democracia envolve uma politica de sustentabilidade e bem estar coletivo, que envolve sindicatos e regulação econômica. A Social Democracia defende a sustentabilidade coletiva defendendo o representatividade coletiva .
A Social Democracia é uma corrente de centro esquerda, que acredita no bem estar social e na sustentabilidade, sem quaisquer politicas radicais de direita ou esquerda. A Social Democracia defende o bem estar coletivo, dentro de uma politica de sustentabilidade.
Contudo, os adeptos da Social Democracia, rejeitam qualquer radicalismo contra a ordem democrática. Os adeptos da Social Democracia acreditam no bem estar coletivo dentro da economia e do estado de direito.
Desde 2014, partidos de centro e centro esquerda, vem sendo desmoralizados pela Operação Lava Jato em escândalos de corrupção.
A desmoralização dos partidos de centro e centro esquerda, acabou abrindo caminho para que Jair Bolsonaro fosse alçado a condição de outsider nas eleições de 2018.
Contudo, o agravamento da pandemia no Brasil, acabou alterando o cenário político. Já nas eleições municipais em 2020, os eleitores abandoaram os candidatos outsiders, votando de maneira pragmática em administradores que entregaram resultados práticos no combate a pandemia do novo corona vírus.
Ainda restam pelo menos 01 e 02 meses até as eleições de 2022. O cenário politico do momento, talvez mude, caso o Brasil retome a economia e o emprego.
Os efeitos econômicos, frutos do agravamento da pandemia antes do avanço da vacinação no Brasil, estão desgastando o presidente Jair Bolsonaro em 2021.
Os danos econômicos, fruto do agravamento agudo da pandemia, somados ao extremismo insanos do presidente Jair Bolsonaro contra as instituições democráticas, estão isolando o atual mandatário brasileiro em 2021.
Contudo, na politica tudo muda a todo o momento. Mas, no atual cenário, o senso critico dos eleitores está mais agudo com á trágica marca de 575 mil brasileiros mortos pelo novo corona vírus.
O senador Rodrigo Pacheco, talvez tenha essa mesma leitura do atual cenário politico em 2021. Contudo, ainda é cedo para prevermos o cenário político nas eleições de 2022.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Blog da Jornalista Julia Duailibi, no Portal G1 da Rede Globo.
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