terça-feira, 24 de agosto de 2021

O direito sagrados dos trabalhadores.

 A greve de funcionários das linhas 11 - Coral, 12 - Safira e 13 - Jade da CPTM na manhã desta terça-feira (24) fez a prefeitura de São Paulo suspender o rodízio de veículos e acionar o sistema Paese, que oferece transporte alternativo durante período de emergência.

O Metrô afirma que reforçou a operação da Linha 3-Vermelha com mais trens e liberou a integração gratuita nas estações Itaquera e Tatuapé. Demais linhas do Metrô operam normalmente.

Até as 8h54 da manhã, a situação nas linhas do trem era a seguinte:

Linha 7 - Rubi: operação normal

Linha 8 - Diamante: operação normal

Linha 9 - Esmeralda: operação normal

Linha 10 - Turquesa: operação normal

Linha 11 - Coral: operação parcial

Linha 12 - Safira: paralisada

Linha 13 - Jade: paralisada

Por causa da greve, a SPTrans acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) desde 4h entre as estações Jd. Romano e Tatuapé.

Por volta das 6h30, na Estação Itaim Paulista, Dona Maria Antônia tentava descobrir formas de chegar até a região da Mooca.

Após mais de 12 meses em casa por conta da pandemia, ela conseguiu um emprego e começaria trabalhar nesta manhã.

"Tem um ano e meio desempregada. Quando meio mundo se virou para arrumar uma coisa para mim, não dá pra chegar", afirma.

"Os ônibus sempre ficam aqui. Estou há um ano e meio desempregada. Arrumei um serviço para ver hoje, mas estou aqui. Não tem trem, não tem ônibus, não tem nada", complementa.

Segundo o presidente da CPTM, Pedro Moro, os ônibus da operação Paese foram acionados para minimizar o impacto da paralisação, mas não conseguem atender a demanda de passageiros e prestar o serviço na mesma velocidade.

"Um trem da CPTM comporta cerca de 2, 2 mil pessoas. Um ônibus transporta 60. Então, para você atender toda a demanda, não há ônibus suficiente. Nós solicitamos todos os ônibus que pudemos, por que é uma frota reserva da companhia para poder atender, mas infelizmente não dá conta de todo o movimento", afirmou.

Proposta de reajuste

O sindicato que representa as linhas 11- Coral, 12 - Safira e 13 - Jade pedem reposição da inflação e retroativo pago em agosto e setembro. A CPTM oferece reajuste de 4% em agosto de 2021 e 6% em janeiro de 2022, com parcelamento do retroativo a partir de fevereiro de 2022.

O secretário-geral do sindicato, Múcio Alexandre Bracarense, afirma que a categoria tenta negociar há dois anos, e relata o descaso e desrespeito nas tratativas com a empresa.

Segundo ele, o sindicato foi chamado pelo secretário de Transportes para uma conversa e, após mais de duas horas de espera, o encontro foi cancelado.

Ele também afirma o governo tenta mudar a narrativa da greve para colocar a população contra. Bracarense diz que a categoria não pleiteia aumento mas, sim, um reajuste. "Ninguém está falando em aumento. Estamos falando em reajuste", diz.

Ainda de acordo com o secretário-geral, 65 a 70% [dos trabalhadores] ganham em torno de R$ 3,5 mil.

"Existe um reajuste que tem que ser retroativo a março do ano passado e a março deste ano. Que isso não seja feito em dez parcelas. (...) Queremos que o governo nos faça uma proposta realmente possível de ser aceita. Pague um retroativo em agosto e outro em setembro".

Paralisação e liminar

Juntas, as três linhas atendem a 560 mil passageiros por dia útil. A paralisação, decidida após assembleia na noite desta segunda-feira (23), é por tempo indeterminado.

Em decisão liminar feita a pedido da CPTM, o desembargador Rafael E. Pugliese Ribeiro determinou que os grevistas mantenham pelo menos 70% dos trens funcionando e dos funcionários trabalhando nos horários de pico.

A exigência vale para os períodos das 5h às 9h e das 17h às 20h. No restante do dia, os grevistas devem manter em funcionamento, pelo menos, 50% dos trens.

A última greve de funcionários da CPTM aconteceu em 15 de julho e afetou quatro linhas: 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa.

Metrô, ônibus e rodízio

A prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos - placa com final 3 ou 4. A prefeitura também informou que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai implementar medidas operacionais para "melhorar a fluidez de ruas e avenidas".

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) informou que haverá suporte à CPTM, com reforço de suas linhas intermunicipais para atender passageiros dos trens nos corredores afetados.

Já a SPTrans informou que o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foi acionado a partir das 4h desta terça a pedido da CPTM, entre as estações Jd. Romano e Tatuapé.

Para garantir o deslocamento dos usuários e atender o trecho entre as duas estações será implantada a linha especial com 12 veículos.

Para garantir o deslocamento dos usuários e atender o trecho entre as duas estações será implantada a linha especial com 12 veículos.

Os veículos seguirão pelas seguintes vias:

Sentido Jd. Romano

Estação Tatuapé, Rua Catiguá, Rua Henrique Sertório, Rua Jacirendi, Av. Condessa Elizabeth de Robiano, Av. Gabriela Mistral, Rua Dr. Assis Ribeiro, Rua Eng. José Cruz de Oliveira, Rua João José Rodrigues, Av. São Miguel, Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, Av. Marechal Tito, Praça José Caldini, R. Miguel Ângelo Lapena, Praça Getúlio Vargas Filho, Rua Arlindo Colaço, Av. Dr. José Artur da Nova, Rua Santa Rosa de Lima, Rua Paranacity, Rua Ascenso Fernandes, Rua Conceição do Almeida, Rua São Gonçalo do rio das Pedras, Rua Carlo Bibiena, Rua Erva de Santa Luzia, Av. Estrela da Noite, Rua Cordão de São Francisco, Estrada da Biacica, Rua Cordão de São Francisco, Rua Domingos Fernandes Nobre, Rua Jerônimo Maranhão, Av. Diogo da Costa Tavares.

Sentido Tatuapé

Est. Jardim Romano, Av. Diego da Costa Tavares, R. Jerônimo Maranhão, R. Domingos Fernandes Nobre, R. Bernardo de Chaves Cabral, R. Maué-Guaçu, R. Cordão de São Francisco, Av. Estrela da Noite, R. Erva de Santa Luzia, R. Carlo Bibiena, R. São Gonçalo do rio das Pedras, R. Adriano Seabra, R. Ascenso Fernandes, R. Paranacity, R. Dr. José Artur da Nova, R. Salvador Medeiros, Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, Av. São Miguel, Rua João José Rodrigues, Rua Eng. José Cruz de Oliveira, Rua Fidelis Mota, Rua Eng. José Cruz de Oliveira, Rua Dr. Assis Ribeiro, Av. Gabriela Mistral, Rua Mario de Castro, Rua Carlos Meira, Rua Rodovalho Junior, R. Ver. Cid Galvão da Silva, Av. Airton Pretini, Rua Gonçalo bastos, Rua Aiama, Rua Melo Peixoto, Rua Catiguá. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta terça feira (24).


Á você que está me lendo eu digo : O capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua operação com fins lucrativos. As características do capitalismo incluem, além da propriedade privada, a acumulação de capital, o trabalho assalariado, a troca voluntária, além de um sistema de preços e mercados competitivos.

Em uma economia de mercado, a tomada de decisão e o investimento, são determinados pelos proprietários dos fatores de produção nos mercados financeiros de capitais, enquanto os preços e a distribuição de bens são determinados principalmente pela concorrência de mercado. Segundo minhas  leituras no livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann 

A consolidação das leis do trabalho (CLT), é um lei no Brasil referente ao direito do trabalho e ao direito processual do trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei n.º 5 452, de 1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, entre 1937 e 1945, unificando toda legislação trabalhista e existente no Brasil. Alguns afirmam que a CLT foi fortemente inspirada na Carta del Lavoro do governo fascista de Benito Mussolini na Itália, enquanto outros consideram isso como uma mistificação, visto que a CLT surgiu de amplas reivindicações dos setores progressistas da sociedade brasileira e das organizações de trabalhadores, é bem mais complexa e maior que a Carta del Lavoro. segundo as informações do site oficial da Presidência da República do  Ministério da Casa Civil.

O empregado nos termos da CLT é chamado celetista (em contraste com o regime estatutário), segundo as informações do site oficial da Presidência da República do  Ministério da Casa Civil.

Bom leitor (a). Antes de mais nada, vejamos o que diz a Constituição.  A Constituição afirma que é assegurado o direito de greve , competindo aos trabalhadores, decidir sobre a oportunidade de exercer seu direito de greve e sobre os interesses que devem por meio dele defender.

A Constituição também diz que frustrada a negociação, ou verificada a impossibilidade dse recursos jurídicos, será faculdada e cessação coletiva do Trabalho.

A Constituição também diz que caberá a entidade sindical correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 48 horas, da paralisação.

A Constituição também diz que caberá a entidade sindical correspondente, convocar na forma do seu estatuto, assembleia geral que definirá as reinvindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços. Sim leitor (a). Essas são algumas da informações sobre o direito a greve aos trabalhadores, que é assegurado pela Constituição Federal do Brasil. As informações são do meu livro sobre a Constituição Federal, do autor Guilherme Pena de Moraes.

Caro (a) leitor (a). Dou a você todo o direito de não concordar com este blogueiro  e jornalista que vos fala na manhã desta terça  feira. Sim leitor (a). Eu respeito a pluralidade de opiniões, sendo assim eu respeito quem não pense como eu.

Em um capitalismo, aonde poucos são os donos dos meios de produção, os trabalhadores assalariados são o elo mais frágil. Sim leitor (a). Em um capitalismo com propriedade privada, as tomadas de decisão e o investimento financeiro, são determinando pelos poucos que são os proprietários dos meios de produção.

Sim leitor (a). Eu sei que as greves nos causam muito transtornos no nosso dia a dia. Eu tenho plena consciência de que as greves causam transtorno aos que dependem do transporte público.

Direitos que todos nós temos hoje leitor (a), como aposentadoria, férias, 13o salário, limite de jornada de trabalho, descanso  aos finais de semana, piso de remuneração, proibição do trabalho infantil e licença maternidade, somente foram conquistados através da greve e da luta dos trabalhadores em gerações ao longo da história.

Sendo assim leitor (a). Greve não é coisa de vagabundo. Ao contrário. Greve é feita por trabalhadores que tem sabem seu valor e tem consciência para lutar por seus direitos. Foi graças as lutas históricas dos trabalhadores, que nós temos os direitos que temos hoje.

Os direitos dos trabalhadores são sagrados em uma economia capitalista. Sim leitor (a). Os direitos dos trabalhadores são absolutamente sagrados em uma economia capitalista, em que as decisões se baseiam na propriedade privada dos meios de produção.

São os trabalhadores que geram as riquezas que alimentam a economia capitalista da propriedade privada. Sim leitor (a). Somos nós trabalhadores quem geramos as riquezas que fazem a economia de mercado funcionar.

Em um capitalismo que se baseia na propriedade privada da economia, as greves são a forma em que os trabalhadores tem para lutar por seus direitos. Os direitos dos trabalhadores são sagrados. Pois somos nós trabalhadores, com nossa força de trabalho, quem geramos as riquezas que alimentam a roda da economia de mercado.

E assim caminha a humanidade.

Imagens : Portal G1 da Rede Globo. 







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