terça-feira, 21 de setembro de 2021

Pessoas que fazem a diferença.

 A atendente Eliene Meneses tem deficiência física em decorrência de uma poliomielite adquirida ainda na infância. Hoje, mãe de dois filhos, ela acredita que manter a autoestima elevada é um desafio que pode ser conquistado com a realização profissional e pessoal, por meio da aceitação.

Nesta terça-feira, 21 de setembro, é celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Nesta data que objetiva conscientizar a sociedade sobre a inclusão necessária ao público, o g1 ouviu relatos sobre a autoestima de mulheres com deficiência.

"Me amo como sou. Mulher com deficiência imagina que não pode ter um filho, não pode fazer algumas coisas... Mas sou realizada profissionalmente, como mãe e como mulher. Às vezes sinto que queria ter um corpo que não tivesse nenhuma sequela, mas ao mesmo tempo sou satisfeita com meu corpo. Somos únicas", comenta.

Eliene também acredita que a própria sociedade enxerga a mulher com deficiência como alguém que necessariamente tem a autoestima prejudicada. Em contrapartida, pequenas ações diárias de respeito podem mostrar o contrário.

"Quando estou numa parada de ônibus, por exemplo, que o motorista abre a porta, desce o elevador com todo carisma e educação que as pessoas devem ter, isso deixa minha autoestima lá em cima. Acho que, acima de qualquer coisa, devemos ter respeito um pelo outro", diz.

A ginecologista e sexóloga Wanicleide Leite explica que a autoestima feminina envolve várias questões percebidas ainda na infância. No caso das mulheres com deficiência, o principal fator que influencia a autoestima é a validação das pessoas próximas.

"Quando as pessoas tendem a não validar as pequenas coisas que crianças com deficiência fazem, a duvidar da própria capacidade... Tudo isso vai sendo trazido para o interior da pessoa e provoca diferenças na vida adulta. O processo da rejeição é o que mais contribui para uma autoestima baixa, e por outro lado a validação da aceitação é o que contribui para uma autoestima elevada", explica.

Wanicleide, além de ser especialista no assunto, tem uma filha com deficiência. Ela afirma que o comportamento social também pode fazer com que as mulheres com deficiência tenham uma baixa autoestima.

"Às vezes o que mais provoca a rejeição de uma pessoa com deficiência são os olhares, com sensação de desprezo ou pena, o que não deveria existir. A sociedade ainda está se preparando para receber uma pessoa com deficiência de forma natural, dando pra ela a acessibilidade necessária", diz.

Por fim, Wanicleide afirma que as mulheres devem focar nos pontos positivos de suas personalidades para dar início ao processo de aceitação. Pois a autoestima não está necessariamente relacionada apenas com a beleza, mas sim com a forma como a própria mulher se sente sobre si mesma.

"Pense: não existe outra igual a você. Se você tem alguma limitação, tem outras coisas que podem ser exploradas. Não foque na limitação, foque no que você tem de mais positivo, de mais importante em você, como a inteligência e outras habilidades", finaliza. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta terça feira (21).


Á você que está me lendo eu digo : A pessoa com deficiência é uma pessoa que tem um impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, no qual a interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Segundo as informações do site guia de rodas.

Sim leitor (a). Este que vos fala, também é uma pessoa com deficiência. Mesmo com deficiência intelectual, durante 04 anos e meio, entre Agosto de 2012 á Dezembro de 2016, eu cursei Comunicação Social - com habilitação em Jornalismo - com colegas nenhum tipo de deficiência.

Sim leitor (a). Eu conclui a graduação em 22 de Dezembro de 2016 - com o Trabalho de conclusão de curso - sobre a inserção dos portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho.

Devemos eleger governantes que tenham compromisso com a igualdade e a diversidade na sociedade. Igualdade e diversidade, são os pilares de uma sociedade civilizada e verdadeiramente democrática.

Tenho um profundo respeito pelas lutas das pessoas com deficiência. Eu lutei muito para cursas uma graduação em uma turma de colegas sem deficiência. Senti na pela o quanto é árdua a luta de uma pessoa com deficiência.

Por isso é fundamental nós elegermos  governantes que tenham compromisso com a igualdade a diversidade. Durante o meu trabalho de conclusão de curso nos sétimos e oitavos semestres na universidade, eu pude pesquisar sobre o quanto são árduas as lutas das pessoas com deficiência no Brasil.

Todos nós cidadãos (ãs) devemos ser tratados como iguais. Sem diferenças. Por isso é fundamental que tenhamos governantes comprometidos com plena cidadania entre todos os nativos de qualquer pais no mundo. Incluindo o Brasil.

Minha homenagem as pessoas com deficiência.

E assim caminha a humanidade. 

Imagens : Portal G1 da Rede Globo. 





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