sexta-feira, 1 de outubro de 2021

As incertezas na economia brasileira.

 Desemprego e inflação formam uma combinação corrosiva para a renda dos trabalhadores formais. Há 12 meses as negociações salariais entre empresas ou sindicatos patronais com sindicatos de trabalhadores não registram aumento mediano real. Em agosto, o reajuste mediano ficou 1,4 ponto porcentual abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizado como baliza para as negociações salariais.

De acordo com o Salariômetro, boletim mensal da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São Paulo que avalia convenções e acordos coletivos registrados no Ministério da Economia, apenas 9,5% das negociações em agosto foram concluídas com ganhos reais para os trabalhadores. A grande maioria dos empregados do País teve perda real de rendimento.

Desde setembro do ano passado, o reajuste mediano negociado nas convenções (entre sindicatos de empregadores e de empregados) e acordos (entre empresa e sindicato de trabalhadores) coletivos tem sido igual ou menor do que a inflação. A diferença de 1,4 ponto entre inflação e reajuste registrada em agosto é a maior do período.

De 11 atividades em que houve negociações coletivas em agosto, os empregados de apenas uma – comércio atacadista e varejista – conseguiram pelo menos repor a inflação passada. Os trabalhadores do setor de refeições coletivas tiveram a maior perda real.

Nas negociações coletivas concluídas neste ano até agosto, aumentos reais, com correções anuais superiores à inflação acumulada nos 12 meses até o mês do acerto, foram obtidos por trabalhadores de apenas duas das 48 atividades listadas pelo Salariômetro. Mas, nessas atividades, foram concluídas apenas 33 negociações nos oito primeiros meses do ano, período que registra nada menos do que 9.862 convenções e acordos coletivos.

As famílias precisam recompor sua renda, mas o aumento do custo da folha de pagamento em período de vendas e produção incertas pode afetar as finanças das empresas empregadoras. É o quadro atual.

A persistência da inflação alta, que analistas privados projetam em mais de 8% neste ano, do desemprego elevado e de um ritmo declinante de expansão da economia devem manter o cenário desfavorável para os salários reais. A informação é do Jornal Estado de São Paulo, na manhã desta sexta feira (01).


Á você que está me lendo eu digo : A economia são as atividades desenvolvidas pela população, aonde se visa a distribuição, produção e o consumo dos bens e serviços, que são indispensáveis ao bem estar coletivo da população.

A microeconomia é o ramo cientifico que estuda a economia em menor escala. Os estudos microeconômicos lidam com os estudos econômicos analisando questões especificas, como as atividade econômicas das empresas, das famílias e dos indivíduos.

A macroeconomia é o ramo cientifico que estuda a economia em uma escala mais ampla. Os estudos macroeconômicos estudam os fatores que afetam as atividades econômicas de um país, de um estado, e em um estudo mais complexo, a macroeconomia estuda os fatores que afetam a economia mundial.

A inflação se refere ao aumento continuo e generalizado dos preços dos produtos na economia global e nacional. As causas da inflação na economia são a demanda de custos, os custos de produção e matéria prima e a variação do cambio internacional.

A estagflação é uma recessão econômica extremamente aguda. A estagflação é uma situação atípica no funcionamento da economia. O baixo nível da atividade econômica costuma vir acompanhado de uma queda momentânea na inflação devido a diminuição da demanda coletiva.

Caro (a) leitor (a). Na manhã desta quinta feira, o dólar está operando a R$ 5,43 centavos no Brasil. Em relação aos preços dos combustíveis, o Brasil está em parte, refém do mercado internacional.

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização intergovernamental de 13 nações, fundada em 15 de setembro de 1960 em Bagdá pelos cinco membros fundadores (Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela), com sede desde 1965 em Viena, na Áustria.

Em setembro de 2018, os então 14 países membros representavam 44% da produção global de petróleo e 81,5% das reservas de petróleo "comprovadas" do mundo, dando à OPEP uma grande influência nos preços globais de petróleo, previamente determinados pelos chamados agrupamento "Sete Irmãs" de empresas multinacionais de petróleo. A missão da Organização dos Países Produtores de Petróleo é coordenar e unificar as politicas econômicas dos seus países membros no preço do petróleo, a fim de garantir um fornecimento econômico, eficiente e regular do petróleo aos demais países no mundo.

Sim leitor (a). Em relação ao preço do barril de petróleo, o Brasil, assim como os demais países do mundo, estão sujeitos as politicas econômicas dos países membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo.

Entretanto, o Brasil sofre com a alta desvalorização do real frente ao dólar no mercado global. Sim leitor (a). As seguidas turbulências institucionais, vem causando cada mais incertezas na condução da economia brasileira.

A alta desvalorização do real frente ao dólar, causa o aumento excessivo das exportações. E as altas excessivas das exportações, alavancam o custo da matéria prima e os custos de produção no Brasil. E os custos de produção e da matéria prima, acabam sendo repassados aos consumidores.

A desvalorização do real frente ao dólar, também inviabiliza os ganhos reais no salário mínimo no Brasil. O poder de compra do salário mínimo, acaba sendo corroído em alta escala pela excessiva desvalorização do real frente ao dólar no mercado global.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Jornal Estado de São Paulo. 



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