O deputado federal Aécio Neves disse que o PSDB corre o risco de se tornar um “partido nanico” e “isolado” com a candidatura do governador de São Paulo João Doria à Presidência da República para as eleições de 2022.
"A candidatura do Doria atende única e exclusivamente a um projeto local de São Paulo, dando a ele uma posição nessa eleição, mas é um preço muito alto", afirmou o parlamentar em entrevista à Veja .
O ex-presidente nacional da sigla disse que Doria desconhece um sentimento "muito forte na política", o instinto de sobrevivência. De acordo com ele, uma eventual vitória na disputa interna do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, vai permitir o surgimento de uma terceira via com "musculatura" e potencial para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um possível cenário para 2022.
Na ocasião, Aécio disse que as prévias marcadas para novembro serão decisivas para o futuro do partido , já que será o momento em que os integrantes decidirão o nome que vão lançar para a disputa da Presidência. "Como eu acho que só cabe uma terceira via, é o Eduardo, sem dúvida alguma. É ele quem tem maior capacidade de agregar forças, tanto internas quanto externas", defendeu.
O deputado afirmou, ainda, que vê o partido "caminhando para tomar decisão a favor" de Leite, por ele ser mais "conciliatório" que Doria.
No último dia 1º, o líder do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, vereador Xexéu Tripoli, declarou nesta sexta-feira apoio ao governador gaúcho .
Apesar de o diretório paulista ter formalizado apoio a Doria, os ex-presidentes do partido no estado Pedro Tobias e Antonio Carlos Panunnzio também declaram voto em Leite. Os dois são aliados do ex-governador Geraldo Alckmin. Paulo Serra, prefeito de Santo André, município do ABC paulista, é outro nome do PSDB local que defende a escolha do gaúcho.
A disputa das prévias está acirrada. Sete estados (MG, RS, PR, BA, CE, AL e AP) declaram apoio a Leite e cinco diretórios fecharam com Doria (SP, PA, DF, AC e TO). A informação é do Portal IG, na manhã desta segunda feira (11).
Á você que está me lendo eu digo : A ciência politica aponta, que dentre os conceitos de direita e esquerda, existe o centro, a visão centrista. O centrismo se baseia dentre os conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os adeptos do centrismo, não são capitalistas extremados e nem totalmente socialistas. Os centristas são conhecidos por defenderem a economia de mercado, mas sem esquecer do lado social. Os centristas são conhecidos por serem pessoas conciliadoras e tolerantes no espectro político. Os centristas, na sua essência, também têm características sociais democratas na sua forma de governo.
A centro direita, também conhecida como direita moderada, descreve visões políticas apoiadas nos conceitos da hierarquia social da direita, mas em tese, mais próxima ao centro no espectro político, no espectro político mais moderado do que em variantes radicais da extrema direita. O liberalismo econômico ou liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas. O liberalismo econômico é a característica de uma direita moderada, a chamada centro direita. Segundo a literatura do meu livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann
Posso estar errado leitor (a). Não sou cientista político. Como eu sempre digo. Bem longe disso. Minha única formação acadêmica é um curso de Jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM). No Brasil pós Lava Jato, as tendências políticas que eu mencionei nos parágrafos acima, me parecem ser as tendências políticas no Brasil, desde o início da Operação Lava Jato em 2014.
O PSDB manteve sua força no ambito municipal. O PSDB conseguiu eleger 521 prefeitos nas eleições de 2020. Contudo, o discurso centrista dos tucanos se tornou uma autopsia.
De acordo com matéria da Revista Veja em 22 de Maio de 2018 as 20:53 hs, os ex governadores tucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra e Beto Richa, haviam sido apanhados em escândalos de corrupção. A matéria de Revista Veja ainda cita o o então deputado tucano Fernando Capez e o então ministro das relações exteriores do governo Michel Temer Aloysio Nunes.
A corrupção no alto tucanato, tornou o discurso tucano sobre a ética na política, uma verdadeira autopsia. Aliás leitor (a). A corrupção no ninho tucano, fez o PSDB migrar do centro para a centro direita na política.
A corrupção no ninho tucano, somada a autocritica que jamais veio, tornou o PSDB um partido nanico nas eleições de 2018.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal IG.
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