segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Os litígios da esquerda.

 O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) minimizou os ataques que sofreu após discursar na Avenida Paulista no ato que pedia o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, no sábado, 2. Ele era o único já declarado pré-candidato ao pleito de 2022 presente no evento, articulado por nove partidos.

"Não vamos dar importância ao que aconteceu ontem. Nosso inimigo é o Bolsonaro. Precisamos proteger nossa democracia. Nós vamos precisar de todo mundo", afirmou em coletiva no período da tarde deste domingo, 3.

Ciro propôs à militância que não dê relevância ao que 'não tem centralidade'. "As diferenças com o PT serão cada vez mais profundas e insuperáveis, mas proponho à militância (do PDT) uma ampla trégua", disse.

Ele comparou a situação do sábado com a participação no protesto promovido pelo Movimento Brasil Livre (MBL), no dia 12 de setembro: "Precisamos da mobilização de todos. Foi com esse espírito que aceitei o convite do MBL. Não superamos nossas diferenças e não fomos tomar cerveja depois do ato."

Depois da participação no ato, o carro em que estavam Gomes e o presidente nacional do PDT, Antonio Lupi, foi atingido por garrafas e pedaços de pau.

Segundo Lupi, os autores do ataque eram militantes com camisas do Partido dos Trabalhadores (PT). Nas redes sociais, ainda no sábado, ele classificou a tentativa de agressão como "infantil, anti-democrática e perigosa". "Fui ministro de Lula e Dilma, mas tenho o direito de construir uma alternativa com Ciro Gomes", escreveu.

Antes, na Paulista, o discurso do ex-governador cearense foi recebido com vaias e aplausos, além de gritos de "Lula" e arremesso de objetos.

Em cima do trio elétrico que também recebeu Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (Psol), Gomes disse: "O povo brasileiro é muito maior que o fascismo de vermelho ou de verde e amarelo."

Antes, o pedetista havia sido criticado na fala das lideranças do Partido da Causa Operária (PCO), também organizador do protesto.

Outros candidatos da última eleição presidencial, como Guilherme Boulos e Marina Silva (Rede), manifestaram repúdio aos ataques e prestaram solidariedade a Gomes.

Outros políticos, como o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, também fizeram declarações.

Carta assinada pelos presidentes de entidades sindicais também criticou a hostilidade. A informação é do Jornal Estado de São Paulo, na manhã desta segunda feira (04).


Á você que está me lendo eu digo : A social-democracia é uma ideologia política que apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista, e uma política envolvendo Estado de bem-estar social, sindicatos e regulação econômica, assim promovendo uma distribuição de renda mais igualitária e um compromisso para com a democracia representativa. É uma ideologia política originalmente de centro-esquerda, surgida no fim do século  19 dentre os partidários de Ferdinand Lassalle, que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista deveria ocorrer sem uma revolução, mas sim, em oposição à ortodoxia marxista, por meio de uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário. Isso segundo as explicações do sociólogo e professor Cesar Portantiolo Maia, quando eu estava no quarto período do curso de Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

A Social Democracia é o espectro politico base dos maiores partidos de  esquerda no Brasil. O PT elegeu 2665 vereadores nas eleições municipais em 2020. O PSB elegeu 3029 vereadores nas eleições municipais em 2020. Já o PDT elegeu 3441 vereadores nas eleições de 2020.

A Social Democracia é o espectro politico base de PT, PDT e PSB, que são os maiores partidos do campo progressista no Brasil. A  esquerda mostrou sua força nas eleições legislativas nas eleições de 2020.

O PT, por exemplo, conta com uma bancada de 53 deputados federais e 85 deputados estaduais. Já o PSB, conta com uma bancada de 70 deputados estaduais.

A esquerda tem sua força nas bancadas legislativas. Entretanto, os partidos de esquerda estão em claro estado de divergência entre si. Ainda assim. A esquerda tem muita força nas bancadas parlamentares.

Mesmo em clara divisão, a esquerda ainda tem grande mobilização nas bancadas parlamentares. PT, PSB e PDT, contam com bancadas expressivas nos legislativos brasileiros..

E assim caminha a humanidade. 

Imagens  : Jornal Estado de São Paulo. 





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