sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Os mesmos erros de Jair Bolsonaro.

 A reprovação do governo Jair Bolsonaro segue alta, com 53% de rejeição, segundo levantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta sexta-feira, 17. O percentual é o mesmo da pesquisa anterior, realizada em setembro, e é considerado o pior índice de avaliação desde que Bolsonaro assumiu a presidência em 2019.

Ainda de acordo com o levantamento, apenas 22% da população consideram o governo como ótimo ou bom.

Veja os números:

Ótimo/bom: 22%

Regular: 24%

Ruim/péssimo: 53%

Não sabe: 1%

A pesquisa, cuja margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, ouviu 3.666 pessoas entre os dias 13 a 16 de dezembro em 191 municípios do Brasil.

Recortes

A pesquisa Datafolha detalhou ainda recortes do público ouvido pelo levantamento.

O governo Bolsonaro tem os maiores índices de reprovação entre homossexuais e bissexuais (75%), estudantes (73%), jovens de 16 a 24 anos (59%), moradores do Nordeste (58%), entre os que ganham até dois salários mínimos (51%), entre os que ganham mais de 10 salários mínimos (48%) e moradores da região Sul (44%).

Já entre os números de aprovação, a gestão Bolsonaro é mais bem avaliada entre os empresários (50%) e evangélicos (32%), os que ganham até dois salários mínimos (17%), os desempregados (16%) e os que têm entre 16 e 24 anos (13%). A informação é do Portal Terra, na manhã desta sexta feira (17).


Á você que está me lendo eu digo :  O Presidente da República é autoridade máxima do Executivo Nacional de um Estado Soberano cujo estatuto é uma República. Tal como chefe  de estado das monarquias, o Presidente da República representa o Estado. Contudo, os poderes específicos que detém o modo como um cidadão se torna presidente variam bastante consoante o sistema institucional de cada país. Em grande parte dos países, o Presidente da República utiliza uma faixa presidencial como distintivo do cargo.
O Presidente da Republica Federativa do Brasil é o sistema presidencialista do Brasil. O Presidente da República Federativa do Brasil escolhe livremente seus auxiliares diretos , seus ministros de estado, sem qualquer interferência do congresso nacional. De acordo com a revista estadunidense Newsweek, o Presidente da República Federativa do Brasil é considerado o mandatário mais poderoso da América Latina, devido a potencia econômica do Brasil no continente.
O populismo é um conjunto de práticas que justificam em um apelo ao "povo", normalmente contrapondo este grupo á uma elite. No populismo tradicional, o "apelo ao povo", sempre é colocado no centro das discussões, impendentemente da viabilidade do tema em questão na pauta de discussão.
A extrema direita é a politica mais a direita do espectro direita- esquerda na literatura cientifica. A extrema direita é ligada ao ligada a politicas antidemocráticas, como o fascismo, nazismo, a direita alternativa e a supremacia branca.
A extrema direita defende politicas discriminatórias contra grupos mais vulneráveis na sociedade. A extrema direita defende a opressão dos grupos mais vulneráveis na sociedade, por meio de atitudes como racismo e a xenofobia, se baseando na alegada inferioridade dos grupos vulneráveis na hierarquia social.
O bolsonarismo é um fenômeno da extrema direita no Brasil. O bolsonarismo virou uma febre no Brasil com a ascensão e a popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente na sua campanha presidencial nas eleições de 2018.
O petismo  entrou em crise no Brasil durante o governo da ex presidente Dilma Rouseff (PT), especialmente com crise politica e econômica no Brasil após as eleições presidenciais de 2014. A crise do petismo fortaleceu a ideologia bolsonarista e a direita radical no Brasil.
O bolsonarismo prega a defesa da família, do conservadorismo, do autoritarismo e da opressão dos grupos mais vulneráveis para manter a hierarquia social no Brasil. O bolsonarimso não aceita as opiniões contrarias a sua ideologia política. O bolsonarismo prega a rejeição aos direitos humanos, fazendo apologia aos métodos de tortura  e defendendo a destruição das estruturas democráticas.
O bolsonarismo se fortaleceu pelo moralismo exagerado no Brasil na crise politica econômica pós eleição presidencial de 2014. Contudo, o bolsonarismo não entregou resultados práticos na condução do país.
Caro (a) leitor (a). Você, que me acompanha desde o inicio do blog, em Setembro de 2018, já cansou de ler postagens aonde eu comento o perfil do (a)  eleitor (a) que votou em Jair Bolsonaro em 2018.
Sim leitor (a). Você, que me acompanha desde o inicio do blog, em Setembro de 2018, já leu postagens aonde eu abordo o perfil extremamente critico do (a) eleitor (a) que votou em Jair Bolsonaro em 2018.
Sim leitor (a). Em outras postagens que você já leu, eu já havia dito que o (a) eleitor (a) que votou em Jair Bolsonaro, esperava resultados práticos na retomada da economia e dos empregos no Brasil.
Sim leitor (a). Em, outras postagens que você já leu, eu já havia dito que o eleitor (a) que votou em Jair Bolsonaro, esperava resultados práticos na solução da crise econômica, que assola o Brasil desde 2014.
O eleitor (a) que votou em Jair Bolsonaro, não necessariamente concorda como o extremismo doentio do atual mandatário brasileiro. Os (as) eleitores (as) que votaram em Jair Bolsonaro em 2018, apenas esperavam a retomada da economia e dos empregos no Brasil, e não necessariamente a sua posse em Janeiro de 2019.
Além disso, Jair Bolsonaro causa repugnância na opinião pública, devido a sua total falta de compaixão com as vidas dos brasileiros ceifadas durante o agravamento da pandemia. Foi exatamente essa falta de compaixão, que arruinou os planos de reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
A péssima gestão da pandemia, foi a ruina de Donald Trump perante a maioria dos norte americanos na ultima eleição presidencial. Contudo, contaminado pelo extremismo da sua ala mais radical, Jair Bolsonaro insiste em cometer os mesmos erros que levam a alta rejeição de seu governo.
Contudo, Jair Bolsonaro não se dá conta do seguinte. Na vida, e principalmente em uma democracia, á única coisa realmente certa, é a própria necessidade da mudança, necessidade de mudança muitas vezes bastante drástica.
No atual momento, Jair Bolsonaro ve seu governo ser cada vez mais descartado pela maioria do eleitorado. Os eleitores esperavam resultados práticos na gestão da pandemia no Brasil, e não o discurso golpista de Jair Bolsonaro no dia 07 de Setembro.
Os eleitores esperavam resultados práticos na retomada da economia e dos empregos, e não as politicas desumanas  de Jair Bolsonaro contra a população indígena. 
Contaminado pelo golpismo, Jair Bolsonaro não foi capaz de preencher o cheque em branco, que lhe foi dado pelos eleitores em 2018. 
O governo Bolsonaro tem sido uma fabrica de contradições. Jair Bolsonaro foi eleito na onda de um moralismo alucinado na campanha eleitoral em 2018.
Mas, entretanto, o moralismo eleitoral de Jair Bolsonaro, virou pó. A Ministra Rosa Weber, autorizou um inquérito para investigar o próprio Jair Bolsonaro, em uma suposta prevaricação, na compra da vacina indiana Covaxin.
Seus filhos, o senador Flavio Bolsonaro e o deputado Carlos Bolsonaro, estão cada vez mais encrencados no caso das rachadinhas. 
A politica não perdoa erros. E Jair Bolsonaro continua insistindo nos mesmos erros que provocam a descarte do seu governo.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Portal Terra .





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