quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

A dura realidade no Brasil.

 BRASÍLIA - A inflação brasileira em 2021, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ser a terceira mais alta entre as principais economias do mundo, ficando apenas atrás da Argentina e da Turquia, segundo levantamento da economista-chefe Andrea Damico, da Armor Capital, com os dados da plataforma CEIC Data.

O IPCA ficou em dois dígitos em 2021, com alta de 10,06%, o maior aumento desde 2015 (10,67%), e superou em muito o teto da meta de inflação (5,25%) – o centro era de 3,75%. O desvio em relação à banda superior do objetivo a ser perseguido pelo Banco Central foi o maior em quase 20 anos, uma vez que, em 2002, o “estouro” foi de mais de 7 pontos porcentuais.

Alguns países ainda não divulgaram o dado de dezembro e o fechado de 2021. Neles, o levantamento considerou a taxa em 12 meses até novembro do ano passado. É o caso da Argentina, onde a inflação ao consumidor acumulava 51,2% em 12 meses até novembro.

Na Turquia, o índice saltou 36,08% de janeiro a dezembro, um recorde em 20 anos, em meio à intervenção do presidente Recep Tayyip Erdogan no Banco Central do país, com pressão para reduzir juros.

O índice chinês acumulou 1,50% no ano passado. Já a economia americana teve a maior alta de preços desde junho de 1982 (7%), também ultrapassando a meta de 2,0%.

Responsável pelo levantamento, Andrea Damico reconhece o caráter global da alta de preços, com o aumento de commodities (produtos básicos como alimentos, petróleo e minério) e o choque de custos no atacado, em parte explicado pelos problemas na cadeia de suprimentos, espalhando-se para o varejo. Mas argumenta que os sinais de problema vieram antes no Brasil. Enquanto os preços no atacado começaram a subir no mundo em 2021, no País, o salto já era claro no segundo semestre de 2020, turbinado pela alta atípica de dólar e commodities.

Para os economistas do Bradesco, a inflação ao consumidor deve perder força no mundo, mas continuará acima do ritmo de alta dos preços de antes da pandemia, mantendo assim sob pressão os bancos centrais de países emergentes.

Ao apresentar previsão de uma queda de 5,06% para 2,77% na inflação de 2022 contra 2021 em 74 países – excluindo Venezuela e Argentina do grupo –, o Bradesco atribui o alívio ao fato de os preços já terem subido demais e à tendência de maior equilíbrio entre demanda, pressionada pelo aumento dos juros, e oferta, que tende a melhorar com a redução dos gargalos de produção.

Aumento de preços nos países ricos é má notícia para o País

A inflação fechou 2021 em alta em quase todo o mundo. Nos EUA, chegou a 7%, a mais alta em quase 40 anos. Na Zona do Euro, a 5%. E esse resultado nos países ricos não é uma boa notícia para o Brasil e os demais emergentes. Isso porque o remédio tradicional para se combater a inflação é o aumento dos juros. E, se os juros se tornam mais atrativos em países considerados seguros para o investidor colocar seu dinheiro, a tendência é fugir de países considerados mais problemáticos para os investimentos, como o Brasil.

No caso brasileiro, o cenário é ainda mais complicado em 2022 por conta da eleição, que deve deixar o cenário econômico mais turbulento. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA, DE SÃO PAULO. A informação é do Jornal Estado de São Paulo, na manhã desta quinta feira (14).




Á você que está me lendo eu digo : A inflação é o aumento dos preços dos bens e serviços. A inflação implica na diminuição do poder de compra da moeda de qualquer pais no mundo. A inflação é calculada pelos índices de preços nas mercadorias.
O Brasil tem vários índices de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no sistema de metas para a inflação.
A inflação pode ter algumas causas. As pressões pela alta demanda, as pressões de custos, a inércia inflacionária e as expectativas da inflação no centro da meta do Governo.
A inflação gera muitas incertezas na economia, pois desestimula o investimento, prejudicando muito qualquer expectativa de crescimento econômico sustentável. Os preços começam a aumentar de maneira bastante distorcida, que gera varias ineficiências na economia do país. 
Com uma infação muito descontrolada, as empresas e os consumidores acabam perdendo a real noção dos custos de produção da matéria prima para o consumo, o que por sua vez, acaba gerando dificuldades extremas para saber o real preço dos custos de produção da matéria prima, e também gera dificuldades para que o consumidor final avalie o real preço dos produtos no mercado.
A inflação excessivamente alta, que é gerada pelo aumento excessivo dos custos de produção da matéria prima, acaba afetando muito as camadas menos favorecidas da população. A inflação excessivamente alta, acaba causando, por exemplo, as altas excessivas nos preços dos alimentos, o que prejudica as camadas mais pobres, que tem menos acesso aos investimentos, pois tem maior necessidade de consumo.
A inflação excessivamente alta, também aumenta o endividamento público de um país. Com a alta excessiva da inflação, o Banco Central é obrigado a subir as taxas de juros, para compensar os efeitos da inflação e incluir um premio de risco para compensar os efeitos da inflação alta para as empresas e as instituições financeiras do país. Segundo as aulas de economia que eu tive no sétimo período da habilitação em Jornalismo, no curso de Comunicação Social nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM), com o jornalista e mestre Edson Rossi.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, também conhecida como OPEP, é uma organização internacional criada em 1960 na Conferencia de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte devido à ação das sete irmãs. Segundo relatos de um documentário que eu vi na TV Suíça, quando eu estive no país em 2013.
A OPEP foi criada em 14 de Setembro de 1960 como uma forma dos países produtores de Petróleo se fortalecerem diante das potencias econômicas como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Noruega ,França  e Holanda, que exigiam cada vez mais a redução nos preços do Petróleo no mercado. 
Os países membros da OPEP possuem 75% das reservas mundiais de petróleo. Suprem 40% da produção mundial e 60% das exportações mundiais. Graças à OPEP, os países são os mais bem pagos pelo seu petróleo. As reservas mundiais são calculadas em 1.144.000 milhões de barris, Segundo as aulas de economia que eu tive no sétimo período da habilitação em Jornalismo, no curso de Comunicação Social nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM), com o jornalista e mestre Edson Rossi.
Em relação as altas nos combustíveis e no gás de cozinha, o Brasil também está sujeito as politicas econômicas dos países membros da OPEP, com relação ao mercado petrolífero.
Conforme eu já comentei em outras postagens, os países mais ricos, também estão subordinados as politicas econômicas dos países membros da OPEP, em relação ao mercado do Petróleo.
Entretanto, o Brasil sofre com as frequentes turbulências entre os Poderes da República em nivel institucional. As frequentes turbulências internas no Brasil, acaba causando uma desvalorização cada vez mais acelerada da moeda brasileira no mercado internacional.
A desvalorização em alta da moeda brasileira, acaba causando uma alta da inflação interna no país. Por isso é necessária a pacificação interna nas relações entre os poderes institucionais no Brasil.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal Estado de São Paulo. 






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