domingo, 16 de janeiro de 2022

A necessária salvação econômica .

 O crescimento de casos de Covid provocado pela variante ômicron pode se tornar mais um entrave para a atividade econômica global e, consequentemente, para o Brasil.

Os analistas ainda têm dificuldade para mensurar o tamanho do impacto econômico dessa nova onda de casos, mas alertam que ela pode se refletir em mais inflação no mundo e trazer algum prejuízo para a indústria e o setor de serviços, o principal da economia.

A maior preocupação envolvendo a ômicron está relacionada com a facilidade que ela tem se espalhar rapidamente entre a população e afetar as cadeias de produção global. Um cenário já conhecido na fase mais crítica da pandemia. Com o aumento de casos da doença, as linhas de produção foram interrompidas e reduzidas, pressionando os custos em todo o mundo.

"Eu vejo um potencial inflacionário para a ômicron", afirma Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Fibra. "Na China, por exemplo, com a política de 'Covid zero', já houve uma elevação do custo do frete no transporte de mercadorias."

Por ora, no entanto, não se espera uma piora significativa da atividade econômica dado que são setores pontuais que têm sofrido mais com os desdobramentos da doença e não há no radar ondas de fechamentos da economia como em outros momentos da doença.

O que colabora para a manutenção das previsões é o fato de a ômicron ter se mostrado menos letal do que outras variantes, diante da ampla vacinação.

"Há uma limitação para a atividade do ponto de serviços e indústria com a necessidade de afastamento de pessoas" afirma Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências. "Não deve ser algo dramático, mas é mais um risco que pode enfraquecer a atividade no período em que essa situação durar."

Os impactos inflacionários no mundo

No ano passado, com a interrupção das cadeias e produção e disparada dos preços das commodities, a inflação se tornou um problema global, embora a economia brasileira também tenha sofrido por questões locais.

No Brasil, o quadro inflacionário foi turbinado pela desvalorização do real em relação ao dólar, resultado das incertezas fiscais e políticas que afetam o país.

Nos Estados Unidos, por exemplo, os preços ao consumidor subiram 7% em 2021, maior avanço anual em 39 anos.

No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 10,06%, na maior alta desde 2015. O resultado ficou bem acima do teto da meta do governo, que era de 5,25%.

"A gente aprendeu que a pandemia não é desinflacionária. Ela é inflacionária", diz José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do banco Fator. "Qualquer efeito da (ômicron) será para dificultar a melhora das condições das cadeias produtivas. Qualquer dificuldade vai criar uma situação pior."

Na projeção dele, o IPCA deve encerrar este ano em 5,5%, mas a piora da situação sanitária coloca um viés de alta nessa previsão. 

O que dizem os números até agora

Mesmo sem a certeza de qual será o impacto da variante ômicron, o cenário econômico do Brasil já é bastante difícil. Neste ano, o país deve lidar com uma estagnação do PIB, inflação persistente e juros em alta.

Nas projeções dos analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, o IPCA deste ano deve ficar em 5,03%, novamente acima do teto da meta do governo, que é de 5%. A taxa básica de juros (Selic) deve subir a 11,75% ao ano - atualmente, está em 9,25%.

Para o PIB, as previsões são de uma alta de apenas 0,28% - em 2021, os analistas estimam que o Brasil tenha crescido 4,5%.

"(A variante ômicron) Reforça o cenário de estagnação que temos visto desde o segundo semestre do ano passado, mas lembrando que o impacto é de atrasar a retomada em serviços e não entrar em algo mais grave", afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados.

"Certamente (a ômicron) é mais um elemento a contribuir para o cenário de economia estagnada", diz Vale. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã deste domingo (16).




Á você que está me lendo eu digo : A inflação é o aumento dos preços dos bens e serviços. A inflação implica na diminuição do poder de compra da moeda de qualquer pais no mundo. A inflação é calculada pelos índices de preços nas mercadorias.
O Brasil tem vários índices de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no sistema de metas para a inflação.
A inflação pode ter algumas causas. As pressões pela alta demanda, as pressões de custos, a inércia inflacionária e as expectativas da inflação no centro da meta do Governo.
A inflação gera muitas incertezas na economia, pois desestimula o investimento, prejudicando muito qualquer expectativa de crescimento econômico sustentável. Os preços começam a aumentar de maneira bastante distorcida, que gera varias ineficiências na economia do país. 
Com uma inflação muito descontrolada, as empresas e os consumidores acabam perdendo a real noção dos custos de produção da matéria prima para o consumo, o que por sua vez, acaba gerando dificuldades extremas para saber o real preço dos custos de produção da matéria prima, e também gera dificuldades para que o consumidor final avalie o real preço dos produtos no mercado.
A inflação excessivamente alta, que é gerada pelo aumento excessivo dos custos de produção da matéria prima, acaba afetando muito as camadas menos favorecidas da população. A inflação excessivamente alta, acaba causando, por exemplo, as altas excessivas nos preços dos alimentos, o que prejudica as camadas mais pobres, que tem menos acesso aos investimentos, pois tem maior necessidade de consumo.
A inflação excessivamente alta, também aumenta o endividamento público de um país. Com a alta excessiva da inflação, o Banco Central é obrigado a subir as taxas de juros, para compensar os efeitos da inflação e incluir um premio de risco para compensar os efeitos da inflação alta para as empresas e as instituições financeiras do país. Segundo as aulas de economia que eu tive no sétimo período da habilitação em Jornalismo, no curso de Comunicação Social nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM), com o jornalista e mestre Edson Rossi.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, também conhecida como OPEP, é uma organização internacional criada em 1960 na Conferencia de Bagdá que visa coordenar de maneira centralizada a política petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado internacional, impulsionando os preços, o que até então era evitado em parte devido à ação das sete irmãs. Segundo relatos de um documentário que eu vi na TV Suíça, quando eu estive no país em 2013.
A OPEP foi criada em 14 de Setembro de 1960 como uma forma dos países produtores de Petróleo se fortalecerem diante das potencias econômicas como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Noruega ,França  e Holanda, que exigiam cada vez mais a redução nos preços do Petróleo no mercado. 
Os países membros da OPEP possuem 75% das reservas mundiais de petróleo. Suprem 40% da produção mundial e 60% das exportações mundiais. Graças à OPEP, os países são os mais bem pagos pelo seu petróleo. As reservas mundiais são calculadas em 1.144.000 milhões de barris, Segundo as aulas de economia que eu tive no sétimo período da habilitação em Jornalismo, no curso de Comunicação Social nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM), com o jornalista e mestre Edson Rossi.
Em relação as altas nos combustíveis e no gás de cozinha, o Brasil também está sujeito as politicas econômicas dos países membros da OPEP, com relação ao mercado petrolífero.
Conforme eu já comentei em outras postagens, os países mais ricos, também estão subordinados as politicas econômicas dos países membros da OPEP, em relação ao mercado do Petróleo.
Entretanto, o Brasil sofre com as frequentes turbulências entre os Poderes da República em nível institucional. As frequentes turbulências internas no Brasil, acaba causando uma desvalorização cada vez mais acelerada da moeda brasileira no mercado internacional.
A desvalorização em alta da moeda brasileira, acaba causando uma alta da inflação interna no país. Por isso é necessária a pacificação interna nas relações entre os poderes institucionais no Brasil.
A cadeia produtiva é um conjunto de etapas consecutivas ao alongo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação até a constituição de um produto final (bem ou serviço) e sua colocação no mercado.
Caro (a) leitor (a). Na manhã deste domingo, o dólar está operando a R$ 5,53 centavos no Brasil. Além da cotação do barril de petróleo no mercado internacional, a alta do dólar no Brasil, acaba sendo alavancada pela desvalorização do real.
A desvalorização do real e a alta do dólar, aumenta excessivamente os custos da produção da matéria prima e dos insumos no Brasil por parte das industrias. 
E então para manter sua margem de lucro, os donos das industrias repassam ao altos custos da produção dos insumos e da matéria prima para o consumidor final. E então, as altas excessivas nos preços, acabam freando o consumo no mercado. O que afeta a cadeia produtiva no Brasil.
A economia global somente voltará a normalidade com a distribuição igualitária das vacinas contra a Covid 19 no mundo. A economia global somente voltará a normalidade quando os países pobres tiverem o mesmo acesso as vacinas contra a Covid 19.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Revista Isto É Dinheiro. 



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