terça-feira, 18 de janeiro de 2022

As conveniências dos parlamentares do centrão.

 BRASÍLIA — Mesmo com cargos, ministérios e até o controle do Orçamento, o Centrão deve se opor a candidatos bolsonaristas em ao menos cinco Estados nas eleições de outubro. Em São Paulo, Pernambuco, Piauí, Ceará e Maranhão, líderes e parlamentares de partidos como PL, Progressistas e Republicanos – tripé de sustentação do governo de Jair Bolsonaro – resistem a romper com adversários do Palácio do Planalto e traçam saídas para manter espaços em círculos petistas ou do PSDB.

Levantamento feito pelo Estadão com dirigentes de partidos mostra que o ex-presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT) já tem palanques negociados em 18 dos 27 Estados. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, acertou até agora 14.

Para conseguir filiar Bolsonaro ao PL, em novembro, o ex-deputado Valdemar Costa Neto – que comanda o partido – prometeu romper acordos regionais com o PT e com tucanos. Agora, porém, tem sido pressionado por seus pares a liberar os diretórios regionais na campanha ou ao menos permitir que o PL adote posição de neutralidade nas disputas para governador.

Em São Paulo, por exemplo, o Centrão até agora não se entendeu. A meta do presidente é eleger o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para o Palácio dos Bandeirantes. Sem partido, Tarcísio vem sendo sondado para se filiar ao PL, mas também tem convite do Progressistas. O problema é que, a exemplo de um pedaço do PL, o presidente do Progressistas em São Paulo, Guilherme Mussi, já combinou de apoiar o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) na disputa ao Bandeirantes. Garcia foi lançado pelo governador João Doria – hoje pré-candidato tucano à sucessão de Bolsonaro.

O cenário tem causado mal-estar entre aliados do presidente e acusações de traição por parte de tucanos. Motivo: Doria abriu espaço tanto para o PL como para o Progressistas no primeiro escalão e agora espera respaldo tanto na sua campanha como na de Garcia.

Pragmático, o Centrão tem alianças do centro à esquerda. O presidente do PL no Piauí, por exemplo, é secretário no governo de Wellington Dias (PT). Mesmo com a filiação de Bolsonaro, Fábio Xavier continua à frente da pasta de Cidades até o prazo legal para a desincompatibilização, em abril, e vai indicar o substituto.

O provável candidato do polo bolsonarista ao governo daquele Estado é o ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes, do PSDB. Apoiado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), Mendes é o nome mais lembrado nas pesquisas, ao lado do secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles (PT), o preferido do governador.

Para desfrutar de benefícios políticos da aliança com os petistas e, ao mesmo tempo, manter o controle do partido, a direção do PL no Piauí argumenta que Mendes é do PSDB, legenda de Doria, que vai concorrer contra Bolsonaro. Mas uma ala também está com o candidato de Dias.

“Nossa esperança é essa, a de haver essa neutralidade”, disse o deputado Fábio Abreu (PL-PI), numa referência à liberação do diretório. “Continuaríamos todos no partido, apoiaríamos o governador, podendo fazer a campanha, e, para presidente, cada um declararia apoio em quem bem entendesse.”

No Ceará, o presidente regional do PL, Acilon Gonçalves, prefeito de Eusébio, é um conhecido aliado do governador Camilo Santana (PT) e dos irmãos Ferreira Gomes (PDT). O partido de Bolsonaro pode lançar ao governo o deputado Capitão Wagner, atualmente no PROS.

Apesar do interesse dos bolsonaristas em rivalizar com o PT, Gonçalves não declarou apoio a Capitão Wagner e se anunciou pré-candidato. A expectativa do grupo do presidente é a de que o prefeito perca o partido para o deputado estadual André Fernandes, que trocou o Republicanos pelo PL. A saída de Gonçalves do PL, caso confirmada, pode significar a perda de importantes prefeituras. Em 2020, por exemplo, ele elegeu outros três prefeitos de cidades da região metropolitana de Fortaleza.

A deputada estadual Dra. Silvana (PL) confirmou que a busca pela neutralidade formal é uma estratégia dos aliados dos PT. Afirmou, porém, que isso não será tolerado. “Na outra eleição, o Valdemar (Costa Neto) deixava claro que a gente podia apoiar quem quisesse. Mas, agora, deixa claro que fez acordo com Bolsonaro e não pode quebrar”, insistiu ela.

Os acenos emitidos por integrantes da base aliada do Planalto a adversários de Bolsonaro nos Estados não são restritos a parlamentares de pouca expressão. Até mesmo o deputado André Fufuca (MA), presidente nacional do Progressistas, também enviou sinais de simpatia a Flávio Dino (PSB) no Maranhão. Dino deve ser candidato ao Senado.

Ex-filiado do PCdoB e hoje no PSB, o governador nomeou o irmão de Fufuca na Secretaria de Meio Ambiente, em 2019, e o substituiu, em razão das eleições de 2020, por Diego Fernando Rolim, também aliado do presidente do Progressistas. Ao Estadão, Fufuca disse que as diretrizes nacionais do partido sobre apoios regionais só serão discutidas após o recesso parlamentar.

Em Pernambuco, a situação é semelhante. O possível candidato de Bolsonaro é Gilson Machado, ministro do Turismo. O presidente regional do Progressistas, Eduardo da Fonte, negocia espaços no governo de Paulo Câmara (PSB) e vem declarando não ver empecilho para caminhar com Lula na campanha. O deputado Sílvio Costa Filho, presidente estadual do Republicanos, vai na mesma linha. Costa Filho disse a interlocutores que o presidente nacional de seu partido, Marcos Pereira – aliado de Bolsonaro – respeitará acordos regionais. A promessa inclui a aliança que ele próprio pretende costurar para apoiar Lula em Pernambuco. A informação é do Jornal Estado de São Paulo, na manhã desta terça feira (18).




Á você que está me lendo eu digo : Politica é uma ciência intelectual que tem a ver com organização dos diferentes públicos que integram uma nação. A politica é uma ciência intelectual que é utilizada na organização das nações e estados. A politica é a ciência, enquanto direito, que é utilizada para assuntos internos ( politica interna) e assuntos externos ( politica externa). Nos países democráticos, os cidadão nativos exercem o poder politico, por meio do pensamento critico no sufrágio universal.
Democracia é um regime governamental em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente -diretamente ou através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis e politicas públicas. Na democracia, os cidadão nativos exercem o poder governamental, através do seu voto, da sua militância, e do pensamento crítico no espirito democrático da organização social.
O centrismo na politica, dentre os conceitos de direita e esquerda, é a posição daqueles que se encontram no centro no aspecto ideológico. Algumas pessoas dizem que existem somente a direita e a esquerda na politica tradicional.
Contudo, dentre os conceitos de direita e esquerda, existe a visão centrista, que é utilizada   pelos moderados. Muitos liberais se encaixam no centro no espectro político, uma vez que defendem pontos considerados de direita pela esquerda tradicional, e por defenderem pontos considerados de esquerda pela direita tradicional.
Um centrista não é um capitalismo extremado e nem um socialista. Os centristas enxergam a necessidade de defender o capitalismo, sem deixar de se preocupar com o lado social. Os centristas alegam que não deve haver extremismos ou intransigência em uma sociedade. Os centristas são caracterizados por serem pessoas conciliatórias e tolerantes.
O Brasil é uma Republica Federativa na sua estrutura governamental. A Republica Federativa do Brasil é composta pela União ( Governo Federal) e 27 unidades federativas ( governos estaduais). Na Republica Federativa do Brasil, ao contrário do que acontece em um estado unitário, o direito de autogoverno de cada um dos 27 estados da Federação no Brasil, está assegurado pelas garantias máximas da Constituição Federal de 1988.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, as decisões governamentais de cada um dos 27 estados da República Federativa do Brasil, não poderão jamais serem revogadas por qualquer decisão unilateral do Governo Federal. Na Republica Federativa do Brasil, há uma clara divisão de poderes governamentais entre o governo federal e os governantes dos 27 estados da Republica Federativa do Brasil. Isso de acordo com as informações do meu livro sobre a Constituição Federal, do autor Guilherme Pena de Moraes.
A extrema direita é o espectro político do mais alto grau do direitismo no campo ideológico. A extrema direita tem total desprezo por reformas econômicas e sociais das correntes de centro e centro esquerda. A extrema direita tem total aversão às reformas econômicas de bem estar coletivo. A extrema direita tem na sua crença, a hierarquia social, que prega a superioridade de certos grupos em relação a outros. A extrema direita acredita nas práticas de seleção natural entre os indivíduos, seleção natural que poderá ser feita através de práticas genocidas contra grupos considerados inferiores na hierarquia social. A extrema direita é contra qualquer moderação nas políticas interna e externa de um país, a extrema direita prega a destruição das vozes discordantes, através de politicas externas contra o estado democrático  direito. 
Na política do Brasil, centrão refere-se a um conjunto de partidos políticos que não possuem uma orientação ideológica específica e tem como objetivo assegurar uma proximidade ao poder executivo de modo que este lhes garanta vantagens e lhes permita distribuir privilégios por meio de redes clientelistas.
O presidente Jair Bolsonaro se tornou um fardo para os seus próprios aliados. A extrema direita de Jair Bolsonaro, está se tornando tóxica para as ambições de poder dos políticos do centrão.
Não se iluda leitor (a). Os parlamentares do centrão somente estão salvando a pele de Jair Bolsonaro para arrancar verbas federais do fragilizado mandatário nacional.
A politica genocida de Jair Bolsonaro contra os brasileiros, acabou provocando a repulsa da maioria da opinião pública contra o mandatário brasileiro.
A politica genocida de Jair Bolsonaro, trouxe um anti bolsonarismo que não existia nas eleições de 2018. Para piorar, a politica genocida de Jair Bolsonaro, em nada impediu o agravamento ainda mais agudo de uma crise econômica, que já assolava o Brasil desde 2014.
Na politica, existe uma máxima já conhecida entre os jornalistas e cientistas políticos. O centrão não se compra. O centrão apenas se aluga por conforme as conveniências do momento.
Sendo assim. Os parlamentares do centrão tentarão apenas arrancar verbas e mais verbas de um Jair Bolsonaro cada vez mais enfraquecido politicamente.
Contudo, os parlamentares do centrão são extremamente pragmáticos. Alianças com o centrão são apenas por interesses momentâneos.
Os parlamentares do centrão certamente não se deixarão contaminar pelo extremismo doentio do presidente Jair Bolsonaro.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Jornal Estado de São Paulo. 



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