sábado, 5 de fevereiro de 2022

A falta de identidade do PSDB.

 No início desta semana, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, confidenciou a um interlocutor seu receio de não mais vir a assumir o governo de São Paulo na vaga de João Doria.

O temor de Garcia é consequência da cada vez mais intensa movimentação de uma ala de tucanos para convencer Doria a desistir de ser candidato à Presidência — abrindo caminho para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ou para a senadora do MDB, Simone Tebet, ocuparem a vaga.

A ideia de convencer João Doria a abrir mão da candidatura não tem a ver apenas com o desânimo de caciques tucanos quanto às chances eleitorais do paulista, atualmente com 2% de intenção de votos nas pesquisas. Também deputados e senadores do PSDB em busca da reeleição têm reclamado que Doria, com seu alto índice de rejeição, pode ser um fardo a empurrar suas candidaturas para o fundo do mar.

Para conquistar seu direito de ser candidato, Doria disputou e venceu as prévias contra o colega gaúcho Eduardo Leite. A vitória do paulista foi reconhecida pelos dois lados e oficialmente anunciada pelo PSDB em novembro.

Lideranças tucanas defensoras de uma mudança nos rumos da campanha, no entanto, afirmam que o artigo 152 do estatuto do PSDB diz que os candidatos vencedores em eleições prévias têm de ter seus nomes "homologados nas Convenções convocadas para esse fim".

"Homologar é confirmar. Se não houver homologação pela convenção, não há confirmação", afirma um cacique que defende a desistência de Doria.

A decisão de convocar uma convenção extraordinária para homologar ou deixar de homologar o resultado das prévias caberia à Executiva do partido — hoje dividida ao meio entre integrantes pró-Doria e anti-Doria.

A possibilidade de o PSDB lançar mão do estatuto para tirar o governador de São Paulo de cena, porém, é vista como uma medida extrema por lideranças que temem mergulhar o partido numa batalha judicial — e preferem apostar na tentativa de convencimento do governador. Nessa tentativa, a saída apresentada a Doria seria investir na sua reeleição ao governo, o que justifica os temores de Rodrigo Garcia de acabar a pé.

Nesta semana, Eduardo Leite confirmou estar estudando o convite para entrar no PSD de Gilberto Kassab como candidato ao Planalto, no lugar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que já jogou a toalha.

A ideia de o PSDB se aliar ao PSD para apoiar Leite é vista com reservas por tucanos, convencidos de que Kassab já está comprometido até o último fio de cabelo com Lula.

A interlocutores, porém, o governador Eduardo Leite disse se sentir "disponível" para conversar sobre uma eventual candidatura à presidência, pelo PSD ou pelo PSDB.

"Não vou sabotar a candidatura do Doria, mas também não vamos deixar que uma candidatura não consolidada comprometa a viabilidade de uma alternativa", afirmou. Esse é o artigo da Jornalista Thaís Oyama, no Portal UOL.





Á você que está me lendo eu digo :  A Politica é a arte de governar. A politica é a arte intelectual de organizar  os diferentes grupos sociais que integram uma sociedade como um todo. A Politica, é a ciência, enquanto direito, que é utilizada para assuntos internos ( politica interna) e assuntos externos ( politica externa).
Nos países democráticos, os cidadão nativos exercem o poder politico, através do seu voto e do livre pensamento intelectual no sufrágio universal.
Democracia é um regime em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente - diretamente ou através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis que irão vigorar no país. Em uma democracia, os cidadão elegiveis exercem  o poder da governabilidade no âmbito democrático, no âmbito social, no âmbito econômico e no âmbito político, pelo livre pensamento intelectual na liberdade coletiva.
A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma política de centro e centro esquerda no espectro político, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma política de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente  de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. A Social Democracia Institucional é o espectro politico base dos partidos de centro esquerda e  esquerda no Brasil, PT, PDT, PC do B e PSOL. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito.
A ciência politica aponta, que dentre os conceitos de direita e esquerda, existe o centro, a visão centrista. O centrismo se baseia dentre os conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os adeptos do centrismo, não são capitalistas extremados e nem totalmente socialistas. Os centristas são conhecidos por defenderem a economia de mercado, mas sem esquecer do lado social. Os centristas são conhecidos por serem pessoas conciliadoras e tolerantes no espectro político. Os centristas, na sua essência, também têm características sociais democratas na sua forma de governo.
A centro direita, também conhecida como direita moderada, descreve visões políticas apoiadas nos conceitos da hierarquia social da direita, mas em tese, mais próxima ao centro no espectro político, no espectro político mais moderado do que em variantes radicais da extrema direita. O liberalismo econômico ou liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas. O liberalismo econômico é a característica de uma direita moderada, a chamada centro direita. Segundo a literatura do meu livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann
Desde 2018, o PSDB tem sofrido com as agendas policiais dos seus caciques com a Operação Lava Jato. As agendas policiais dos caciques tucanos, fez o PSDB migrar do centro para a centro direita. 
O governador João Doria não é um politico de centro. João Doria é apenas um politico de centro direita. As agendas policiais dos seus caciques, fez o PSDB perder a identidade como um partido de centro no Brasil. Em 2016, o PSDB havia obtido  799 prefeitos. Em 2020, já com a mudança para o espectro politico de centro direita, o PSDB encolheu para 520 prefeituras.
O PSDB amarga sua perda de identidade como um partido de centro no Brasil. A ascensão de João Doria, marca a mudança do espectro politico dos tucanos, do centro para a centro direita. Não tenho formação em ciência politica leitor (a). Longe disso. Minha única formação acadêmica é a habilitação em Jornalismo no curso de Comunicação Social.
Contudo, minha analise se baseia na minha impressão como um simples eleitor brasileiro. O PSDB perde a cada dia a sua identidade com um partido de centro no Brasil.
O governador João Doria, é rejeitado por anti bolsonaristas, por ter apoiado Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.
O PSDB perde sua viabilidade como partido de centro após seus caciques serem apanhados em escândalos de corrupção. O ex governadores José Serra, Aécio Neves, Beto Richa, o senador Aloysio Nunes e de deputado Fernando Capez, foram apanhados em escândalos de corrupção, segundo matéria da Revista Veja.
Os escândalos de corrupção, inviabilizaram os tucanos em relação a ética na política. Os escândalos de corrupção, mudaram o PSDB do centro para a centro direita no espectro político.
E assim segue o PSDB. E assim segue um PSDB cada vez mais sem identidade no espectro político.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Blog da Jornalista Thaís  Oyama, no Portal UOL. 



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