sábado, 12 de março de 2022

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

 O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,56% em fevereiro, ficando 0,16 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa do primeiro mês do ano (0,72%). Os últimos doze meses foram para 16,28%, resultado abaixo dos 17,17% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

 Já no ano, o acumulado ficou em 1,28%. Em fevereiro de 2021 o índice foi 1,33%. 

O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.533,96 em fevereiro, sendo R$ 922,86 relativos aos materiais e R$ 611,10 à mão de obra. Em janeiro, fechou em R$ 1.525,48. 

Em fevereiro, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,77%, registrando alta de 0,14 p.p. em relação ao mês anterior (0,63%). Considerando o índice de fevereiro de 2021 (2,35%), houve queda de 1,58 p.p.. 

Já a mão de obra apresentou taxa de 0,23%, e apenas um reajuste observado, caindo 0,64 p.p. em relação a janeiro (0,87%). Comparando com fevereiro do ano anterior (0,02%), observamos aumento de 0,21 p.p.. 

Nos dois primeiros meses de 2022, os acumulados são 1,40% (materiais) e 1,10% (mão de obra). Já nos últimos 12 meses, os acumulados ficaram em 23,29% (materiais) e 7,10% (mão de obra), respectivamente.

Região Norte registra a maior variação mensal 

A Região Norte, com alta observada na parcela dos materiais em cinco estados e reajuste captado no Amapá, ficou com a maior variação regional em fevereiro: 0,74%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,56% (Nordeste), 0,53% (Sudeste), 0,53% (Sul), e 0,52% (Centro-Oeste). 

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.536,33 (Norte); R$ 1.441,22 (Nordeste); R$ 1.588,16 (Sudeste); R$ 1.608,41 (Sul) e R$ 1.523,16 (Centro-Oeste). 

Amapá registra a maior alta 

Com alta na parcela de materiais, e reajuste observado nas categorias profissionais, o Amapá, com 4,91%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, seguido de Sergipe, com 1,31%, influenciada por altas captadas nos salários de categorias profissionais, em uma parcela da amostra de construtoras pesquisadas. 

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos. 

SINAPI – Fevereiro de 2022

COM desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil


ÁREAS GEOGRÁFICAS CUSTOS

MÉDIOS NÚMEROS

ÍNDICES VARIAÇÕES PERCENTUAIS

R$/m2 JUN/94=100 MENSAL NO ANO 12 MESES

      

BRASIL              1533,96 767,74 0,56 1,28 16,28

      

REGIÃO NORTE        1536,33 765,50 0,74 1,99 16,58

Rondônia            1523,02 849,28 0,59 1,66 13,44

Acre                1632,71 866,55 0,20 1,19 15,06

Amazonas            1479,37 724,24 0,27 1,49 14,55

Roraima            1587,48 659,35 0,45 0,89 15,74

Para                1542,66 739,65 0,45 1,45 18,04

Amapá              1507,91 732,38 4,91 5,63 16,74

Tocantins          1601,82 842,20 0,94 5,12 19,30

      

REGIÃO NORDESTE    1441,22 778,45 0,56 1,62 15,64

Maranhão            1460,89 769,65 1,18 1,86 15,04

Piauí              1432,75 952,09 0,12 3,46 12,96

Ceara              1421,78 821,29 0,31 1,89 17,01

Rio Grande do Norte 1351,86 681,36 1,05 2,47 15,59

Paraíba            1450,63 802,14 0,32 1,12 12,89

Pernambuco          1396,58 746,71 0,81 1,03 16,47

Alagoas            1422,11 710,46 0,28 4,59 17,51

Sergipe            1371,11 728,45 1,31 1,65 16,10

Bahia              1497,74 792,77 0,29 0,83 15,54

      

REGIÃO SUDESTE      1588,16 760,41 0,53 1,01 16,38

Minas Gerais        1484,80 817,10 0,81 1,29 15,34

Espirito Santo      1426,13 791,11 0,27 1,33 17,55

Rio de Janeiro      1689,48 770,06 0,33 0,86 18,85

São Paulo          1622,83 732,96 0,47 0,89 15,89

      

REGIÃO SUL          1608,41 769,16 0,53 0,85 16,41

Paraná              1589,84 760,27 0,86 1,06 16,89

Santa Catarina      1725,77 934,58 0,38 0,81 17,02

Rio Grande do Sul  1526,46 692,86 0,11 0,51 14,96

      

REGIÃO CENTRO-OESTE 1523,16 777,51 0,52 1,31 17,40

Mato Grosso do Sul 1508,52 709,55 0,45 1,18 22,56

Mato Grosso        1484,14 846,67 0,36 1,03 16,93

Goiás              1509,83 797,54 0,38 1,66 14,72

Distrito Federal    1604,06 708,39 0,96 1,30 18,40

SINAPI – Fevereiro de 2022

SEM desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil


ÁREAS GEOGRÁFICAS CUSTOS

MÉDIOS NÚMEROS

ÍNDICES VARIAÇÕES PERCENTUAIS

R$/m2 JUN/94=100 MENSAL NO ANO 12 MESES

      

BRASIL              1627,80 814,16 0,53 1,26 15,69

      

REGIÃO NORTE        1625,51 810,08 0,76 2,01 16,18

Rondônia            1614,21 900,12 0,58 1,59 12,95

Acre                1726,07 916,20 0,20 1,23 14,51

Amazonas            1565,99 766,92 0,33 1,52 14,31

Roraima            1687,26 700,58 0,42 0,84 15,25

Para                1630,33 781,41 0,43 1,40 17,61

Amapá              1601,84 777,95 5,19 5,95 16,79

Tocantins          1691,45 889,63 0,94 5,36 18,65

      

REGIÃO NORDESTE    1524,68 823,64 0,54 1,65 15,14

Maranhão            1545,47 814,38 1,14 1,79 14,46

Piauí              1520,39 1010,17 0,18 3,96 12,93

Ceara              1502,41 867,27 0,29 1,91 16,50

Rio Grande do Norte 1429,79 720,42 1,00 2,52 15,07

Paraíba            1537,06 850,02 0,33 1,10 12,20

Pernambuco          1477,24 789,80 0,77 0,97 15,98

Alagoas            1503,74 751,51 0,27 4,87 17,10

Sergipe            1446,79 768,94 1,38 1,86 15,55

Bahia              1584,77 838,15 0,27 0,86 15,02

      

REGIÃO SUDESTE      1688,89 808,12 0,50 0,96 15,67

Minas Gerais        1568,71 862,97 0,77 1,24 14,42

Espirito Santo      1511,09 838,28 0,26 1,28 16,87

Rio de Janeiro      1803,13 822,28 0,31 0,80 17,91

São Paulo          1729,78 781,18 0,44 0,83 15,32

      

REGIÃO SUL          1714,20 819,66 0,50 0,85 15,97

Paraná            1695,35 810,67 0,81 1,00 16,40

Santa Catarina      1847,77 1000,70 0,35 0,83 16,55

Rio Grande do Sul  1617,12 734,06 0,11 0,59 14,53

      

REGIÃO CENTRO-OESTE 1612,35 823,03 0,51 1,28 16,87

Mato Grosso do Sul 1596,41 750,12 0,42 1,11 21,84

Mato Grosso        1570,31 895,70 0,35 0,99 16,36

Goiás              1600,61 844,81 0,38 1,67 14,34

Distrito Federal    1695,98 749,17 0,91 1,23 17,78. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na ultima sexta feira (11).






Á voce que está me lendo eu digo : Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras como casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e outras infraestruturas, onde participam engenheiros civis e arquitetos em colaboração com especialistas e técnicos de outras disciplinas.

Os termos construção civil e engenharia civil são originados de uma época em que só existiam apenas duas classificações para a engenharia sendo elas civil e militar, cujo conhecimento, por exemplo de engenharia militar, era destinada apenas aos militares e a engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a engenharia civil, que englobava todas as áreas, foi se dividindo e hoje conhecemos várias divisões, como por exemplo a engenharia elétrica, engenharia mecânica, engenharia química, naval, etc. Exemplos como engenharia naval, dão origem à construção naval, mas ambas eram agrupadas apenas na grande área da civil.

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta as normas e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) fiscaliza o exercício da profissão e a responsabilidade civil. Toda a obra de construção civil deve ser previamente aprovada pelos órgãos municipais competentes, e sua execução acompanhada por engenheiros, técnicos, tecnólogos ou arquitetos registrados em seus respectivos conselhos.

A Construção Civil, movimenta aproximadamente 7% do Produto Internno Bruto Brasileiro (PIB). O Produto Interno da Construção Civil, que é um produto estratégico para o desenvolvimento sustentável do país, cresceu 2,1% no primeiro trimestre de 2021, em relação ao quarto semestre de 2020, superando as alta do Produto Interno Bruto nacional e mostrando mais uma vez a força da Construção Civil na economia nacional.

Em 2020, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia no Brasil, a Construção Civil foi o setor que mais gerou novos postos de trabalho com carteira assinada no país ( 105.248 novas vagas). Segundo as explicações da minha amiga Sarah Koivisto, que é economista.

Por isso, conforme eu sempre digo nas postagens leitor (a), é fundamental o investimento em infra estrutura econômica no Brasil. Um plano de infra estrutura que vise socorrer os setores mais afetados pelos efeitos da pandemia no Brasil.


E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Site A Arquiteta. 






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