sexta-feira, 29 de abril de 2022

Centro que não se ajuda em 2022.

 Interesses pessoais e regionais de caciques partidários, disputas internas e a pressão do Palácio do Planalto minam a possibilidade de uma candidatura unificada no centro político. Prevista para ser anunciada em breve na chamada terceira via, a opção à polarização Lula-Bolsonaro é menos provável hoje do que há cerca de 20 dias, quando União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania anunciaram acordo para lançar um candidato único à Presidência. A indefinição mantém em aberto a expectativa de parte do eleitorado que busca uma alternativa ao petismo e ao bolsonarismo.

De acordo com as mais recentes pesquisas eleitorais, acima de 30% dos eleitores ainda não têm o voto consolidado – ou seja, podem migrar de nome até a eleição. Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) amargam altos índices de rejeição. Mais da metade dos eleitores diz não votar de jeito nenhum em Bolsonaro, enquanto cerca de 40% descartam o petista.

O impasse no grupo alternativo se dá pouco mais de um ano depois do lançamento de um manifesto assinado por seis pré-candidatos, em 31 de março de 2021. A ideia de formar um palanque único foi reduzida agora a um possível acordo, ainda remoto, entre duas legendas – MDB e PSDB. Na ocasião, assinaram o “Manifesto pela Consciência Democrática” Ciro Gomes (PDT); Eduardo Leite (PSDB); João Amoêdo (Novo); João Doria (PSDB); Luiz Henrique Mandetta (DEM); e Luciano Huck (sem partido). A coalizão era vista como embrião de uma possível aliança ampla, que minguou.

Hoje dono do maior quinhão de recursos públicos do fundo eleitoral – cerca de R$ 1 bilhão –, o União Brasil está sob ameaça de perder cargos no governo federal e recuou do projeto de parceria com as outras legendas. Além disso, como mostrou a Coluna do Estadão, o partido nascido da fusão de DEM e PSL vê pelo País contestações à terceira via. No Rio, a sigla caminha para aderir a Bolsonaro já no primeiro turno.

Ganha força nesses choques de reivindicações pessoais e regionais a manutenção da candidatura do presidente da legenda, Luciano Bivar. Lideranças partidárias afirmaram ao Estadão que o lançamento do mandachuva serve como um escudo. Protegidos pela justificativa de que têm candidato próprio, caciques estaduais não precisam arcar com o custo político de se indispor com o eleitorado de Lula ou de Bolsonaro. Bivar é incapaz de gerar incômodos justamente porque não vai emplacar, dizem figurões da legenda.

A desarticulação inclui também a crise interna do PSDB, agravada pela falta de harmonia entre o pré-candidato, João Doria – ex-governador de São Paulo –, e a cúpula do partido. O tucano se esforça para manter vivo um projeto eleitoral cada vez mais isolado. Evento dos grupos Derrubando Muros e Roda Democrática, em São Paulo, que reuniu nesta quinta-feira, 28, líderes de MDB, PSDB e Cidadania, mostrou essa rejeição e os descompassos internos.

A pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MS), foi exaltada no encontro como alternativa à polarização, enquanto Doria foi criticado. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, que está em viagem no exterior, foi representado pelo ex-ministro Pimenta da Veiga, desafeto do ex-governador paulista. Convidado, Bivar faltou.

Ao Estadão Veiga disse que, pessoalmente, não acredita que Doria seja o nome mais forte para disputar a Presidência. “Essa eleição está acima de aspirações pessoais e de interesses partidários. Todos os candidatos devem avaliar suas potencialidades”, disse. “É hora de desprendimento.”

O senador Tasso Jereissati (CE), que é contra a candidatura do governador paulista, se reuniu com a bancada tucana recentemente. No encontro, surgiu a ideia de ele assumir a vice em uma eventual chapa com Tebet. Tasso já foi entusiasta do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite.

Derrotado nas prévias do ano passado e sem avanço em articulações recentes, Leite agora se volta ao Sul. Já circulam informações de que pode disputar novamente o Palácio Piratini. “Especulação. O que, de fato, farei é me dedicar mais ao tema da sucessão no Rio Grande do Sul para garantir que não haja retrocesso no Estado”, disse ao Estadão.

Apesar do entusiasmo com Tebet, nem o MDB se entende. Caciques do Nordeste preferem Lula, o que gera crítica na terceira via. “Nós estamos enfrentando articulações políticas de ambos os lados, de tentar impedir a nossa unidade”, disse Roberto Freire, presidente do Cidadania, durante o evento em São Paulo, sobre investidas de Bolsonaro e Lula.

A candidatura de Ciro também tenta atrair partidos que até agora compunham o chamado centro democrático. Fora Bolsonaro e Lula, o pedetista é o que desponta como o mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. Ele ocupa a centro-esquerda e não se propõe a personificar a ideia de uma chapa única que satisfaça o eleitorado de centro-direita. Ciro tenta atrair o PSD, de Gilberto Kassab, e o União Brasil em torno de seu nome.

Essa ausência de um nome agregador na terceira via empurra o eleitor para a polarização. “Ele é atraído para os blocos que conseguem se organizar. O eleitor escolhe uma das opções ou se ausenta, mas não é o eleitor que define se um partido consegue ou não se organizar para lançar candidatos”, disse Vitor Marchetti, cientista político e professor de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC.

Para o especialista, os partidos da terceira via não têm tradição de lançar candidatura própria, o que reforça o peso dos interesses regionais de caciques partidários. “O PSDB era o partido que coordenava esse campo de lançamento de candidaturas à direita e, por diferentes razões, perdeu a capacidade de ocupar esse lugar em 2018”, afirmou. A definição da chapa estava prevista para 18 de maio, mas nem a data é certa. / COLABOROU EDUARDO KATTAH. A informação é do Jornal Estado de São Paulo.






Á você que está me lendo eu digo : O liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas. O liberalismo econômico rejeita o intervencionismo estatal, o que significa que o maior número de decisões são tomadas pelas empresas e pelos indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas.

Na politica, a polarização significa a divergência politica entre as duas pontas do aspecto ideológico. A polarização normalmente envolve a direita e a esquerda no aspecto politico dentro de certos grupos e instituições.

Na polarização entre direita e esquerda, as correntes moderadas perdem poder e influencia.

A politica é uma ciência intelectual e geopolítica que os países utilizam para administrar seus respectivos territórios. A política é a ciência, enquanto direito, utilizada para administrar assuntos internos (politica interna) e assuntos externos ( politica externa). Nos regimes democráticos, a politica é exercida pelos cidadãos elegiveis, por meio do pensamento critico no sufrágio universal.

A democracia é um regime politico em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente- diretamente através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis. Na democracia, os cidadãos elegiveis, exercem  plenamente o poder da governação, por meio do voto, do pensamento critico e intelectual, no pleno direito democrático por meio do sufrágio universal.

A extrema direita é o espectro político do mais alto grau do direitismo no campo ideológico. A extrema direita tem total desprezo por reformas econômicas e sociais das correntes de centro e centro esquerda. A extrema direita tem total aversão às reformas econômicas de bem estar coletivo. A extrema direita tem na sua crença, a hierarquia social, que prega a superioridade de certos grupos em relação a outros. A extrema direita acredita nas práticas de seleção natural entre os indivíduos, seleção natural que poderá ser feita através de práticas genocidas contra grupos considerados inferiores na hierarquia social. A extrema direita é contra qualquer moderação nas políticas interna e externa de um país, a extrema direita prega a destruição das vozes discordantes, através de politicas externas contra o estado democrático  direito. 

A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma política de centro e centro esquerda no espectro político, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma política de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente  de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. A Social Democracia Institucional é o espectro politico base dos partidos de centro esquerda e  esquerda no Brasil, PT, PDT, e Rede Sustentabilidade. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito.

A ciência politica aponta, que dentre os conceitos de direita e esquerda, existe o centro, a visão centrista. O centrismo se baseia dentre os conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os adeptos do centrismo, não são capitalistas extremados e nem totalmente socialistas. Os centristas são conhecidos por defenderem a economia de mercado, mas sem esquecer do lado social. Os centristas são conhecidos por serem pessoas conciliadoras e tolerantes no espectro político. Os centristas, na sua essência, também têm características sociais democratas na sua forma de governo.

A centro direita, também conhecida como direita moderada, descreve visões políticas apoiadas nos conceitos da hierarquia social da direita, mas em tese, mais próxima ao centro no espectro político, no espectro político mais moderado do que em variantes radicais da extrema direita. O liberalismo econômico ou liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas. O liberalismo econômico é a característica de uma direita moderada, a chamada centro direita. Segundo descreve a literatura do meu livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann.

Sim leitor (a). Conforme eu já disse em outras postagens, não tenho qualquer formação em Ciências Políticas. Longe disso leitor (a). Minha única formação acadêmica, é um simples curso de Comunicação Social nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM0, o qual conclui em 22 de Dezembro de 2016.

Contudo leitor (a). É possível entendermos certas coisas apenas acompanhando os noticiários. Seja em veículos da grande imprensa. Seja em veículos independentes.

O Brasil vive uma forte polarização política entre a direita e a esquerda. A volta do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cenário político, deu vida a uma forte polarização entre a Social Democracia e a Extrema Direita no Brasil.

Os grandes veículos de imprensa, ainda que de maneira discreta, defendem uma candidatura de centro como uma terceira via nas eleições em 2022. Contudo leitor (a). A questão não é tão simples assim.

Partidos de centro e centro esquerda, foram completamente sangrados pela Operação Lava Jato á partir de 2014. O PT sofreu com um antipetismo doentio entre 2016 e 2018. Contudo, PSDB e MDB, outrora partidos de centro, também foram sangrados pela Operação Lava Jato, em tenebrosos escândalos de corrupção. .

Como sequelas da Operação Lava Jato, PSDB e MDB, passaram do centro para a centro direita. Parte do MDB passou para a extrema direita de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.

Talvez uma polarização política não seja saudável. Contudo leitor (a). Os partidos do chamado "centro" também não se ajudam no cenário atual. Eu vejo partidos de centro defendendo o estado mínimo, como se estivéssemos na Nova Zelândia, por exemplo.

As bandeiras do estado mínimo, defendidas por partidos do chamado "centro" no cenário atual, não são realistas em nenhum país do mundo leitor (a). Eu estive na Suíça e na Itália em 2013. Na Suíça leitor (a), não existe o estado mínimo, defendido pelos chamados partidos do "centro" no cenário atual.

O Brasil é um pais continental, com aproximadamente 211 a 213 milhões de habitantes. O Brasil é um pais com 27 estados dentro de uma Republica Federativa, com um Produto Interno Bruto de aproximadamente 7,4 trilhões em 2020, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

A politica de estado mínimo, que é defendida pelos chamados partidos do " centro", condenaria milhares de trabalhadores assalariados á miséria em um pais como o Brasil. Uma politica de estado mínimo, é completamente suicida em um país com tamanhas desigualdades como o Brasil. Um politica do estado mínimo, é uma politica suicida em um pais cujo salário mínimo é R$ 1.100,00.

A irrealista bandeira do estado mínimo, defendida pela terceira via do "centro", favorece a polarização entre direita e esquerda no cenário político. Contudo leitor (a), na política, a mudança é  única coisa realmente certa. Em uma democracia, tudo pode mudar a qualquer momento.

Talvez a polarização não seja saudável. Mas convenhamos leitor (a), os partidos do chamado "centro", também não se ajudam muito no Brasil.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Kiau Noticiais. 





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