A sinalização de João Doria (PSDB) de que pode recorrer à Justiça Eleitoral para questionar uma eventual decisão da executiva nacional tucana contrária à sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto e favorável a uma composição com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) agravou a crise na legenda e isolou ainda mais o ex-governador dentro do partido.
O grupo de Doria acusa o PSDB de "golpe", após a contratação de pesquisas internas pelas cúpulas do seu partido e do MDB para a definição de uma chapa única na disputa pela Presidência da República.
Em uma carta enviada no sábado pelo ex-governador paulista ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, e que tem o timbre do advogado Arthur Rollo, especialista em direito eleitoral, Doria cobrou respeito às prévias do PSDB que, em novembro do ano passado, o escolheram como candidato do partido na disputa ao Planalto. Doria reafirmou que não vai desistir de sua candidatura. A carta foi enviada depois que MDB e PSDB contrataram pesquisa quantitativa e qualitativa, feita no fim de semana, para testar os nomes do tucano e de Simone Tebet.
A iniciativa de divulgar uma carta com este teor neste momento foi criticada até no núcleo mais próximo ao ex-governador, que avalia que ele "errou" e se precipitou na estratégia. Na leitura de tucanos paulistas, Doria até pode conseguir uma liminar contrária a uma eventual decisão pró-Simone Tebet da direção do PSDB, mas ela seria inócua e só causaria desgastes políticos, já que a convenção da legenda será apenas em julho.
O parecer do advogado Arthur Rollo estava sendo guardado para ser usado em um momento estratégico. A leitura de especialistas é a de que Doria tem o estatuto do PSDB a seu favor e um eventual julgamento da Justiça Eleitoral teria resultado favorável a ele.
No domingo, 15, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apoiou Doria e a mensagem foi comemorada por aliados do ex-governador.
A aliados, Araújo, disse que a carta de Doria em que ele acusa a sigla de "golpe" e de "tapetão" é um sinal de "quase rompimento" com o PSDB e que, ao fazer isso, o ex-governador "politicamente assume que não tem um partido" e está entrando "em guerra" contra toda a cúpula tucana.
Depois da divulgação da carta, o presidente do PSDB, que está rompido com Doria, decidiu antecipar a reunião da executiva do PSDB para amanhã, o que significa que o encontro vai ocorrer antes da finalização da pesquisa.
Na cúpula tucana, a avaliação é de que uma candidatura presidencial de Doria, por sua rejeição, "mata" o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, e, consequentemente, a chance de o partido permanecer governando o maior Estado do Brasil. A informação é do Jornal Estado de São Paulo.
Á você que está me lendo eu digo : A Politica é a arte de governar. A politica é a arte intelectual de organizar os diferentes grupos sociais que integram uma sociedade como um todo. A Politica, é a ciência, enquanto direito, que é utilizada para assuntos internos ( politica interna) e assuntos externos ( politica externa).
Nos países democráticos, os cidadão nativos exercem o poder politico, através do seu voto e do livre pensamento intelectual no sufrágio universal.
Democracia é um regime em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente - diretamente ou através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis que irão vigorar no país. Em uma democracia, os cidadão elegiveis exercem o poder da governabilidade no âmbito democrático, no âmbito social, no âmbito econômico e no âmbito político, pelo livre pensamento intelectual na liberdade coletiva.
A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma política de centro e centro esquerda no espectro político, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma política de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito.
A ciência politica aponta, que dentre os conceitos de direita e esquerda, existe o centro, a visão centrista. O centrismo se baseia dentre os conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os adeptos do centrismo, não são capitalistas extremados e nem totalmente socialistas. Os centristas são conhecidos por defenderem a economia de mercado, mas sem esquecer do lado social. Os centristas são conhecidos por serem pessoas conciliadoras e tolerantes no espectro político. Os centristas, na sua essência, também têm características sociais democratas na sua forma de governo.
A centro direita, também conhecida como direita moderada, descreve visões políticas apoiadas nos conceitos da hierarquia social da direita, mas em tese, mais próxima ao centro no espectro político, no espectro político mais moderado do que em variantes radicais da extrema direita. O liberalismo econômico ou liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas. O liberalismo econômico é a característica de uma direita moderada, a chamada centro direita. Segundo a literatura do meu livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann.
O governador João Doria não é um politico de centro. João Doria é apenas um politico de centro direita. As agendas policiais dos seus caciques, fez o PSDB perder a identidade como um partido de centro no Brasil. Em 2016, o PSDB havia obtido 799 prefeitos. Em 2020, já com a mudança para o espectro politico de centro direita, o PSDB encolheu para 520 prefeituras.
O PSDB está inviabilizado como uma Social Democracia de centro. O PSDB amarga sua perda de identidade como um partido de centro no Brasil. A ascensão de João Doria, marca a mudança do espectro politico dos tucanos, do centro para a centro direita. Não tenho formação em ciência politica leitor (a). Longe disso. Minha única formação acadêmica é a habilitação em Jornalismo no curso de Comunicação Social.
Contudo, minha analise se baseia na minha impressão como um simples eleitor brasileiro. O PSDB perde a cada dia a sua identidade com um partido de centro no Brasil.
O PSDB perde sua viabilidade como partido de centro, após os tucanos serem apanhados em tenebrosos escândalos de corrupção. O ex governadores tucanos, José Serra, Aécio Neves, Beto Richa, o senador Aloysio Nunes e o deputado Fernando Capez, foram apanhados em tenebrosos escândalos de corrupção, segundo matéria da Revista Veja.
O MDB, outro partido do centro, teve seus caciques sangrados no "quardrilhão do MDB", em desvios na Petrobrás.
Os escândalos de corrupção, inviabilizaram os tucanos em relação a ética na política. Os escândalos de corrupção, mudaram o PSDB do centro para a centro direita no espectro político.
A tendência do PSDB ao nanismo politico, se confirma no âmbito municipal. Em 2016, o PSDB havia conquistado 799 prefeituras .Em 2020, o PSDB caiu para 520 prefeituras.
O PSDB da Social Democracia do ex governador Mario Covas, está se tornando inviável como um partido de centro. O discurso da ética na política, se tornou uma autopsia para o tucanato.
O governador João Doria, também do PSDB, é totalmente inócuo nas eleições presidenciais. A falta de autocritica e percepção dos caciques tucanos, condena o PSDB ao nanismo político.
A falta de autocritica e percepção da alta plumagem tucana, torna o PSDB inviável politicamente.
A auto crítica tucana, que jamais veio, pode condenar o PSDB ao nanismo político, algo impensável, desde as eleições de 1989.
O PSDB, que teve dois mandatos presidenciais com o ex presidente Fernando Henrique Cardoso, foi um partido nanico nas eleições presidenciais em 2018.
E ao que tudo indica, o PSDB será novamente nanico nas eleições presidenciais em 2022. O governador João Doria, não consegue passar dos 2 % nas pesquisas para Presidente da República.
A falta de autocrítica e oxigenação, conduz o PSDB ao nanismo político. O discurso da ética na política, é uma autópsia. E assim segue o PSDB. Um partido cada vez mais inviavel no campo do centro.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Jornal Estado de São Paulo.
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