terça-feira, 17 de maio de 2022

Uma questão de Saúde Pública.

 O anúncio de uma nova onda da pandemia na Argentina é consequência do último relatório sobre a situação sanitária no país, divulgado neste domingo (15). O panorama descrito pelo Ministério da Saúde argentino apontou que os contágios duplicaram em apenas uma semana, triplicaram em duas semanas e quadruplicaram em um mês.

Nos sete dias prévios, houve 33.989 casos, 92,6% a mais do que os 17.646 de uma semana antes. Foram 182% a mais do que há duas semanas. Nas últimas quatro semanas, os contágios aumentaram 305,2%, passando de 8.387 aos atuais 33.989.

"Hoje estamos começando na Argentina a quarta onda de Covid-19 que nos chega numa situação totalmente diferente das anteriores", indicou a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, na abertura do Conselho Federal de Saúde que reuniu os ministros da Saúde das 24 províncias argentinas na cidade patagônica de Villa La Angostura.

A ministra sublinhou um "panorama em relação à vacinação que permite atravessar uma nova fase da pandemia".

"Não há possibilidade de novos confinamentos", garantiu Vizzotti, descartando a possibilidade de novos confinamentos como os praticados em 2020, quando a Argentina teve, durante 233 dias, a quarentena mais prolongada e estrita do mundo.

"Os casos vão aumentar. Por isso, precisamos avançar com a vacinação para que não se traduzam em hospitalizações nem mortes", orientou a ministra Vizzotti.

Perda da imunidade adquirida

Devido à queda de casos durante o verão, a Argentina deixou de divulgar relatórios diários, adotando a modalidade semanal a partir de 17 de abril. No entanto, desde então, a curva de contágios aumentou à medida que a temperatura caiu, pouco mais de um mês antes do inverno.

A queda da temperatura aconteceu em paralelo a três fatores que os especialistas apontam como os principais para explicar a nova onda: a altamente contagiosa variante ômicron, o relaxamento nos cuidados de prevenção e a diminuição da imunidade adquirida, seja através dos contágios ou das vacinas.

"Durante o verão, a variante ômicron contagiou boa parte da população, trazendo uma imunidade temporária. Ao mesmo tempo, a vacinação avançou, reforçando a imunidade através de imunizantes. Agora, meses depois, essas duas proteções começam a perder eficácia. Daí a importância da terceira dose", explica à RFI Roberto Debbag, presidente da Sociedade Latino-americana de Infectologia Pediátrica.

A campanha de vacinação, embora tenha atingido 88% da população com uma dose e 80% com o esquema completo, está há meses estagnada, sobretudo na dose de reforço com 47,6%.

"O principal motivo para o aumento dos casos é o lento ritmo de vacinação com a dose de reforço. Sabemos que apenas duas doses não é suficiente para a variante ômicron", observa Eduardo López, infectologista do Hospital de Crianças de Buenos Aires e diretor de infectologia pediátrica da Faculdade de Medicina de Buenos Aires.

Nova onda de casos leves

Apesar do aumento de contágios, o índice de ocupação de leitos nas UTI mantém-se estável em 41,2% e o número de mortes até diminuiu na última semana de 76 a 47, uma queda de 40%.

"Isso indica que estamos começando uma nova onda, mas numa nova onda de casos leves", diferenciou o ministro da Saúde do país, Fernán Quirós.

"Não será como nas ondas anteriores em que os casos subiam, depois aumentavam as internações e dias depois os pacientes faleciam. Desta vez, será uma enorme maioria de casos leves graças à vacinação e à imunidade adquirida", prevê Quirós.

O atual protocolo do ministério da Saúde argentino estabelece que os testes sejam feitos apenas em idosos e em grupos de risco. Por isso, os especialistas calculam que o aumento de 92,6% dos casos durante a última semana, apesar de elevado, seja subestimado.

Na capital argentina, onde rege outro protocolo de testes, aberto a todos os segmentos, o aumento de casos foi de 128% nos sete últimos dias.

Desde o começo da pandemia, a Argentina teve 9,135 milhões de contágios dos quais faleceram 128.776 num total de 47 milhões de habitantes. Em 87% dos novos casos, a variante ômicron, através da sublinhagem BA.2, é a dominante. A informação é do Portal G1 da Rede Globo.












Á você que está me lendo eu digo : Uma pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, todo o planeta Terra.
Uma enfermidade se toma uma pandemia quando atinge níveis mundiais. Uma enfermidade s toma uma pandemia quando se dissemina em diversos países, diversos continentes, afetando um grande número de pessoas. Uma pandemia pode começar como um surto ou epidemia : Ou seja : Surtos e pandemias tem a mesma origem ´o que muda é a escala de disseminação da doença.
Um surto ocorre quando há aumento localizado de número de casos de uma doença. Uma epidemia, por sua vez, ocorre que dá o aumento de casos uma doença em diversas regiões, estados ou cidades, mas sem que alcancem  níveis globais. 
Existem formas de combater as doenças infecciosas enquanto a vacina ainda não está disponível, desde que se conheça o agente e como ele é transmitido. O SARS-CoV-2 se propaga por gotículas espalhadas por pessoas doentes; por isso, recomenda-se o uso de máscara, distanciamento social e higienização constante das mãos.
A endemia se dá quando uma doença tem recorrência em uma determinada região, mas sem um aumento no número de casos. Ou seja, uma endemia segue padrão relativamente estável que permanece . Se houver uma alta incidência e persistência da doença, pode ser chamada de hiperendemica.
Outro fator á ser considerado sobre doenças endêmicas é que estas doenças podem se tornar doenças epidêmicas e não controladas. Isto depende de vários fatores que vão desde mudanças no agente ou hospedeiro até transformações no ambiente. De acordo com as explicações do meu irmão Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico.
A pandemia do novo corona vírus, teve letalidade avassaladora no Brasil. Na manhã desta terça feira, me solidarizo com as famílias dos meus 665 mil compatriotas, que tiveram suas vidas ceifadas pela pandemia. Também me solidarizo com todos os  (as ) leitores (as) que perderam algum ente querido para a Covid 19.
Mesmo tendo tomado as tres doses da vacina contra a Covid 19, não me sinto seguro a abandonar luvas e mascaras. A cada duas horas, troco as luvas e mascaras.
O negacionismo doentio do presidente Jair Bolsonaro (PL), impediu uma política sanitária minimamente viável no Brasil. Como cidadão brasileiro, tenho imagens de pessoas morrendo sufocadas no estado do Amazonas, por exemplo.
As mortes no Brasil, traumatizaram uma parcela da população no Brasil, que também não se sente segura em abandonar o uso de mascaras. 
O Brasil jamais conseguiu conter o surto do novo corona vírus em território nacional. O que traumatizou uma parcela da população nos 26 Estados e também no Distrito Federal.
Não me sentindo seguro, vou continuar utilizado luvas e mascaras. O Brasil nunca me ofereceu uma política sanitária minimamente viável nas fases mais agudas da pandemia.

E assim caminha a humanidade. 

Imagens : Portal G1 da Rede Globo. 








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