A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, minimizou a recomendação de aliados para abrandar o discurso em relação à reforma trabalhista e disse que “revogar”, termo usado pela legenda na prévia do programa de governo, é o mesmo que “revisar”, palavra considerada mais moderada. Segundo a dirigente, “o verbo usado é o que menos importa”.
Como mostrou o Estadão, partidos aliados e apoiadores da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstraram descontentamento com uso do termo “revogação” para tratar da legislação. O termo causou divergências entre a base de apoio sindical. Enquanto as mais alinhadas com o petista não se manifestaram, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT); outras, como a Força Sindical, alegaram preferir evitar a palavra para não gerar atritos com o empresariado.
Integrantes do PSB e Solidariedade, por exemplo, também reclamaram que a proposta de revogação, nesses termos, foi apresentada sem consulta prévia à base de apoio da pré-candidatura.
No último domingo, 12, Gleisi foi às redes sociais minimizar o peso das palavras e criticar a “celeuma” que se instaurou sobre o assunto.
“Revogar ou revisar são verbos equivalentes. Para rever uma legislação ao final tem de revogar as disposições em contrário. Essa celeuma em relação à reforma trabalhista é fumaça. Não ajuda na solução do problema que temos hoje, desemprego e baixa renda”, disse, indicando que o partido não deve mudar o discurso.
Programa de governo
Nesta terça-feira, 14, representantes das siglas que compõe a coligação (PT, PCdoB, PV, PSB, PSOL, Rede e Solidariedade) anunciaram ter chegado a um acordo sobre as diretrizes de seu programa de governo. Foram analisadas 124 emendas apresentadas por todos os partidos ao texto-base original, que causou polêmica ao retomar a ideia de “revogação” da reforma trabalhista.
Segundo nota enviada à imprensa, o documento atualizado será submetido à análise dos presidentes das legendas, a Lula e a Alckmin, e a primeira versão consolidada do texto deve ser divulgada já na próxima semana. A informação é do Jornal Estado de São Paulo.
Á você que está me lendo eu digo : O Partido dos Trabalhadores (PT) é um partido político brasileiro. Fundado em 1980, integra um dos maiores e mais importantes movimentos de esquerda da América Latina. Em dezembro de 2021, o partido contava com 1.606.892 filiados, sendo o segundo maior partido político do Brasil, atrás apenas do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Na legislatura atual (2019-2022), o PT tem a segunda bancada na Câmara dos Deputados, atrás apenas do União Brasil (UNIÃO) e a quarta maior do Senado Federal, junto ao União Brasil (UNIÃO), Progressistas (PP) e Partido Liberal (PL), cada uma com 7 senadores.
Nos dois mandatos do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e no primeiro mandato da ex presidente Dilma Rouseff, o PT teve acertos excepcionais, na área econômica e a na area social.
Nos dois mandatos do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT teve como marcos a introdução de programas sociais, como o Bolsa Família e o Fome Zero, ambos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas como os programas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome.
Os governos do PT, também foram os únicos no Brasil. que garantiram aos trabalhadores brasileiros , um aumento real nos seus respectivos salários.
O PT também teve acerto excepcional no campo econômico, ao empreender reformas e mudanças radicais que produziram transformações sociais e econômicas no Brasil, que triplicou seu PIB per capita e alcançou o grau de investimento.
Mas, entretanto, foi inegável os pecados petistas em escândalos de corrupção. O mensalão foi um esquema de desvios de dinheiro público, para pagar propina a deputados federais na Câmara dos Deputados.
O Petrolão foi um desvio de dinheiro da de proporções bilionárias envolvendo a Petrobrás. Os escândalos petistas, alimentaram um antipetismo radical em 2018, que elegeu Jair Bolsonaro (PL).
Os escândalos petistas, também contaminaram todo o campo da esquerda em 2018. O PT ainda tem um eleitorado bastante expressivo, no campo Social Democrata, que se move do centro para a esquerda.
O eleitorado Social Democrata, que se move do centro para a esquerda, garantiu ao PT a eleição de 04 governadores nas eleições em 2018.
Contudo, para conter o antipetismo na classe média, resta ao PT se aliar aos liberais do centro. Para se aproximar da classe média alta, resta ao PT, apenas se aliar com os liberais do centro.
É a única saída para o PT ir além do seu eleitorado, um eleitorado Social Democrata, que se move do centro para a esquerda. Os pecados do passado, tornam obrigatórios que o PT se alie aos liberais do centro.
A alternativa mais pragmática para combater a extrema direita de Jair Bolsonaro (PL).
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site Oficial do Partido.
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