terça-feira, 21 de junho de 2022

Os pecados do verão passado.

 SÃO APULO, SP (FOLHAPRESS) - A nova versão das diretrizes do programa de governo da chapa Lula-Alckmin, divulgada nesta terça-feira (21), eliminou pontos que eram arestas para o diálogo com setores ao centro, como a revogação da reforma trabalhista, e sinalizou a conservadores ao excluir alusões a aborto e acenar a policiais.

A prévia do plano da chapa composta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) é descrita por aliados como "um texto possível" a partir dos pontos de vista dos sete partidos que estão na coligação (PT, PSB, PSOL, Rede, PC do B, PV e Solidariedade).

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a versão atual elevou o destaque a propostas para a Amazônia e a Petrobras, diante de dois temas que pressionam o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e segundo colocado nas pesquisas: a disparada no desmatamento e nos preços dos combustíveis.

Nesta terça, Lula e Alckmin criticaram Bolsonaro, sem citá-lo diretamente, no ato de lançamento do documento, em São Paulo. O ex-presidente se referiu ao rival como "um cidadão desequilibrado", "desumano" e "do mal", além de "um presidente que não conversa com a sociedade brasileira".

"Em um programa de governo, a gente não pode ser irresponsável de propor coisa que a gente já sabe que não vai executar", disse o petista. "Porque, se você não fizer, você vai ser cobrado pela sua ineficiência, pela sua incompetência. Então, é importante que a gente coloque o menos para fazer o máximo."

"Tudo isso que está aqui [no plano] é possível de ser cumprido", afirmou, conclamando a sociedade a participar das decisões para resgatar a democracia e reconquistar a cidadania plena dos brasileiros, caso ele venha a assumir o Palácio do Planalto.

Lula fez referências ao desafio de vencer as eleições, comparou as propostas do documento a tijolos e disse que já provou, quando governou país, que é possível combater a desigualdade e recuperar a economia. O petista colocou como prioridade o fim da fome e a melhora da renda da população.

"Este país precisa voltar a ser soberano. [...] Um país será soberano quando o seu povo for respeitado, tiver emprego, tiver educação, tiver salário, comer, tiver saúde, tiver conquistado uma cidadania digna que todo ser humano tem direito, que está na nossa Constituição, na Declaração Universal de Direitos Humanos e que está na Bíblia", disse Lula.

Alckmin, em sua fala, se referiu a Bolsonaro como "este triste presidente" e disse que o atual governo promoveu desmonte generalizado de políticas públicas, o que reforçaria um dos motes da campanha, a reconstrução do país. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.













Á você que está me lendo eu digo ; O petismo é movimento de esquerda dos simpatizantes e membros do PT (Partido dos Trabalhadores) que se opõe a falsidade demagógica dos chamados partidos neoliberais de centro e centro direita. O petismo se relaciona na luta por direitos econômicos e sociais dos cidadãos menos favorecidos no campo econômico.
O surgimento do petismo se deu pela contestação dos militantes de oposição a ditadura militar, que se iniciou com o golpe de 1964, por sindicalistas, intelectuais, artistas e católicos ligados a Teologia da Libertação. No dia 10 de Fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo, o Partido dos Trabalhadores teve seu nascimento oficializado.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita[ que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo permanece como a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à compaixão humana, da aversão a qualquer  tipo de empatia pelos mais fracos, da prática da execução sumária por partes dos policiais , da pratica do racismo também por parte dos policiais,  bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito"
Na sua essência, o bolsonarismo defende o extermínio de minorias, como os negros, as pessoas com deficiência e os índios, visando manter a hierarquia social na sociedade.
O PT, mantém um eleitorado confortável no campo progressista, que se move do centro para a esquerda. Mesmo com o antipeitsimo em 2018, o eleitorado que se move do dentro para a esquerda, fez o PT eleger 04 governadores em 2018. Eleitorado que também garantiu ao PT, um bancada de 53 deputados federais e 85 deputados estaduais. 
Os pecados petistas no verão passado, como os escândalos do mensalão e do petrolão, ainda trazem um antipetismo na classe média alta, um eleitorado que se move do centro para a direita. Os pecados do verão passado, obrigam os petistas a conter o antipetismo na classe média alta, acenando aos liberais.
A aliança com os liberais, é única forma de combater a extrema direita de Jair Bolsonaro (PL). A aliança com os liberais, é a única maneira de conter o antipetnismo na classe média alta. 
Sabendo disso, o ex presidente Lula, se aliou com o ex governador Geraldo Alckmin (PSB).

E assim caminha a humanidade

Imagem : Jornal Folha de São Paulo. 




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