quinta-feira, 9 de junho de 2022

Uma grande questão.

 O governo de Jair Bolsonaro (PL) é desaprovado por 52% e aprovado por 37% do eleitorado brasileiro, mostra pesquisa PoderData realizada de 5 a 7 de junho de 2022. As taxas registraram estabilidade nos últimos 15 dias, com oscilação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais.

A taxa de reprovação variou 2 pontos percentuais para baixo em relação ao último levantamento. Insinua tendência de queda: na rodada passada, realizada de 22 a 24 de maio, estava em 54%; há 1 mês, era de 56%.

Já o percentual de aprovação oscilou 1 ponto para baixo nas últimas duas semanas. Essa taxa varia na faixa de 35% a 38% desde o início de março. 

Com os resultados, a diferença entre aprovação e desaprovação é agora de 15 pontos percentuais. Já foi de 36 p.p., na passagem de agosto para setembro do ano passado. Há duas semanas, estava em 16 pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 309 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. Registro no TSE: BR-01975/2022.

.Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

DESTAQUES DEMOGRÁFICOS.

.Os que moram no Nordeste (65%), os jovens (63%) e os com ensino superior (64%) são os que mais desaprovam o governo Bolsonaro. Leia abaixo os recortes por sexo, idade, região, nível de instrução e renda.

TRABALHO DE BOLSONARO.

O PoderData também perguntou aos entrevistados sobre a avaliação do trabalho pessoal de Jair Bolsonaro. Para 51%, o desempenho do presidente é “ruim” ou “péssimo”. O índice é o mesmo registrado há 15 dias. A taxa de “ótimo” ou “bom” é de 31%. Os que o avaliam como “regular” somam 16%.

É a 1ª vez desde março deste ano que a taxa de “bom” ou “ótimo” fica acima de 30%. Oscilou 2 pontos para cima em relação ao último levantamento –ou seja, dentro da margem de erro.

A pesquisa inclui 5 opções de avaliação de governo por conta do perfil específico do eleitorado brasileiro. No país onde mais se faz pesquisa com a população, os Estados Unidos, há décadas só se usa a pergunta mais direta e que dá só duas opções de resposta (aprova ou desaprova). 

Uma parcela dos que preferem responder “regular” (quando há essa opção) pode aprovar ou desaprovar o governante ou o governo, mas tudo fica numa área cinzenta.

GAP: 20 P.P.

.A diferença entre os que acham o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo” e o avaliam como “ótimo” ou “bom” é de 20 pontos percentuais. Há 15 dias, esse gap era de 22 p.p.. A maior distância foi 35 p.p, em novembro de 2021.

ESTRATIFICAÇÃO.

sexo – homens (51%) e mulheres (51%) consideram o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”; idade – para 39% dos idosos de 60 anos ou mais, o desempenho do presidente é “ótimo” ou “bom”; região – os que moram no Nordeste (64%) são os que mais avaliam o trabalho do presidente como “ruim” ou “péssimo”; renda familiar – taxa de bom/ótimo é mais baixa (24%) entre os que recebem até 2 salários mínimos ou estão desempregados.  A informação é do site Poder 360.









Á você que está me lendo eu digo : Redemocratização é o processo de restauração da democracia e do estado de direito em países ou regiões que passaram por um período de autoritarismo ou ditadura.

Após a segunda guerra mundial, teve inicio um confronto ideológico entre Estados Unidos e União Soviética (URSS), com a guerra fria, Este periodo ficou marcado por uma corrida armamentista e tensões mundiais, na disputa entre o capitalismo (Estados Unidos ) e socialismo (União Soviético) 

Os Estados Unidos, começaram  a influenciar alguns países da América do Sul, temendo a expansão geopolítica da então União Soviética. Em meio a esta tensão, o Brasil passava pela presidência de João Goulart em 1961.

A presidência de João Goulart, atendia pautas das classes mais populares no Brasil, como a reforma agrária e o reajuste do salário mínimo. Por conta disso, o presidente João Goulart não agradou a elite brasileira, a qual era representada pelo partido UDN, e que vinha perdendo as eleições presidenciais desde 1945.

Influenciados pela elite e pelos militares da alto patente, foi instaurado na população brasileira, o pavor de que o presidente João Goulart, estaria fazendo um governo comunista, em conjunto com a então União Soviética (URSS).

Com isso, a elite brasileira, e diversas forças miliares, apoiaram o golpe militar no Brasil em 1964. Os ideólogos do regime militar no Brasil, não se ajuntaram por afinidades ideológicas, mas sim com o proposito de tirar a esquerda do poder.

A elite brasileira, acreditava que os governos militares no Brasil, seriam passageiros, até que uma suposta ordem no país fosse reestabelecida. Uma ala mais moderada dos militares da alta patente, também defendia esta linha de pensamento.

Mas, entretanto, em 1968, tivemos a linha dura, com o endurecimento do governo militar no Brasil.  Contudo, na presidência de Ernesto Geisel, começou uma transição lenta para um regime democrático.

Na rearticulação dos movimentos sociais no Brasil, o governo queria, e teve o controle, sobre uma transição de regime no Brasil, pois negociou com oposição aos governos militares no país, algumas questões chave em troca da abertura do governo militar no Brasil.

Um exemplo disso, foi não julgar os crimes contra a humanidade e os direitos humanos no Brasil, especialmente os crimes de tortura, que foram cometidos durante o endurecimento dos governos militares no Brasil.

Desta forma, aconteceu no Brasil, uma transição negociada, uma transição que marca o controle do processo político feito pelos governo militares através da constantes mudanças nas regras políticas no país.

Em uma transição negociada, uma redemocratização no Brasil, aconteceu por meio de um acordo entre os moderados da oposição e os moderados dos governos militares. A abertura política no Brasil foi acontecendo, e em troca, os interesses dos militares não foram feridos.

Um exemplo da transição negociada, foi a lei da Anistia no Brasil, promulgada em Agosto de 1979. De acordo com as informações do site Politize.

Caro (a) leitor (a). Conforme eu já comentei em outras postagens, desde a redemocratização do país, em 1985, os eleitores brasileiros se dividem em dois grupos políticos.

Sim leitor (a). Conforme eu já comentei em outras postagens, desde a primeira eleição presidencial no Brasil em 1989, os eleitores brasileiros, se dividem do centro para a direita e do centro para a esquerda.

Divisão dos eleitores, que marcou tanto os dois mandatos presidenciais do ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quanto os dois mandatos presidenciais do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O bolsonarismo é um fenômeno da extrema direita no Brasil. O bolsonarismo virou uma febre no Brasil com a ascensão e a popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente na sua campanha presidencial nas eleições de 2018.

O petismo  entrou em crise no Brasil durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), especialmente com a crise política e econômica no Brasil após as eleições presidenciais de 2014. A crise do petismo fortaleceu a ideologia bolsonarista e a direita radical no Brasil.

O bolsonarismo prega a defesa da família, do conservadorismo, do autoritarismo e da opressão dos grupos mais vulneráveis para manter a hierarquia social no Brasil. O bolsonarimso não aceita as opiniões contrárias a sua ideologia política. O bolsonarismo prega a rejeição aos direitos humanos, fazendo apologia aos métodos de tortura  e defendendo a destruição das estruturas democráticas.

O bolsonarismo também defende que os grupos mais vulneráveis da sociedade, como os índios, os negros e as pessoas com deficiência, devem ser exterminados imediatamente, para manter a hierarquia social.

O bolsonarismo defende politicas discriminatórias, e práticas de genocídio ,contra homossexuais, pessoas com deficiência e os negros em uma sociedade. O bolsonarismo defende  que as politicas discriminatórias e genocidas, contra pessoas com deficiência, homossexuais e negros, são absolutamente necessárias para manter a hierarquia social.

O eleitorado, que se move do centro para a direita, votou em Jair Bolsonaro (PL), na onda do antipetismo, provocado pelas investigações da Operação Lava Jato.

Somando a isso, o fato do eleitorado que se move do centro para a direita, não ter visto a eficiência do Estado e do serviços públicos, durante a gestão da ex presidente Dilma Rouseff (PT).

Mas, entretanto, existe algo que o presidente Jair Bolsonaro (PL), jamais entendeu. A classe média alta, mesmo se movendo do centro para a direita, não necessariamente a política genocida do mandatário contra os povos indígenas.

Mesmo se movendo do centro para a direita, a classe média alta brasileira, não necessariamente aprova as politicas de genocídio e discriminação, que são defendidas pelo bolsonarismo, contra os negros, homossexuais e pessoas com deficiência.

Mesmo se movendo do centro para a direita, a classe média alta brasileira, em certos pontos, tem uma visão progressista. Soma-se a isto, o fato da politica econômica do atual mandatário, ter condenado os trabalhadores brasileiros a miséria e a falta de poder de compra, mesmo antes da pandemia da Covid 19.

O eleitorado brasileiro, em sua maioria, não tem aprovado a politica discriminatória, que foi implantada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra grupos mais vulneráveis.

Além disso, a pandemia descontrolada no Brasil, causou enormes prejuízos ao país.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Poder 360.







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