quinta-feira, 28 de julho de 2022

A necropolítica do presidente Jair Bolsonaro.

 Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28) pelo jornal "Folha de S.Paulo" revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022.

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 27 e 28 de julho em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Foram apresentados como candidatos: Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante), Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), Felipe D'Ávila (Novo), Eymael (DC), Pablo Marçal (Pros), General Santos Cruz (Podemos), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Pesquisa estimulada de intenções de voto no 1º turno

Lula (PT): 47% (47% na pesquisa anterior, em junho)

Jair Bolsonaro (PL): 29% (28% na pesquisa anterior)

Ciro Gomes (PDT): 8% (8% na pesquisa anterior)

Simone Tebet (MDB): 2% (1% na pesquisa anterior)

André Janones (Avante): 1% (2% na pesquisa anterior)

Pablo Marçal (Pros): 1% (1% na pesquisa anterior)

Vera Lúcia (PSTU): 1% (1% na pesquisa anterior)

Em branco/nulo/nenhum: 6% (7% na pesquisa anterior)

Não sabe: 3% (4% na pesquisa anterior)

Foi a primeira pesquisa Datafolha feita desde a promulgação da PEC Kamizake, em 14 de julho, que permitiu ao governo Bolsonaro turbinar benefícios sociais na eleição. A proposta dribla a lei e cria estado de emergência, com previsão de gastar R$ 41 bilhões para aumentar o Auxílio Brasil e o vale-gás e pagar ajuda a caminhoneiros e taxistas até o fim do ano.

Destaques da pesquisa

Segundo o Datafolha, Bolsonaro ganhou três pontos percentuais entre os que ganham até dois salários mínimos. Lula tem 54% nesse estrato, contra 23% de Bolsonaro.

Elevou também seis pontos percentuais entre as mulheres: ele agora tem 27%, contra 46% de Lula.

Já Lula subiu quatro pontos entre os homens, e lidera por 48% a 32%.

Lula lidera no Nordeste (59%), contra 24% de Bolsonaro e no Sudeste (43% a 28%). No Norte, há empate técnico (41% para Lula e 39% para Bolsonaro). A informação é do Portal G1 da Rede Globo. 





Á você que está me lendo eu digo : Necropolítica é um conceito filosófico que faz referência ao uso do poder social e político para decretar como algumas pessoas podem viver e como outras devem morrer; ou seja, na distribuição desigual da oportunidade de viver e morrer no sistema capitalista atual.

A necropolítica é frequentemente relacionada ao "biopoder", conceito criado pelo filósofo Michel Foucault para referir-se ao uso do poder social e político para controlar e disciplinar a vida das pessoas.A necropolítica. A necropolítica é mais do que o direito de um governante matar. A necropolítica parte do principio governamental de que um governante pode expor deliberadamente outras pessoas á um risco de morte.

A necropolítica também inclui o direito de impor a morte civil ou social, o direito de escravizar outrem, e outras formas de violência política.

Presidente da República é o chefe de Estado e de governo da República Federativa do Brasil. O regime constitucional brasileiro optou pelo presidencialismo. O presidente da República escolhe livremente seus auxiliares diretos, os ministros de Estado, sem interferência do parlamento, que no caso brasileiro, é o Congresso Nacional. De acordo com a revista estadunidense Newsweek, o ocupante do cargo é considerado a pessoa mais poderosa da América Latina, devido à posição de potência regional do Brasil.

Caro (a) leitor (a). Acompanho os noticiários desde meados da década de 1980, desde a redemocratização do Brasil. Acompanhei os dois mandatos do ex presidente de centro direita Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e também os dois mandatos do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Assim comop eu também acompanhei o mandato do ex presidente Fernando Collor de Mello. No atual mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), é a primeira vez que eu vejo a necropolítica, como uma política de estado.

Desde sua posse, em Janeiro de 2019, o atual mandatário de extrema direita, tem inplantando a necropolítica como uma forma de governo. A necropolítica governamental do presidente, se caracteriza pela política armamentista do atual Presidente da República.

Na pandemia do novo corona vírus, ficou clara que a necropolítica, era a forma de governar do presidente Jair Bolsonaro (PL). Tentando emplacar a cloroquina e a invermectina, dois medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid 19, o atual mandatário, queria implantar a necropotíca com uma política de saúde pública.

Neste momento, conforme mostrou a pesquisa Data Folha, a população está cobrando  muito caro a necropolítica governamental do atual Presidente da República.

A necropolítica do presidente Jair Bolsonaro (PL), causou as mortes de 678 mil brasileiros durante a pandemia da Covid 19 no país.

Como cidadão brasileiro, não sou ingênuo á ponto de não saber que a economia influencia na popularidade de qualquer Presidente da República. Mas a população , em sua maioria, sabe que o Brasil já vinha em crise econômica antes do governo Bolsonaro. 

Contudo, a necropolítica governamental do presidente Jair Bolsonaro, está cobrando sua fatura neste atual cenário. Um Presidente da República, jamais pode impor a necropolítica como forma de governo. A necropolítica do atual Presidente da República, especialmente durante a pandemia, está lhe sendo cobrada pela maior parte do eleitorado. Ao menos neste momento. 

Não tenho formação em Ciências Políticas. Longe disso. Minha única formação acadêmica, é a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

Minha percepção como um cidadão brasileiro. A necropolítica governamental do atual Presidente da República,  ao menos neste momento, está lhe sendo cobrada pela maior parcela do eleitorado.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Revista Exame. 



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