SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue sendo o pior padrinho político para candidatos que disputam cargos no estado de São Paulo, mostra nova pesquisa do Datafolha.
Não votariam de forma alguma em um nome apoiado pelo titular do Palácio do Planalto 64% dos paulistas, enquanto 17% talvez pudessem fazê-lo. Outros 17% com certeza seguiriam a indicação e 2% não souberam opinar.
A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou menos, o que mostra uma estabilidade na rejeição aos nomes apoiados pelo presidente em relação à rodada anterior.
Foram ouvidos agora, de 28 a 30 de junho, 1.806 eleitores, e a pesquisa contratada pela Folha está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-01822/2022.
Bolsonaro é o segundo colocado na corrida de sua sucessão, segundo o Datafolha. Ele teve, na pesquisa divulgada na semana passada, 28% das intenções de voto. Seu candidato a governador de São Paulo é o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura).
Ele foi escolhido pelo presidente e filiou-se ao Republicanos para buscar o Palácio dos Bandeirantes.
Tarcísio tem enfrentado críticas de aliados de Bolsonaro por não estar promovendo essa associação, embora haja em seu entorno a certeza de que o segundo lugar que ocupa na disputa estadual é resultado direto de transferência de votos do ex-chefe.
Tarcísio marcou 13%, empatado com o governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB). Na frente deles, no cenário em que se exclui o ex-governador Márcio França (PSB), que deverá sair para o Senado, está o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), com 34%.
O petista tem um padrinho poderoso, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem serviu de substituto na eleição vencida por Bolsonaro em 2018 -o ex-presidente estava sem direitos políticos por ter condenação na Operação Lava Jato, algo que foi revertido depois pela Justiça.
Em São Paulo, seu berço político, Lula contudo não é um padrinho infalível, a julgar pelos números da pesquisa. Não votariam num indicado dele 51% dos entrevistados, enquanto 23% talvez o fizessem. Já 24% dizem apoiar com certeza um nome do petista.
Rodrigo deixou de ter um padrinho oficial na campanha deste ano com a desistência de João Doria (PSDB) de concorrer à Presidência devido à falta de apoio no próprio partido. O atual governador era vice do tucano até o fim de março, e a saída do seu antigo chefe trouxe alívio a seus estrategistas.
Doria era visto como muito pesado, tendo empatado com Bolsonaro no quesito de mau padrinho na rodada anterior. No cargo, Rodrigo tem buscado se manter afastado da imagem do ex-governador, o que será evidentemente mais difícil quando a campanha de rádio e TV começar em agosto.
Parte do jogo tucano é articular o apoio regional, levando Rodrigo e secretários para lançar ações do governo em regiões do estado. É algo que remonta à redemocratização e que foi elevado ao status de tática infalível por Geraldo Alckmin (PSB), o vice de Lula que foi governador paulista pelo PSDB quatro vezes.
O Datafolha questionou aos eleitores se o apoio do prefeito de sua cidade ajudaria um candidato. Não muito, mas mais que Bolsonaro ou Lula. Nunca votariam num nome indicado pelo chefe do Executivo local 50% dos ouvidos, enquanto 31% talvez votassem e 15%, certamente o fariam.
O instituto também quis saber a influência de Alckmin, que sem o seu ex-vice França na disputa apoiará Haddad, mas sem o carimbo de padrinho. Jamais apoiariam um nome do ex-governador 53%, com 29% talvez o fazendo e 13%, votando com certeza.
O peso dessa avaliação, de todo modo, é relativo. Doria tinha má avaliação, mas o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo em 2020, Bruno Covas, venceu o pleito -viria a morrer no ano seguinte. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.
Á você que está me lendo eu digo : A política de extrema-direita, também referida como extrema-direita ou extremismo de direita, é a política mais à direita do espectro político de esquerda-direita do que a direita padrão, particularmente em termos de ideologias e tendências anticomunistas, autoritárias, nacionalistas extremas e nativistas.
Historicamente utilizada para descrever as experiências do fascismo e do nazifascismo, hoje a política de extrema-direita inclui o neofascismo, o neonazismo, a Terceira Posição, a direita alternativa, a supremacia branca, o nacionalismo branco e outras ideologias ou organizações que apresentam aspectos de visões ultranacionalistas, chauvinistas, xenófobas, teocráticas, racistas, homofóbicas, transfóbicas, ou reacionárias.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita[nota que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição total aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo, da necropolítica, do antifeminismo[nota 2e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". De acordo com o site Poder 360.
A ciência politica aponta, que dentre os conceitos de direita e esquerda, existe o centro, a visão centrista. O centrismo se baseia dentre os conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os adeptos do centrismo, não são capitalistas extremados e nem totalmente socialistas. Os centristas são conhecidos por defenderem a economia de mercado, mas sem esquecer do lado social. Os centristas são conhecidos por serem pessoas conciliadoras e tolerantes no espectro político. Os centristas, na sua essência, também têm características sociais democratas na sua forma de governo.
A centro direita, também conhecida como direita moderada, descreve visões políticas apoiadas nos conceitos da hierarquia social da direita, mas em tese, mais próxima ao centro no espectro político, no espectro político mais moderado do que em variantes radicais da extrema direita. O liberalismo econômico ou liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas. O liberalismo econômico é a característica de uma direita moderada, a chamada centro direita. Segundo a literatura do meu livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann.
Nas eleições municipais em 2020, segundo o Portal G1 da Rede Globo, os partidos que variam de centro a centro direita, foram os que mais conquistaram prefeituras. O MDB conquistou 784 prefeituras, o PP conquistou 685 prefeituras, o PSD conquistou 654 prefeituras, o PSDB conquistou 520 prefeituras e o DEM conquistou 464 prefeituras, de acordo com o Portal G1 da Rede Globo.
Mas, entretanto, os partidos de centro e centro-direita estão tendo dificuldades em ser competitivos para as eleições presidenciais em 2022. O bolsonarismo foi um algo terrível no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus no país.
A ideologia perversa do presidente Jair Bolsonaro, levou o Brasil à trágica marca de 671 mil vidas perdidas para o novo coronavírus. Jair Bolsonaro não queria investir em uma campanha de vacinação, devido aos preços da vacina, Jair Bolsonaro desejava que os brasileiros fossem imunizados pelo contágio ao novo coronavírus, sem sequer se importar com o custo alto de vidas, ou com as graves sequelas causadas pelo novo coronavírus.
Os partidos de centro-direita, estão carregando o fardo da extrema direita de Jair Bolsonaro. Conforme eu disse em outras postagens. Há lugar para todos em uma democracia. Há lugar para progressistas, liberais e até conservadores.
Os partidos de centro-direita, acabam sendo associados a um bolsonarismo que causou a perda de tantas vidas na pandemia. As famílias de brasileiros e brasileiras, que estão de luto pelas mortes de entes queridos, acabam associando os partidos de centro e centro direita ao bolsonarismo.
As perdas de entes queridos nos cegam a capacidade de diferenciar certas coisas. Conforme eu disse no começo do texto, centro direita e bolsonarismo, são coisas completamente distintas.
As mortes de brasileiros provocadas pelo bolsonarismo , acaba provocando reações de repulsas a determinadas coisas. As vidas ceifadas pelo bolsonarismo, nos tira a venda dos olhos em diferenciar correntes políticas.
A centro-direita é completamente diferente do bolsonarismo. O mesmo raciocínio se aplica aos partidos de centro. Contudo, os liberais irão carregar o fardo das mortes causadas pela extrema direita do presidente Jair Bolsonaro.
Eu acho, por exemplo, que mesmo com presidentes de centro ou centro direita, não teríamos esse número tão trágico de mortes no Brasil.
Eu acho que mesmo com presidentes de centro ou centro direita, a vacinação no Brasil, teria começado no máximo, em Dezembro de 2020.
Assim como eu acho, que presidentes de centro ou centro direita, teriam protegido os indígenas e os mais vulneráveis, durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Os liberais de centro e centro direita, carregam a herança extremamente pesada, que lhes foi deixada pela extrema direita do presidente Jair Bolsonaro.
Divergências de pensamento, são parte de qualquer jogo democrático. Contudo, os atentados do bolsonarismo contra a democracia, acabam contaminado algumas coisas.
Que o verdadeiro sentido da democracia volte a vigorar no Brasil. Que o verdadeiro sentido democrático, venha a superar arroubos golpistas e autoritários.
E assim caminha a humanidade.
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