quinta-feira, 7 de julho de 2022

Uma questão não tão simples.

 Pesquisa PoderData realizada de 3 a 5 de julho de 2022 mostra que o governo de Jair Bolsonaro (PL) segue reprovado por pouco mais da metade do eleitorado brasileiro. São 55% os que dizem desaprovar a gestão do presidente à frente do Planalto, enquanto 39% aprovam.

Os números tiveram oscilação dentro da margem de erro da pesquisa (2 pontos percentuais) nos últimos 15 dias. A taxa de reprovação teve variação de 3 pontos para cima, enquanto a aprovação manteve-se numericamente igual.

No médio prazo, os números indicam um quadro estável nos últimos 4 meses. Do início de março para cá, a aprovação do governo vem oscilando na faixa de 35% a 39%. A reprovação tem variado de 52% a 57% no mesmo período.

Com o resultado, a taxa de desaprovação fica 16 pontos percentuais acima da de aprovação. O ponto mais negativo para o governo foi na rodada de 30 de agosto a 1º de setembro de 2021, quando essa diferença era de 36 p.p..

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 3 a 5 de julho de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 317 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-06550/2022.

Para chegar a 3.000 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

O PoderData também perguntou aos entrevistados se eles chegaram a receber algum pagamento do programa Auxílio Brasil no mês anterior da pesquisa. O governo mostrou avanço entre os beneficiados pelo programa –leia mais aqui. O resultado, no entanto, não foi o suficiente para melhorar a avaliação da gestão bolsonarista na população como um todo.

ESTRATIFICAÇÃO

O governo tem as maiores taxas de aprovação na região Norte e entre as pessoas com renda familiar de 5 salários mínimos ou mais. A reprovação é mais alta nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e no grupo que cursou no máximo até o ensino fundamental. A informação é do site Poder 360.









Á  você que está me lendo eu digo : A política de extrema-direita, também referida como extrema-direita ou extremismo de direita, é a política mais à direita do espectro político de esquerda-direita do que a direita padrão, particularmente em termos de ideologias e tendências anticomunistas, autoritárias, nacionalistas extremas e nativistas.

Historicamente utilizada para descrever as experiências do fascismo e do nazifascismo, hoje a política de extrema-direita inclui o neofascismo, o neonazismo, a Terceira Posição, a direita alternativa, a supremacia branca, o nacionalismo branco e outras ideologias ou organizações que apresentam aspectos de visões ultranacionalistas, chauvinistas, xenófobas, teocráticas, racistas, homofóbicas, transfóbicas, ou reacionárias

A política de extrema-direita pode levar à opressão, violência política, assimilação forçada, limpeza étnica e mesmo genocídio contra grupos de pessoas com base na sua suposta inferioridade, ou na sua percepção de ameaça ao grupo étnico nativo, nação, estado, religião nacional, cultura dominante, ou instituições sociais tradicionais ultraconservadoras.

O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.

O bolsonarismo permanece como a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, de defesa do precoceito de marca e do preconceito de origem, da defesa do racismo estrutural contra a população negra, da defesa da homofobia e e da transfobia, da discriminação contra pessoas com deficiencia, da defesa do patrirarcado e do machismo contra as mulheres  bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como guru da ideologia bolsonarista.

Caro (a) leitor (a). Conforme eu já comentei em outras postagens, não sou ingênuo á ponto de não reconhecer que a questão econômica tem muito peso na popularidade de um Presidente da República no Brasil.

A população que ganha em média 1 a 2 salário mínimos, está tendo seu poder de compra completamente corroído pela inflação acima de dois dígitos no Brasil. E evidentemente, essa questão econômica, tem sim muito pessoa na avaliação de um Presidente da República no Brasil.

Contudo, a maioria da população que rejeita o presidente Jair Bolsonaro (PL), tem total consciência de que o Brasil já vinha um cenário de crise econômica desde 2014.

Mesmo esta população que ganha em média 1 a 2 salário mínimos, tem total consciência de que o Brasil já vinha um cenário de crise econômica desde 2014.

A população que rejeita o presidente Jair Bolsonaro (PL), também avalia a postura genocida do atual mandatário durante o agravamento da pandemia do novo corona vírus no Brasil.

A população que rejeita o presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda tem em mente, as pessoas morrendo sufocadas no estado do Amazonas, por exemplo.

Fosse outro governante na Presidência de República, o Brasil teria achatado a curva do novo corona vírus, como fizeram Argentina, Chile e Uruguai, por exemplo.

Fosse outro governante na Presidência de República, não se receitaria remédios ineficazes contra a Covid 19. Fosse outro governante na Presidência de República, a vacinação no Brasil, teria começado no máximo até o final de 2020, por exemplo.

Não sou ingênuo á ponto não reconhecer que a economia tem muito peso na popularidade de um Presidente da República no Brasil leitor (a).

Contudo, no caso do presidente Jair Bolsonaro (PL), a postura genocida do atual mandatário, também é avaliada neste momento, pelos eleitores que o rejeitam.

E assim caminha a humanidade

Imagens : Site Poder 360.









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