sexta-feira, 29 de julho de 2022

Uma unica diferença.

 Levantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta sexta-feira (29) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" aponta que 73% dos brasileiros acreditam que há corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 19% disseram que não há corrupção, enquanto 8% não souberam responder.

O problema da corrupção, no entanto, é menos relevante para os entrevistados que outros temas como saúde, economia, miséria, educação e violência urbana.

No levantamento passado, feito há dois meses, os números eram parecidos: 70% diziam que havia atos corruptos no governo, 23% diziam que não e 7% não sabiam responder.

Segundo o instituto, a percepção de corrupção na gestão de Bolsonaro é maior entre jovens (86%) e entre quem reprova o governo (94%). Ela é menor entre os eleitores do presidente (49% dizem que não há corrupção) e entre quem aprova a atual gestão (51% dizem que não há corrupção).

Saúde é mais importante

De acordo com o Datafolha, a saúde aparece como o tema de maior preocupação dos brasileiros (20%). Depois aparecem problemas econômicos como economia (13%), desemprego (10%), fome e miséria (10%) e inflação (9%).

A educação, por sua vez, tem 9% da atenção dos entrevistados, seguida pela violência urbana, com 6%. A corrupção aparece com 3% no levantamento.

A pesquisa ouviu 2.566 eleitores nos dias 27 e 28 de julho em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. A informação é do Portal G1 da Rede Globo.







Á você que está me lendo eu digo : O patrimonialismo é um conceito desenvolvido por Max Weber que se refere à característica de um Estado sem distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos.
O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.
O patrimonialismo foi implantado no Brasil pelo Estado colonial português quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distingue perante as autoridades. Assim, torna-se "natural" desde o período colonial (1500–1822), perpassando pelo período Imperial (1822–1889) e chegando mesmo à República Velha (1889–1930) a confusão entre o público e o privado.
Caro (a) leitor (a). Acompanho os noticiários desde meados da década de 1980, na minha infância. O Brasil, com seu traço patrimonialista tão profundo, teve escândalos de corrupção em todos os governos.
No governo do ex presidente Fernando Collor, tivemos o esquema PC Farias. No governo do ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o escândalo da compra de votos a favor da emenda da reeleição em 1998. No governo do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tivemos o escândalo do mensalão. No governo da ex presidente Dilma Rouseff, tivemos o escândalo do petrolão.
No governo do presidente do presidente Jair Bolsonaro (PL), tivemos o escândalos das rachadinhas e o escândalo de corrupção no MEC ( Ministério da Educação).
Ou seja leitor (a). Independentemente do espectro político do Presidente da República, em todos os governos no Brasil , tivemos tenebrosos escândalos de corrupção.
Contudo, o que diferencia o presidente Jair Bolsonaro (PL), é sua forma antidemocrática de governar o Brasil. Conforme eu disse na postagem de ontem, o que diferencia o presidente Jair Bolsonaro (PL), é a  necropolítica  como forma do atual mandatário  presidir o Brasil.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo




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