domingo, 27 de novembro de 2022

O governo da China.

 Desde o começo da pandemia, a China adotou políticas duras de isolamento e limitação de atividades em cidades com casos confirmados de Covid-19. Porém, a medida chamada de “zero-Covid” adotada pelo país nas últimas semanas interrompeu o crescimento econômico chinês para este ano e causou uma instabilidade nos mercados globais, deixando um risco de uma possível recessão mundial.

Os impactos serão sentidos no Brasil, já que o país possui fortes relações econômicas com a China. segundo reportagem da CNN Brasil em 25 de maio de 2022.

A República Popular da China, que compreende a China continental, a ilha de Hainan e algumas ilhas do Mar da China Meridional, é uma república socialista dirigida por um único partido, o Partido Comunista da China.

Enquanto os controles econômicos e sociais têm sido muito enfraquecidos na China desde a década de 1970, a liberdade política é ainda bastante restrita. A Constituição da República Popular da China afirma que os "direitos fundamentais" dos cidadãos incluem a liberdade de expressão, liberdade de imprensa, o direito a um julgamento justo, à liberdade de religião, o sufrágio universal e direitos de propriedade. No entanto, estas disposições não conferem proteção significativa, na prática, contra procedimentos penais do Estado.

A censura do discurso político e da informação, inclusive na internet, é aberta e usada rotineiramente para silenciar as críticas ao governo e ao Partido Comunista Chinês. Em 2010, a organização Repórteres sem Fronteiras classificou a República Popular da China na posição 171º (entre 178 estados) em seu relatório anual "Índice de Liberdade de Imprensa". O governo reprime as manifestações de organizações e crenças que considera uma potencial ameaça para o controle da "estabilidade social", como foi o caso com o protesto na Praça da Paz Celestial em 1989. O Partido Comunista tem tido pouco sucesso em controlar a informação: um poderoso sistema de controle de mídia enfrenta o avanço muito forte do mercado, uma cidadania cada vez mais educada, e mudanças culturais que estão tornando a China mais aberta, especialmente sobre questões ambientais.

Uma série de governos estrangeiros e ONGs rotineiramente criticam a República Popular da China, alegando violações generalizadas dos direitos civis, incluindo a utilização sistemática de detenção prolongada sem julgamento de ativistas políticos, confissões forçadas, tortura, maus-tratos de prisioneiros, restrições à liberdade de expressão, de reunião, associação, de religião e aos direitos trabalhistas. A China executa mais pessoas do que qualquer outro país, respondendo por 72% do total mundial de execuções em 2009, embora não seja o maior carrasco per capita. Segundo reportagem da TV Cultura e da Globo News.

Governos autoritários, mesmo em uma superpotência econômica, também sofrem seus revezes. Governos autoritários, mesmo em controle de uma pandemia global, podem sofrer seus revezes, por falta de direitos civis.


E assim caminha a humanidade.

Imagem: Portal UOL. 







 




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