quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Em nome da governabilidade.

Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder de governar. Compreende a forma de governo, o sistema de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. É a capacidade política de decidir, possibilitando a realização de políticas públicas. Assim, governabilidade também diz respeito à eficiência do governo de implementar suas políticas através de articulação entre partidos que formam maioria na base aliada. Envolve o atendimento ou troca de interesses políticos, de forma que o Executivo consiga apoio parlamentar na aprovação de projetos legislativos, dando em contraprestação, nesse jogo de poder, ministérios e cargos para seus aliados.

A governabilidade são as condições de um governante para poder implementar  seus projetos para as transformações do país. A governabilidade se aplica na capacidade da implantação das reformas, no seus aspectos técnicos, financeiros e gerenciais.

Enquanto a governabilidade está relacionada com a legitimidade do Estado, a governança está relacionada com a capacidade técnica, política, financeira ou gerencial de implementar uma política pública.

O pragmatismo na política consiste no conceito básico de um governante constituir uma base de apoio sólida para implementar seus projetos de reformas para o país. O pragmatismo na política, se dá exatamente pela capacidade do governante negociar com o parlamento nas condições mais favoráveis que lhe garantam a governabilidade nas suas relações com o parlamento.

Não se iluda leitor (a). Lula é um político centralizador. Como já era centralizador nos seus dois mandatos anteriores entre 2003 a 2010. Contudo, nos seus dois mandatos anteriores, entre 2003 a 2010, Lula aplicou o pragmatismo político, ao não interferir nas eleições na Câmara e no Senado, o que lhe garantiu a governabilidade para suas reformas governamentais. 

 No mundo da política, polarização pode referir-se à divergência ou ao aumento da divergência entre atitudes políticas de espectros  ideológicos. Essa divergência pode ocorrer na população em geral ou dentro de certos grupos e instituições.

De acordo com DiMaggio, "a polarização é tanto um estado como um processo. Como um estado, refere-se ao grau em que as opiniões sobre uma questão estão opostas em relação a um limite máximo teorético. Como processo, refere-se ao aumento de tal oposição ao longo do tempo. A polarização pode ser benigna, natural, e democratizante, ou pode ser perniciosa, tendo efeitos danosos à sociedade e congestionando funções democráticas.

A polarização popular ocorre quando a atitude de um eleitorado em relação a questões políticas, a políticas governamentais e a determinadas figuras públicas é claramente dividida em linhas partidárias. Em cada espectro político,  é questionada a legitimidade moral do outro. Um lado e suas ideias são vistos pelo outro como uma ameaça ao seu estilo de vida ou à nação como um todo

Cientistas políticos que estudam esse tipo de polarização tipicamente se baseiam em dados de pesquisas de opinião e de intenção de votos. Eles buscam por tendências nas opiniões dos entrevistados sobre um dado problema e analisam sua ideologia política e seu histórico eleitoral. Levam-se em conta também outros fatores de polarização, como localização geográfica ou nível de renda.

Esse tipo de polarização se refere àquela entre o partido do poder e o partido (ou os partidos) na oposição  Em um sistema bipartidário, como o dos Estados Unidos, uma legislatura (isto é, os congressistas que em determinado período exercem sua função) polarizada tem duas características importantes: primeiro, tem poucos ou mesmo nenhum ponto em comum na ideologia dos partidos; e segundo, quase todo conflito sobre legislação e políticas é dividido ao longo de uma ampla divisão ideológica. Isso leva à fusão entre partidos e ideologias (por exemplo, Democratas e Republicanos, nos Estados Unidos, viram sinônimo de liberal e conservador, respectivamente). De acordo com a jornalista, mestra e doutora Nadini de Almeida Lopes, no oitavo e ultimo semestre da habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

O presidente Lula, irá apostar na governabilidade. Ao contrário de seus dois mandatos anteriores ( 2003-2011), Lula terá uma oposição de um direita ideológica. Em nome da governabilidade, Lula apostará na interlocução no Congresso Nacional.

Em nome da governabilidade, Lula já enquadrou o PT, para aparar arestas internas no partido. A interlocução no Congresso Nacional será necessária. Principalmente pelo Brasil polarizado que Lula irá governar á partir de Janeiro de 2023.

Confira agora a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/12/28/mdb-indica-mais-dois-nomes-para-a-equipe-do-governo-lula.ghtml

 E assim caminha a humanidade.

Imagem : Revista Oeste.






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