Desigualdade social ocorre quando os recursos em uma determinada sociedade são distribuídos de forma desigual, tipicamente através de normas de alocação, que engendram padrões específicos ao longo de linhas de categorias de pessoas socialmente definidas. É a preferência de diferenciação de acesso aos bens sociais na sociedade provocada pelo poder, religião, parentesco, prestígio, raça, etnia, gênero, idade, orientação sexual e classe. A desigualdade social geralmente implica a falta de igualdade de resultados, mas pode alternativamente ser conceituada em termos de falta de igualdade de acesso a oportunidades. Os direitos sociais incluem mercado de trabalho, fonte de renda, saúde e liberdade de expressão, educação, representação política e participação.
Refere-se ainda, a processos comprovados científicamente relacionais na sociedade que têm o efeito de limitar ou prejudicar o status de um determinado grupo, classe ou círculo social. As áreas de desigualdade social incluem o acesso aos direitos de voto, a liberdade de expressão e de reunião, a extensão dos direitos de propriedade e de acesso à educação, saúde, moradia de qualidade, viajar, ter transporte, férias e outros bens e serviços sociais. Além de que também pode ser visto na qualidade da vida familiar e da vizinhança, ocupação, satisfação no trabalho e acesso ao crédito. Se estas divisões econômicas endurecem, elas podem levar a desigualdade social. A desigualdade social desde o século XXI tem se mostrado como um fator de retrocesso no crescimento econômico.
Muitas sociedades em todo o mundo afirmam ser meritocracias—isto é, que suas sociedades distribuam recursos exclusivamente com base no mérito. O termo "meritocracia" foi cunhado por Michael Young em seu ensaio distópico de 1958 "The Rise of the Meritocracy" para demonstrar as disfunções sociais que ele antecipou surgindo em sociedades onde as elites acreditam que são bem-sucedidas inteiramente com base no mérito, de modo que a adoção desse termo em inglês sem conotações negativas é irônica; Young estava preocupado que o Sistema Tripartite de educação praticado no Reino Unido na época em que ele escreveu o ensaio considerasse o mérito como "inteligência mais esforço, seus possuidores... educação intensiva apropriada" e que a "obsessão com quantificação, pontuação em testes e qualificações" que ela apoiava criaria uma elite educada de classe média às custas da educação da classe trabalhadora, resultando inevitavelmente em injustiça e eventualmente revolução.
Embora o mérito importe até certo ponto em muitas sociedades, a pesquisa mostra que a distribuição de recursos nas sociedades geralmente segue categorizações sociais hierárquicas de pessoas em um grau muito significativo para justificar chamar essas sociedades de "meritocráticas", uma vez que mesmo inteligência, talento ou outras formas excepcionais de mérito pode não compensar as desvantagens sociais que as pessoas enfrentam. Em muitos casos, a desigualdade social está ligada a desigualdade racial e étnica, desigualdade de gênero, e outras formas de status social, e essas formas podem estar relacionadas à corrupção.A métrica mais comum para comparar a desigualdade social em diferentes nações é o coeficiente de Gini, que mede a concentração de riqueza e renda em uma nação de 0 (riqueza e renda uniformemente distribuídas) a 1 (uma pessoa tem toda a riqueza e renda). Duas nações podem ter coeficientes de Gini idênticos, mas dramaticamente diferentes em termos econômicos (produção) e/ou qualidade de vida, de modo que o coeficiente de Gini deve ser contextualizado para que sejam feitas comparações significativas. De acordo com a socióloga e antropóloga Lilian de Lucca Torres, durante a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Entre 2019 e 2021 o número de pessoas em situação de rua em São Paulo teve um aumento de 31%, segundo o Censo da População em Situação de Rua. Nesse período, a concentração que ainda é grande na região central se ampliou em várias periferias da cidade, onde a alta chegou a seis vezes, dependendo da subprefeitura. Nesses bairros, contudo, o número de serviços de acolhimento é menor do que no centro. De acordo com o Jornal da Unesp.
Nos últimos governos do PSDB, hove total descaso com a questão social. Renda Básica de Cidadania, Renda Básica Universal (no Brasil), Rendimento de Cidadania ou Rendimento Básico Universal (em Portugal) é uma teoria que advoga que uma quantia deva ser paga em dinheiro a cada cidadão pertencente a uma nação ou região, com o objetivo de propiciar a todos a garantia de satisfação de suas necessidades básicas.
Vários países já propuseram medidas de Rendimento de Cidadania para sua população. O caso mais famoso ocorreu na Suíça em 2016, quando foi realizado um plebiscito para implementar uma renda de 2,5 mil francos suíços por adulto e 625 francos por cada menor de 18 anos. A medida foi rejeitada, com 76,9% dos eleitores se opondo à proposta.
No Brasil a Lei 10.835/04[27], de autoria de Eduardo Suplicy, prevê que "é instituída, a partir de 2005, a renda básica de cidadania, que se constituirá no direito de todos os brasileiros residentes no país e estrangeiros residentes há pelo menos 5 (cinco) anos no Brasil, não importando sua condição socioeconômica, receberem, anualmente, um benefício monetário. O pagamento do benefício deverá ser de igual valor para todos, e suficiente para atender às despesas mínimas de cada pessoa com alimentação, educação e saúde, considerando para isso o grau de desenvolvimento do país e as possibilidades orçamentárias". Outra lei estabelece as diretrizes orçamentárias. A lei, apesar de aprovada, foi apenas parcialmente implementada. De acordo com as informações da imprensa no Brasil.
A Renda Básica de Cidadania, Renda Básica Universal (no Brasil), unificaria todos os programas sociais, com um foco especifico e mantendo o equilíbrio fiscal.
Responsabilidade fiscal, não pode ser o total descaso social dos últimos governos do PSDB. O estado de São Paulo, tem um Produto Interno Bruto de R$ 1.349 trilhões, sendo o estado mais rico da Republica Federativa no Brasil.
Os governantes, precisam ter a necessária sensibilidade social. Não se pode ter o descaso social dos últimos governos do PSDB. Um estado tão rico, não pode ter a fome e a miséria, como parte natural da sua paisagem.
O estado mais rico da Republica Federativa do Brasil, deve sim combater a extrema pobreza e a desigualdade social.
Confira agora a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.https://g1.globo.com/sp/sao-
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site Oficial do Governo do Estado de São Paulo.
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