sexta-feira, 3 de março de 2023

Herança do bolsonarismo.

O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita[nota  que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição total aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.

O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo, da necropolítica, do antifeminismo[nota 2e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". De acordo com o site Poder 360.

 Violência política é a violência que é perpetrada para atingir objetivos políticos. Pode incluir violência que é usada por um Estado contra outros Estados (guerra), violência que é usada por um Estado contra civis e atores não estatais (desaparecimento forçado, guerra psicológica, brutalidade policial, terrorismo de Estado, assassinatos seletivos, tortura, limpeza étnica ou genocídio), e violência que é usada por atores não estatais violentos contra Estados e civis (sequestros, assassinatos seletivos, ataques terroristas, tortura, guerra psicológica e/ou guerrilha). Também pode descrever a violência politicamente motivada que é usada por atores não estatais violentos contra um estado (rebelião, tumulto, traição ou golpe de Estado) ou pode descrever a violência que é usada contra outros atores não estatais e/ou civis. A não ação por parte de um governo também pode ser caracterizada como uma forma de violência política, como recusar-se a diminuir a fome ou negar recursos a grupos politicamente identificáveis em seu território.

Devido aos desequilíbrios de poder que existem entre atores estatais e não estatais, a violência política muitas vezes assume a forma de guerra assimétrica, onde nenhum lado é capaz de atacar diretamente o outro, contando com táticas como terrorismo e guerrilha. Muitas vezes, pode incluir ataques a alvos civis ou não combatentes.[6] As pessoas podem ser visadas coletivamente com base na percepção de fazer parte de um grupo social, étnico, religioso ou político; ou seletivamente, visando indivíduos específicos para ações que são percebidas como desafiando alguém ou ajudando um oponente.

O bolsonarismo, nos deixou esta herança no Brasil. O bolsonarismo, nos deixou a herança do ódio e da intolerancia política. Levará tempo, talvez anos, para que o Brasil se livre das amarras do bolsonarismo nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Uma democracia direta é qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias diretas. O exemplo mais marcante das primeiras democracias diretas é a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o povo se reunia nas praças e ali tomava decisões políticas. Na Grécia antiga o "povo" era composto por pessoas com título de cidadão ateniense. Porém, mulheres, escravos e mestiços não tinham direito a esse título, exclusivo para homens que fossem filhos e netos de atenienses. No mundo atual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia direta é a democracia semidireta da Suíça. De acordo com a mestra, jornalista e pesquisadora Carla de Oliveira Tôzo, no oitavo e ultimo semestre da habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

Levará anos, para que o Brasil, finalmente se livre das amarras da direita populistahttps://g1.globo.com/politica/blog/octavio-guedes/noticia/2023/03/02/carla-zambelli-e-a-deputada-mais-mencionada-nas-redes-sociais-e-taliria-petrone-a-mais-atacada-diz-estudo.ghtml

 E assim caminha a humanidade.


Imagem: Jornal O Globo. 









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