sexta-feira, 1 de setembro de 2023

A tristesa profunda de um jornalista.

 O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os regimes autoritários.

No Brasil, o patrimonialismo fora implantado pelo Estado colonial português, quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distinguem perante as autoridades. Assim, torna-se "natural" desde o período colonial (1500–1822), perpassando pelo período Imperial (1822–1889) e chegando mesmo à República Velha (1889–1930) a confusão entre o público e o privado.

O patrimonialismo como traço histórico da sociedade brasileira permanece na crença de que o poder político é a via de acesso ao poder econômico. O patrimonialismo começou no Brasil quando os portugueses proibiram a construção de escolas e universidades no Brasil, pois nosso país servia apenas para enriquecer a coroa portuguesa. Ou seja: No período colonial brasileiro não havia qualquer distinção entre o público e o privado.

A cultura patrimonialista no Brasil começou no período colonial, quando o país foi totalmente explorado pela coroa portuguesa. De certa forma, a mistura entre o público e o privado começou no período colonial.

Historicamente o Brasil nunca conseguiu separar o público do privado na administração pública. Em todos os regimes governamentais, ainda que o país tenha tido algum progresso com a revolução industrial, o Brasil nunca conseguiu se livrar da praga patrimonialista herdada do período colonial.

Eu estive na Suíça e na Itália em 2013.Na Suíça há uma clara distinção entre o público e o privado na administração pública. O parlamento suíço funciona basicamente em três princípios fundamentais, transparência, educação e igualdade. Na Suíça não existe espaço para as delinquências da corrupção que temos no Brasil. Na Suíça os parlamentares tem custo praticamente zero e sabem a diferença entre o público e o privado.

O patrimonialismo brasileiro trabalha com a ideia de que o poder político é o acesso ao poder econômico. Durante os 322 anos do período colonial em que não tivemos escolas e universidades no Brasil, o patrimonialismo começou a ser colocado como um meio de ascendência econômica no alto baronato.

O patrimonialismo brasileiro trabalha com a ideia de que o poder político é o acesso ao poder econômico. Durante os 322 anos do período colonial em que não tivemos escolas e universidades no Brasil, o patrimonialismo começou a ser colocado como um meio de ascendência econômica no alto baronato.

No Brasil temos certamente uma República das Bananas. Sim querido (a) leitor (a): O conceito republicano, na sua absoluta essência, não trabalha com o princípio de que o poder político é o acesso ao poder econômico. A verdadeira estrutura republicana trabalha como os princípios de transparência, educação e igualdade, pilares absolutamente fundamentais do parlamento da Suíça.

O Brasil é considerado uma das doze  maiores economias do mundo. Nosso paias tem potencial natural o suficiente para ser uma potência. Entretanto, talvez precisaria de uma grande revolução. O Brasil talvez precisaria ser refundado para separar claramente o público e o privado na administração pública.

A Suíça não é um país culturalmente patrmimonialista. Na Suíça não existe espaços para crimes de colarinho branco como no Brasil. A república suíça separa claramente os conceitos público e privado. Infelizmente o Brasil nunca conseguiu resolver essa questão desde o início da sua história. E assim esse jornalista iniciante começa a expor uma profunda tristeza.

O estado patrimonial no Brasil é algo muito triste. Durante 322 anos entre 1500 a1822 o Brasil foi colônia de exploração e o interesse público no Brasil se fundia ao interesse privado da colônia portuguesa. Durante esses 322 anos, a coroa portuguesa proibiu a construção de escolas, hospitais e universidades públicas no Brasil. Os brasileiros mais abastados estudavam nas coroas europeias. Ou seja. Quem ficava no Brasil, vivia na pobreza durante os 322 anos coloniais. Ou seja. O traço patrimonialista no Brasil é a causa da praga da corrupção no Brasil. Sou antirracista e antifascista. Mas em países de primeiro mundo, não existe o patrimonialismo. Sem patrimonialismo, não existe operação lava jato e nem governos extremistas. Eu estive na Suíça e na Itália em 2013, e pude comprovar isso com os meus próprios olhos. Sem a cultura patrimonialista entranhada em uma nação, não existe operação lava jato. Sem operação lava jato, não há espaços para governos extremistas. Na Suíça e na Itália, não há espaço para governos extremistas. Sendo assim. Não existe espaço para que extremistas dialoguem com um país subterrâneo nos países de primeiro mundo.

O Estado patrimonial : Faz milhões de brasileiros (as), simplesmente negarem a classe política. E vimos aonde isso foi parar nos ultimos 04 anos na Presidencia da República, entre 2018 á 2022.

O Patrimonialismo tem a mentalidade de que o poder político é o acesso ao poder econômico. Contudo, eu estou muito triste, por estar vendo todos os dias, o quanto o patrimonialismo dos tempos coloniais, podem levar ao extremismo, que faz com que brasileiros flertem com as correntes das trevas.

Na Suíça, Itália e Portugal, o patrimonialismo não se mistura com a cultura do país. Nesses três países, o estado é perfeitamente capaz de fazer a distinção do público e o privado na administração pública. Jamais apoiaria o fascismo. Pois os governos fascistas querem impor os valores do governo sobrepondo os valores individuais das pessoas. Mas nos países de primeiro mundo não existe Operação Lava Jato. E sem Lava Jato não existe governos populistas. E quero deixar claro que governos populistas independem de correntes políticas.

Que tais fatos sejam apurados; E os responsaveis punidos; Dentro do devido processo legal.

Confira a noticia no Portal G1 da Rede Globohttps://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/09/01/pf-faz-operacao-para-desarticular-organizacao-criminosa-para-promover-fraudes-licitatorias.ghtml

E assim caminha a humanidade


Imagem : Site Estado da Arte.





 






 

 



 



 
 

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