segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Economia e Sustentabilidade.

 ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE

 Daniele Lopes Oliveira 1

 key words: sustentalibilidade, 

economy, development, social 

and environment.

 INTRODUÇÃO

 A sustentabilidade é um desa

Gestão & Tecnologia - Faculdade Delta - ISSN 2176-2449

 RESUMO: A sustentabilidade é 

um desafio que se apresenta atual

mente, tanto na sua conceituação, 

como para sua execução a susten

tabilidade é um conceito vasto e 

ambíguo e um fenômeno que ne

cessita de ser estudado e aprofun

dado, por meio deste trabalho es

tudaremos a sustentabilidade e a 

economia e as relações que se de

rivam dessas duas modalidades.

 Palavras-chave: sustentalibilida

de, economia, desenvolvimento, 

social e meio ambiente.

 ABSTRACT: The sustainability 

is a challenge that comes now, 

so much in your conceituação, as 

for your execution the sustenta

bilidade is a vast and ambiguous 

concept and a phenomenon that it 

needs to be studied and deepened, 

through this work we will study 

the sustentabilidade and the eco

nomy and the relationships that 

are derived of those two modali

ties.

 f

 io que se apresenta atualmente, 

tanto na sua conceituação, como 

para sua execução a sustentabili

dade é um conceito vasto e ambí

guo e um fenômeno que necessita 

de ser estudado e aprofundado.

 De acordo com Myrdal (1978), 

a econômia é sempre econômia 

política na medida em que todo 

ser humano pensa e age a partir 

de uma escala de valores. Uma 

economia política de sustentabili

dade pode ser entendida como um 

problema de distribuição inter

temporal de recursos naturais fi

nitos, o que pressupõe a definição 

de limites pra o seu uso em escala 

comercial. Podemos observar que 

os recursos são escassos e de acor

do com Moura (2003), as empre

sas dependem fundamentalmente 

do meio ambiente, como fonte de 

matérias primas e como receptá

culo de seus resíduos. Queremos 

salientar que existe atualmente 

uma má utilização e exploração 

desses recursos. 

Coutinho e Ferraz (1994) de

fenderam que as empresas que tra

tam com descaso seus problemas 

ambientais tendem a incorrer em 

custos mais elevados com multas, 

sanções legais, além da perda de 

competitividade de seus produtos 

em um mercado cujos consumi

dores valorizam, cada vez, mais, a 

qualidade de vida e, conseqüente

mente, produtos e processos pro

dutivos em harmonia com o meio 

ambiente.

 O paradigma técnico-indus

trial emergente tem mostrado que 

as inovações tecnológicas trans

versais oriundas de outros setores 

como aquelas das tecnologias de 

informação e comunicação e mes

mo biotecnologia provocaram im

pactos profundos nas estruturas 

1Daniele Lopes Oliveira Mestre em Ecologia e Produção Sustentável-UCG, Graduada em Direito-UCG, especialista em Docência Superior

Faculdade Lions e Professora da Faculdade Delta (danielelopes_oliveira@hotmail.com).  UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Mestrado em 

Ecologia e Produção Sustentável. Campus II, Cx Postal 86. Av. Engler, Setor Jardim Mariliza, CEP: 74.605-010. Goiânia, Goiás. Brasil. (meps@

 ucg.br).

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 Edição III  janeiro/fevereiro 2010

SUSTENTABILIDADE

 produtivas exigindo novas for

mas de organização da produção 

agroindustrial (BACKER, 1995). 

Para Brandão (1999) o conceito 

de sustentabilidade está ligado ao 

uso racional dos recursos, evitan

do-se desperdícios adotando-se 

processos de recuperação, recicla

gens de materiais e o uso e desen

volvimento de novas tecnologias, 

procurando substitutos mais efi

cientes para os materiais esgotá

veis e melhor aproveitamento dos 

insumos e o uso de novas fontes 

de energia e novos procedimentos 

que tratem os resíduos a ser des

cartado, como lixo biodegradável, 

diminuindo o impacto ambiental. 

A variável econômica está 

sempre presente nessa interação, 

pois a implantação de novas leis 

as denúncias e pressões de consu

midores ou a própria consciência 

dos empresários constituem-se em 

fatores que forçam uma nova pos

tura e novas regras de conduta no 

tocante as atividades industriais, 

com repercussão sobre os cus

tos de produção (MAY PETER, 

1994). Para Romeiro (1996) exis

te uma velocidade muito grande 

de lançamento de novos produtos, 

com o publico consumidor muito 

ávido por novidades O consu

midor esta passando a valorizar 

mais a empresa fabricante e não 

apenas a marca do produto, res

saltando o comportamento ético 

da empresa e o desempenho am

biental. A busca na melhoria do 

desempenho ambiental vai desde 

o projeto até a seleção de sistemas 

e equipamentos e sua instalação e 

operação. De acordo com Ridell 

e Barbosa (2003) o crescimento 

econômico somente pode ser fei

to dentro da visão de desenvolvi

mento sustentável, ou seja, manter 

indefinidamente a disponibilidade 

de um determinado recurso. 

O conceito de desenvolvimen

to sustentável é amplo e ambíguo 

“A humanidade tem a habilidade 

para fazer o desenvolvimento que 

satisfaça as necessidades do pre

sente sem comprometer as con

dições, das futuras gerações para 

satisfazer as suas próprias neces

sidades”. Esta maleabilidade per

mite o incremento de programas 

de ambiente e desenvolvimento: 

locais, globais, institucionais, go

vernamentais, sociedade civil, ne

gócios e industriais para projetos 

sobre as prerrogativas do desen

volvimento sustentável (KATES, 

2001).

 De acordo com o relatório de 

Brundtland o meio ambiente não 

existe como uma esfera separa

da das ações humanas, ambições 

e necessidades. Ambiente é onde 

nós vivemos é desenvolvimento 

é o que todos nos fazemos ten

tando melhorar o nosso domici

lio. Os dois são inseparáveis. A 

Conferência das Nações Unidas 

em Ambiente e Desenvolvimento 

(UNCED) no Rio de Janeiro em 

1992 emitiu uma declaração deta

lhada de ações desejadas, acordos 

internacionais em mudança de 

clima e biodiversidade e florestas. 

Em 2002 em Johannesburg, Áfri

ca do Sul foi reafirmado o com

promisso para desenvolvimento 

sustentável. O desenvolvimento 

sustentável como um conceito, 

uma meta e uma expansão de mo

vimento rapidamente e é agora 

a missão central de incontáveis 

organizações internacionais, ins

tituições nacionais, empreendi

mento s incorporações, cidades 

e sustentabilidade local (KATES, 

2001). 

A Comissão de Brundtland 

declarou em relatório que as ne

cessidades humanas são básicas 

e essenciais envolve crescimento, 

mas também patrimônio liquido 

para compartilhar recursos com 

o pobre. O patrimônio liquido é 

encorajado através da participa

ção efetiva. O conceito de desen

volvimento sustentável apresenta 

limites, não limites absolutos, 

mas limitações impostas pelo 

estado presente de tecnologia e 

organização social em recursos 

ambientais e pela habilidade da 

biosfera para absorver os efeitos 

de atividades humanas. Nos anos 

que seguem o relatório da Comis

são de Brundtland, a ambigüidade 

criativa da definição padrão, en

quanto permitindo uma gama de 

grupos discrepantes para ajuntar 

debaixo do tema de desenvolvi

mento sustentável. Comissão de 

Desenvolvimento Sustentável dos 

EUA em seu relatório, a comissão 

buscou sustentar e desenvolver. O 

que será sustentado, a comissão 

identificou bem três categorias, 

natureza (principal), sistemas de 

suporte a vida (intermediário) e 

Terra, ambiente e culturas (KA

TES, 2001).

 Em contraste, a literatura de 

desenvolvimento sustentável ava

liou a pobreza para seu valor in

trínseco em lugar de sua utilidade 

para seres humanos. Também ha

via paralelos que exigem susten

tar diversidade cultural, grupos, 

lugares, 

comunidades. Seme

lhante haveria três idéias bastante 

distintas sobre o que deveria ser 

desenvolvido: pessoas, economia 

e sociedade. Mais recentemente 

trocou a atenção do desenvolvi

mento humano, inclusive uma 

ênfase em valores e metas, como 

probabilidade de maior expectati

va de vida, educação, patrimônio 

líquidos e oportunidade. Final

Edição III janeiro/fevereiro 2010

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mente a comissão em Desenvol

vimento Sustentável também 

identificou chamadas para desen

volver sociedade que enfatizou os 

valores de segurança e bem-estar 

de estados nacionais, regiões e 

instituições como também o ca

pital social dede relações comuni

tárias. Em 2002 o ápice mundial 

em desenvolvimento sustentável 

marcou uma expansão adicio

nal da definição padrão como os 

três pilares extensamente usados 

de desenvolvimento sustentável: 

econômico, social e ambiental. A 

declaração de Johannesburg criou 

“uma responsabilidade coletiva 

para avançar e fortalecer e refor

çar os pilares mútuos de desen

volvimento econômico sustentá

vel, social e proteção ambiental a 

níveis locais, nacionais regionais 

e globais” (KATES 2001). 

Gestão & Tecnologia - Faculdade Delta - ISSN 2176-2449

 Nova Iorque, nas Nações Uni

das em 2000, a Assembléia Geral 

da ONU adotou 60 metas relati

vas à paz, desenvolvimento, meio 

ambiente, direitos humanos, fome 

e pobreza. Em 1995 a Comissão 

em desenvolvimento Sustentável 

dos EUA buscou fazer o desen

volvimento sustentável mais sig

nificante para analise cientifica 

contribuições.Grande Transi

ção do Grupo de Esboço Global. 

Conclui que uma transição de 

sustentabilidade é possível sem 

uma revolução social ou um mi

lagre tecnológico. A chave para 

tal futuro é a rejeição de consumo 

material. Apesar da ambigüidade 

do desenvolvimento sustentável, 

os esforços mais sérios para de

f

 inir os indicadores. Iniciativas 

globais, nacionais e locais. Duas 

observações principais emergem. 

A primeira é a lista extraordina

riamente larga de artigos susten

táveis a ser desenvolvidos. Isto 

reflete a maleabilidade do de

senvolvimento sustentável como 

também as políticas internas dos 

esforços de medir. A Comissão da 

ONU em desenvolvimento sus

tentável usa alguns indicadores de 

desenvolvimento humanos defini

dos em termos de uma única gera

ção (25 anos), o grupo de Enredo 

Global quantifica suas metas por 

duas gerações. A Pegada Ecoló

gica discute que a terra não pode 

ser sustentada por muito tempo.  

Valores como desenvolvimento 

sustentável tem muitos significa

dos. Eles invocam sentimentos 

definem metas, molda atitudes e 

prove padrões para os indicado

res. Como tal sobrepõem metas 

de sustentabilidade e indicadores. 

Valores como: Liberdade, Igual

dade, Solidariedade, Tolerância, 

Respeito à Natureza e Responsa

bilidade Compartilhada. A práti

ca inclui os muitos esforços para 

estabelecer metas criando indica

dores e afirmando valores. O de

senvolvimento sustentável pode 

ser visto como um movimento 

social, um grupo de pessoas com 

uma ideologia comum que ten

ta alcançar certas metas gerais. 

Buscar expandir o conhecimento 

energias e atividades de corpora

ções para melhor servir a natureza 

e sociedade (KATES 2001). 

Além dos esforços governa

mentais, o desenvolvimento sus

tentável emergiu nos organogra

mas de negócios, consultores e 

expoentes de investimento. 

Busca aumentar a contribui

ção de conhecimento e desenvol

vimento sustentável ao redor do 

mundo. O conceito de desenvol

vimento sustentável tenta juntar 

aspirações de desenvolvimento 

com a necessidade de preservar 

os sistemas básicos de suporte a 

vida do planeta. 

Os desafios concretos de de

senvolvimento sustentável são 

pelo menos heterogêneos e com

plexos quanto à diversidade de 

sociedades humanas e ecossiste

mas naturais ao redor do mundo. 

Com um conceito maleável per

mite permanecer aberto, dinâmi

co e evoluindo idéias que podem 

se adaptar para ajustar essas situ

ações muito diferentes e contex

tos por espaço e limpo. Também 

a níveis múltiplos de local par 

global, setores de atividade e em 

instituições de governo, negó

cios e sociedade civil redefinir e 

reinterpretar seu significado para 

ajustar a sua própria situação As

sim o conceito de sustentabilidade 

foi adaptado para endereçar desa

f

 ios muito diferentes, enquanto 

variando do planejamento de ci

dades sustentáveis, a agricultura 

sustentável, pesca sustentável e 

os esforços para desenvolver pa

drões comuns. No entanto uma 

parte vital da evolução consciente 

de desenvolvimento sustentável, 

um conceito que no fim representa 

esforços globais para imaginar e 

ordenar uma visão positiva de um 

mundo no qual são satisfeitos ne

cessidades humanas básicas sem 

destruir ou degradar os sistemas 

naturais. Os desafios concretos de 

desenvolvimento sustentável são 

pelo menos tão heterogêneos e 

complexos quando a diversidade 

de sociedades humanas e ecossis

temas naturais ao redor do mundo 

(KATES 2001).

 Trappmair (1998) afirmou que 

a sustentabilidade envolve a idéia 

de manutenção dos estoques da 

natureza, ou a garantia de sua re

posição por processos naturais ou 

artificiais, ou seja, tem que se estar 

atento à capacidade regenerativa 

da natureza e ao aperfeiçoamen

to das tecnologias extrativistas, 

pois estima-se que a humanidade 

16

 Edição III  janeiro/fevereiro 2010

esteja ultrapassando 20% dessa 

capacidade de sustentabilidade 

é do uso racional dos recursos. 

Para Machado (2003) o desen

volvimento sustentável engloba 

o desenvolvimento social, o eco

nômico, o ambiental, político e 

tecnológico. De acordo com Reis 

(1995) um gerenciamento, com 

responsabilidade ambiental con

segue conciliar as necessidades 

de crescimento econômico com 

os requisitos de melhor qualidade 

de vida. 

Precisamos ter o apoio de po

líticas governamentais que in

centivem a produção sustentável 

privilegiando empresas ético

biológicas que não são poluentes 

utilizando instrumentos econômi

cos (taxas, impostos, bloqueios, 

multas e sanções) a certos produ

tos e serviços forçando uma mu

dança no mercado, de forma que 

os preços reflitam os prejuízos 

que certos materiais causam ao 

meio ambiente em detrimento dos 

produtos ecologicamente corre

tos não poluentes e renováveis. A 

convenção sobre diversidade bio

lógica afirmou que os Estados são 

responsáveis pela conservação de 

sua biodiversidade e pelo uso sus

tentável de seus recursos ambien

tais (SOARES, 2002). Quanto ao 

desenvolvimento sócio econômi

co, existe uma busca por alterna

tivas que minimizem os impactos 

negativos da atividade produtiva 

a fim de motivar o setor indus

trial a investir em soluções, que 

também se reflitam na economia 

e na melhoria da competitividade 

(ÁLVARO, 2002). Para Araújo 

(2002) a adoção de estratégias de 

prevenção é apresentada como a 

alternativa mais adequada, porém 

importantes práticas instituciona

lizadas devem ser modificadas, 

assim como muitos paradigmas 

consolidados devem se substituí

dos. A avaliação ambiental segun

do Abuguerque (1992) torna-se 

cada vez mais valiosa e impor

tante, pois fornece bases para a 

formulação de políticas, planos e 

projetos que permitam o manejo 

dos riscos e impactos das ativida

des produtivas aumentando a eco 

eficiência da organização.

 Carneiro (1993) especialistas 

em desenvolvimento sustentá

vel pleitearam que o Brasil deixe 

de ser um simples exportador de 

matéria-prima e se converta num 

porta-voz de uma nova economia 

mundial, baseada no uso susten

tado dos seus recursos naturais, 

agregando valor e compartilhan

do riquezas em todos os níveis 

do processo produtivo. Muitos 

produtos utilizados pela socieda

de contemporânea são fonte da 

biodiversidade brasileira, como 

alimentos, fibras, produtos farma

cêuticos, químicos, óleos naturais 

essenciais, entre outros, além de 

ser a principal fonte de informa

ção para o desenvolvimento da 

biotecnologia 

(FERNANDES, 

1979). 

Estudos de Almeida e Ribeiro 

(1999) apontaram que, diversas 

espécies de plantas de importân

cia econômica mundial são origi

nárias do Brasil. De acordo com 

Silva (1999), há uma grande pro

cura internacional pelos produtos 

da biodiversidade brasileira. A 

região Centro-Oeste abriga entre 

15% e 20% de todas as espécies 

vegetais, animais e microorganis

mos do mundo, menos de 1% das 

espécies nativas foram pesquisa

das geneticamente Sparemberger 

(1998). A escala atual das ativida

des humanas independentemen

te das atividades respeitarem ou 

não as regras ecológicas básicas, 

levanta o problema do limite da 

capacidade de suporte do planeta. 

Nesse sentido buscamos enfati

zar a necessidade de não apenas 

buscar uma melhor eficiência na 

utilização dos recursos naturais, 

reduzindo drasticamente ou eli

minando a poluição como tam

bém a necessidade de estabilizar 

os níveis de consumo dos recur

sos naturais per capita dentro dos 

limites da capacidade de suporte 

do planeta. 

ECONOMIA

 A economia atual baseia-se na 

dinâmica capitalista de acumula

ção, marcada pela criação através 

do marketing da criação incessan

te de novas necessidades de con

sumo. Com a Revolução industrial 

a capacidade humana de inter

venção na natureza deu um salto 

e continuou a aumentar até hoje. 

Além dos desequilíbrios ambien

tais decorrentes dessa capacidade 

de intervenção o uso intensivo de 

grandes reservas de combustíveis 

fósseis abriu caminho para uma 

expansão inédita do consumo em 

escala e de atividades que pressio

nam a base dos recursos naturais. 

Assim a capacidade de carga do 

planeta está no limite. Como afir

mou Romeiro (2001), é preciso 

criar o quanto antes às condições 

socioeconômicas, institucionais e 

culturais que estimulem não ape

nas o rápido progresso tecnológi

co poupador de recursos naturais, 

como também uma mudança nos 

padrões de consumo.

 Contrariando a lógica capita

lista teríamos que passar da “ci

vilização do ter” para “civilização 

do ser” Romeiro (2001). Dentro 

da economia há duas principais 

correntes teóricas que tratam dos 

problemas de sustentabilidade: a 

economia ambiental (neoclássica) 

Edição III janeiro/fevereiro 2010

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sustentabilidade e a economia e 

as relações que se derivam dessas 

duas modalidades.

 Para Montibeller (2004, p. 

60):

 O crescimento das atividades 

econômicas e da população, nos 

níveis e padrões de consumo atu

ais, tende a degradar e destruir o 

meio ambiente e os recursos na

turais, levando, no futuro, a um 

estrangulamento das possibili

dades de desenvolvimento e a um 

comprometimento da qualidade 

de vida da população.

 Gestão & Tecnologia - Faculdade Delta - ISSN 2176-2449

 e a economia ecológica. A econo

mia Ambiental considera que os 

recursos naturais não representam 

a longo prazo.As teorias clássicas 

do desenvolvimento econômico, 

foram elaboradas principalmente 

nas décadas de 1950 e 1960, são 

teorias conflitantes entre si dentro 

de uma ótica ecológica e capita

lista, a teoria Ricardiana de David 

Ricardo, é a busca do equilíbrio 

da economia com elevado grau 

de desenvolvimento porem estag

nada, esta teoria faz uma critica 

ecológica.  Na teoria de Schum

peter a evolução do capitalismo 

se da através dos desequilíbrios, 

nessa teoria não há nada relacio

nado a degradação ambiental, a 

natureza é encarada como fonte 

de matéria prima , o limite eco

lógico refere-se ao bloqueio final, 

ao desenvolvimento econômico 

na medida em que se esgotam 

reservas capazes de serem explo

radas, agora a teoria Marxista se 

contrapõem as demais teorias faz 

critica ao sistema e busca formas 

de supera-lo a economia avança 

devido a evolução tecnológica 

e há uma desconsideração para 

com o meio ambiente. A inclusão 

da problemática ambiental nas te

orias econômicas, a degradação 

ocorreu principalmente na expan

são do capitalismo. A economia 

global foi formada por forças de 

mercado e não por princípios de 

ecologia.

 ECONOMIA E SUSTENTABI

LIDADE

 A sustentabilidade é um desa

f

 io que se apresenta atualmente, 

tanto na sua conceituação, como 

para sua execução, a sustentabili

dade é um conceito vasto e ambí

guo e um fenômeno que necessita 

de ser estudado e aprofundado. A 

Assim está o caso do desma

tamento da Amazônia, de entrada 

parecia um ótimo negócio econô

mico, mas com o passar de alguns 

anos veio a resposta do que parecia 

rentável, uma grande degradação 

ambiental naquela área. Os cerra

dos do Centro-Oeste brasileiro es

tão ameaçados em decorrência do 

processo de ocupação de seu solo 

com produtos voltados para a ex

portação decorrente do desenvol

vimento da região assim descreve 

Moysés (2007, p. 1):

 A produção de commodities 

substituiu sua vegetação natural 

por gramíneas como o da soja, 

do milho, do sorgo e das pasta

gens as quais, por não cumprirem 

a função de retro-alimentadoras 

dos lençóis freáticos dos Cerra

dos, provocou o desaparecimen

to de mais de 300 cursos d’água. 

Cabe ressaltar dois momentos 

distintos que marcam a ocupação 

do Centro-Oeste: 1970-1980 pe

ríodo em que as transformações 

econômicas impuseram um pro

cesso de ocupação perversa do 

bioma Cerrado, resultante da mo

dernização da produção agrope

cuária, e década de 1990 quando 

os efeitos dessa ocupação, asso

ciada às transformações ocorri

das na produção decorrente da 

globalização, se manifesta de for

ma mais contundente provocando 

um processo de concentração ur

bana de grandes proporções.

 No mundo em desenvolvimen

to, vários são os fatores que con

tribuem para a degradação am

biental: além da industrialização 

tem que se observar o crescimen

to populacional, a urbanização 

acelerada, a poluição, e também 

há que se notar o esgotamento 

dos recursos naturais. Aí é que 

surge nos países industrializados, 

uma maior pressão social sobre 

os problemas ambientais, isso 

devido aos índices de poluição e 

seus efeitos nocivos à saúde e aos 

ecossistemas.

 As nações devem visar um tipo 

de desenvolvimento que integre 

a produção com a conservação 

e ampliação dos recursos, e que 

vincule aos objetivos de dar a to

dos uma base adequada de subsis

tência e um acesso eqüitativo aos 

recursos. O conceito de desenvol

vimento sustentável fornece uma 

estrutura para a integração de po

líticas ambientais e estratégias de 

desenvolvimento.

 Desenvolver de forma sus

tentável é controlar o crescimen

to econômico de forma que não 

comprometa a biodiversidade lo

cal. Detalha Santos (p. 1):

 A partir da segunda metade do 

século XIX começou-se a perce

ber em nível planetário a degra

dação ambiental e suas catastró

ficas conseqüências,   originando 

estudos e as primeiras reações no 

sentido de se conseguir formu

las e métodos de diminuição dos 

danos ao ambiente. Resultado 

18

 Edição III  janeiro/fevereiro 2010

disto foram os estudos do Clu

be de Roma, liderado por Den

nis L. Meadows, culminado com 

a publicação do livro “Limites 

de crescimento” (The limits to 

growth), que fez um diagnóstico 

dos recursos terrestres concluin

do que a degradação ambiental 

é 

resultado principalmente do 

descontrolado crescimento po

pulacional e suas conseqüentes 

exigências sobre os recursos da 

terra, e que se não houver uma 

estabilidade populacional, eco

nômica e ecológica os recursos 

naturais que são limitados serão 

extintos e com eles a população 

humana. Estes estudos lançaram 

subsídios para a idéia de se de

senvolver mas preservando.

 Foi proposto pela Comissão 

que o desenvolvimento econômico 

fosse integrado à questão ambien

tal, surgindo assim a forma deno

minada desenvolvimento susten

tável. Quanto às recomendações 

para um efetivo desenvolvimento 

sustentável, podemos dizer que o 

relatório Brundtland apresentou 

uma lista geral de medidas que 

os Estados deveriam tomar, que 

são as seguintes: limitação do 

crescimento populacional; garan

tia de alimentação a longo prazo; 

preservação da biodiversidade e 

dos ecossistemas; diminuição do 

consumo de energia e desenvol

vimento de tecnologias que ad

mitem o uso de fontes energéticas 

renováveis; aumento da produção 

industrial nos países não-indus

trializados à base de tecnologias 

ecologicamente adaptadas; con

trole da urbanização selvagem e 

integração entre campo e cidades 

menores; as necessidades básicas 

devem ser satisfeitas.

 Podemos elencar recomen

dações: em nível internacional 

(política externa): cooperação e 

solidariedade internacionais com 

efetivas ações; criação de um 

ambiente econômico dinâmico e 

propício as novas políticas am

bientais; apoio recíproco entre co

mércio e meio ambiente; estimular 

políticas macroeconômicas mais 

favoráveis ao meio ambiente. E 

em nível nacional (política inter

na):  desenvolver uma adequada 

educação ambiental nas escolas 

públicas e privadas do país;  esta

belecer um plano nacional e mes

mo internacional de intercâmbio 

de conhecimentos técnicos espe

cíficos na área ambiental;  forta

lecer as instituições públicas que 

tem o poder-dever de fiscalizar a 

preservação do meio ambiente;  

rever a legislação, adequando-a 

à nova realidade e aos anseios 

mundiais de preservação ambien

tal;  desenvolver amplos estudos 

dos recursos naturais existentes, 

instituindo parques e reservas 

ecológicas, conservando e dando 

meios aos já existentes, fortale

cendo suas condições de sustento; 

estimular os meios de comunica

ção no sentido de divulgação de 

matérias ambientais ou correla

tas; direcionar o desenvolvimen

to industrial mediante incentivos 

f

 iscais, propiciando a criação 

de pólos industriais em áreas de 

menos impacto ambiental possí

vel;   

desenvolver uma educação 

sexual adequada aos parâmetros 

atuais de ocupação demográfica;  

incentivar práticas agrícolas que 

preservem o meio ambiente, for

necendo condições especiais de 

f

 inanciamento e escoamento dos 

produtos, criando simultaneamen

te órgãos fiscalizadores efetivos 

e atuantes para a realização dos 

projetos, evitando assim desvio 

de finalidade.  a utilizar na agri

cultura do sistema de rodízio de 

áreas pré-determinadas, evitando 

o esgotamento da terra e a deser

tificação; elaborar planos nacio

nais de ocupação territorial para 

as comunidades marginalizadas 

e carentes, observando as regras 

básicas de preservação;  estudar e 

refazer a política indigenista para 

que os “povos da floresta” pos

sam viver em seus ambientes na

turais, sem que sejam afetados ou 

desrespeitados em sua dignidade, 

bem como respeitada a sua cul

tura; desenvolver o turismo eco

lógico com visitas monitoradas 

às áreas naturais, incentivando a 

atividade privada na criação de 

projetos conservacionistas neste 

sentido; diminuir gradativamente 

as agressões dos agentes poluido

res ao meio ambiente, mediante 

estudos técnicos e específicos, 

utilizando a mais modernas tecno

logias; incentivar no meio social a 

criação de sociedades não gover

namentais de proteção ambiental 

(ONGs), com incentivos fiscais.

 Isso é tentar desenvolver uma 

sociedade mais saudável e ga

rantida em seu futuro, cabendo a 

cada um de nós dar sua contribui

ção para que isso ocorra, já que 

o futuro da humanidade depende 

da criação de uma nova socieda

de; de uma nova filosofia de vida, 

sem a qual a raça humana estará 

fadada a sucumbir.

 Agricultura Familiar. E um 

exemplo de técnica tida como 

ecologicamente correta e que 

estaria cumprindo com o desen

volvimento sustentável. A ECO

92 definiu a agricultura familiar 

como aquela ecologicamente sus

tentável, economicamente viável, 

socialmente justa, culturalmen

te adaptada, que se desenvolve 

como um processo, numa condi

ção democrática e participativa.

 Economia Solidária.  

Alternativa que pode superar a lógica 

capitalista de concentração de 

riquezas e exclusão social. Ela 

está associada a ações de consu

mo, comercialização, produção e 

serviços em que se defende em 

graus variados, a participação 

coletiva, autogestão, democracia, 

igualitarismo, cooperação e in

tercooperação, auto-sustentação, 

a promoção do desenvolvimento 

humano, responsabilidade social 

e a preservação do equilíbrio dos 

ecossistemas.

 Praticando consumo solidá

rio. De acordo com Mance (2006, 

p.):

 Gestão & Tecnologia - Faculdade Delta - ISSN 2176-2449

 O ato de consumo trata-se de 

um exercício de poder pelo qual 

efetivamente podemos apoiar a 

exploração de seres humanos, a 

destruição progressiva do plane

ta, a concentração de riquezas e a 

exclusão social ou contrapor-nos 

a esse modo lesivo de produção, 

promovendo, pela prática do con

sumo solidário, a ampliação das 

liberdades públicas e privadas, a 

desconcentração da riqueza e o 

desenvolvimento ecológica e so

cialmente sustentável.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Concluímos que o desafio da 

sustentabilidade não tem como ser 

enfrentado a partir de uma pers

pectiva teórica que desconsidera 

as dimensões culturais, éticas no 

processo de tomada de decisão. É 

necessário observar a capacidade 

de intervenção humana na nature

za e a noção de limites. Mais do 

que políticas públicas e leis que 

resguardem o meio ambiente é 

necessário em primeira instancia 

solidificar o conceito de sustenta

bilidade é a partir daí estabelecer 

regras que devem ser respeitadas 

por todos os países, afinal este 

não é um problema isolado, mas 

um problema de âmbito mundial.

 Contar somente com um setor 

produtivo eficiente não é mais o 

suficiente. As estratégias com

petitivas dependem de viabilizar 

meios e estratégias para reagir 

a mudanças no meio ambiente e 

aproveitar oportunidades de lu

cro.

 É preciso gerir sistemas produ

tivos dentro da ótica sistêmica que 

a visão moderna requer, através de 

uma estratégia ofensiva, que vise 

à oferta de novos produtos e ainda 

uma inovação nos procedimentos 

para melhorar a posição na com

petição pelo mercado. Inovar sig

nifica obter produtos e processos 

que tragam maior competitivida

de para a cadeia produtiva.

 É evidente a falta de iniciativa 

e de apoio à preservação do meio 

ambiente, e a urgência de alterna

tivas para contrapor o desenvol

vimento predatório e excludente 

que se instala. Assim temos que 

buscar mudar as dinâmicas de 

mercado, oferecendo produtos 

diferenciados, substituindo os já 

escassos, também deve-se barrar 

o avanço capitalista, consumista 

que não corresponde a ótica sus

tentável. Não existe apenas uma 

solução, mas um conjunto de fa

tores que apontam o caminho a 

ser trilhado.

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A economia sustentável é necessária para equilibrar as necessidades humanas com os limites do ecossistema, garantindo a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras, a viabilidade a longo prazo das empresas e uma sociedade mais justa e saudável. A sua importância reside em manter a qualidade de vida, reduzir custos gerados pela degradação ambiental, assegurar a disponibilidade de recursos e promover o bem-estar social e ambiental. 

Por que a economia sustentável é fundamental?

O modelo atual de exploração intensiva de recursos causa um grande impacto no ecossistema, gerando escassez e deficiências. A economia sustentável busca o uso racional dos recursos, dando ao planeta tempo para se regenerar. 


A exploração excessiva de recursos tem custos elevados para as empresas, como multas e indenizações, além do risco de escassez dos próprios insumos. A sustentabilidade pode reduzir despesas e garantir a continuidade do negócio. 

A sustentabilidade não se limita ao ambiente, engloba também as pessoas. Ela busca o bem-estar social, o desenvolvimento humano e a dignidade, colocando-os no centro do processo de desenvolvimento econômico. 

Uma economia sustentável busca um desenvolvimento competitivo que não ocorra à custa do desequilíbrio social ou ambiental. Ela incentiva a justiça no mercado e o bem-estar de toda a sociedade.  Segundo especialistas nos veículos de imprensa no Brasil.

Confira a noticia na Folha de São Paulo.https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/09/bndes-anuncia-ate-r-5-bilhoes-para-fundos-de-investimento-em-solucoes-sustentaveis.shtml

E assim caminha a humanidade.

Imagem ; Site Gazeta do Povo. 



 






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