Política e poder estão intrinsecamente ligados: poder é a capacidade de influenciar ou controlar o comportamento de outros, enquanto a política é o processo de disputar, exercer e administrar esse poder na sociedade, especialmente no âmbito do Estado, com o objetivo de organizar e governar a vida coletiva. O poder pode se manifestar de forma econômica, ideológica ou política, e o exercício do poder precisa ser legítimo para ter a concordância da população.
Conceito de Poder
Capacidade de Ação:
Poder é a habilidade de fazer com que alguém faça ou deixe de fazer algo, ou de influenciar decisões e comportamentos.
Relação Social:
O poder está presente em todas as relações sociais, seja na família, entre amigos ou na esfera pública, e pode ser pacífico ou conflituoso.
Formas de Poder:
Econômico: Posse de bens materiais, como meios de produção e recursos financeiros.
Ideológico: Manipulação de ideias e informações para influenciar as pessoas, como o poder da mídia.
Político: Exercido por meio de instrumentos como a legislação e a força policial.
Conceito de Política
Esfera Pública:
A política se relaciona com a organização e a resolução de problemas na esfera pública, sobretudo no âmbito do Estado.
A Disputa por Poder . É o instrumento pelo qual diferentes grupos disputam o poder para administrar a sociedade e o Estado.
O poder político, para ser efetivo, tem que ter o consentimento da população, o que confere legitimidade a quem o exerce.
A Conexão entre Política e Poder
Não há política sem poder:
A política é o espaço onde o poder é constantemente disputado e exercido.
O poder implica uma relação de mando e controle sobre outros indivíduos ou grupos.
O Estado, como detentor do monopólio do uso legítimo da força, exerce poder sobre os cidadãos, mas esse poder é legitimado pela população e deve ter limites claros.
A direita conservadora defende a preservação de instituições sociais e valores tradicionais, como a família e a religião, e valoriza a continuidade e a experiência de gerações passadas. Essa vertente política busca mudanças lentas e graduais, opõe-se a transformações revolucionárias, promove valores morais, defende o mercado e o capitalismo, e tem uma forte ligação com a identidade e soberania nacional. No Brasil, o movimento é heterogêneo, com particularidades como o apelo ao patriotismo e à desconfiança de instituições, e uma forte influência da direita cristã, especialmente o público evangélico, que tem papel central na promoção de pautas como moralidade e segurança.
Características principais:
Valoriza a continuidade e a experiência de gerações passadas, opondo-se a mudanças radicais e revolucionárias na sociedade.
Busca a manutenção de instituições sociais tradicionais e alinhamento de costumes à tradição cristã.
Defende a moralidade e a ordem social, com uma demanda por leis mais duras contra o crime.
Promove políticas econômicas para o mercado, com uma visão de estado mínimo e eficiência econômica.
Apresenta uma narrativa pró-soberania, valoriza as características nacionais e desconfia de pautas antiglobalização.
A direita cristã, em especial os evangélicos, tem sido um pilar central do movimento conservador brasileiro, promovendo pautas ligadas à família, educação, moralidade e segurança.
O conservadorismo tem raízes históricas no Brasil, desde a época do Império, apoiando instituições e interesses da elite.
A força política conservadora se consolidou, com aumento da representação no Congresso Nacional em eleições recentes.
O movimento é heterogêneo e enfrenta pontos de divergência, mas une grupos conservadores em torno do antiesquerdismo e antipetismo.
As eleições demonstram a consolidação do pensamento de direita conservador, que tem respaldo eleitoral.
A "direita liberal" combina políticas econômicas liberais, que enfatizam a liberdade de mercado, a propriedade privada e o livre comércio, com um viés socialmente mais conservador ou centrista. Enquanto o liberalismo pode ser encontrado tanto à direita (liberalismo clássico ou clássico) quanto à esquerda (liberalismo social), a direita liberal se concentra na liberdade econômica como um princípio fundamental, o que pode levar a diferentes interpretações do espectro político.
Características da direita liberal
Economia: Defesa de um mercado livre e descentralizado, com ênfase nos direitos de propriedade, no livre comércio e na redução da intervenção estatal na economia.
Direitos Individuais: Apoio aos direitos individuais, direitos civis e direitos humanos.
Conservadorismo Social (em alguns casos): Enquanto o liberalismo clássico foca em questões econômicas, a direita liberal pode incorporar elementos socialmente conservadores ou de centro.
No Brasil, a tradição liberal teve um histórico de defesa da propriedade privada e do livre mercado. No entanto, a diferenciação entre conservadorismo autoritário e liberalismo tem sido complexa.
É crucial distinguir o liberalismo econômico da direita liberal, que advoga por um Estado mínimo, do liberalismo social da esquerda, que defende uma maior intervenção estatal para garantir a igualdade social
A direita liberal pode ter um alinhamento variável com o centro-direita, que geralmente apoia políticas economicamente liberais com um viés conservador nas questões sociais, ou o centro, que pode ter uma visão mais equilibrada entre o liberalismo econômico e as políticas sociais. Segundo o Sociólogo, Mestre e Doutor Cesar Portantiolo Maia, no Quarto Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
O ex Presidente Jair Bolsonaro (PL). Tem sua base eleitoral na Direita Conservadora. Mas os donos do mercado financeiro. Querem alguém mais palatável.
E os donos do mercado financeiro. Querem Tarcísio de Freitas.
Confira a noticia no Jornal Estado de São Paulo.. https://www.estadao.com.br/
E assim caminha a humanidade.
Imagem ; Jornal Estado de São Paulo.
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