quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Centrão.

 O termo Centrão refere-se a um grupo de partidos políticos brasileiros, majoritariamente de centro e centro-direita, que não possui uma ideologia rígida, mas se articula no Congresso Nacional em torno de interesses pragmáticos, como a obtenção de cargos, emendas e verbas orçamentárias. Sua força reside no grande número de parlamentares que podem garantir a governabilidade de um presidente, aprovando ou rejeitando projetos. 

Origem histórica

Constituinte de 1987-1988: O termo surgiu durante a Assembleia Nacional Constituinte. Na época, parlamentares que haviam apoiado a ditadura militar e estavam insatisfeitos com as propostas mais progressistas do grupo majoritário (o PMDB) se organizaram em um bloco para influenciar a redação final da Constituição.

"Centro" estratégico: A auto-intitulada posição de "centro" era uma forma de evitar o desgaste de se posicionar abertamente como direita, em um contexto de redemocratização. 

Características e atuação

Apoio por conveniência: O Centrão negocia apoio com o Poder Executivo em troca de espaço na máquina pública. Sua aliança com o governo do momento não se baseia em alinhamento ideológico, mas na capacidade de influenciar a distribuição de recursos e cargos.

Articulação de blocos: O grupo se organiza em blocos partidários para aumentar seu poder de barganha, como ocorreu em 2014, quando o então deputado Eduardo Cunha (MDB) reativou o conceito ao formar um "Blocão" para disputar a presidência da Câmara.

Partidos que geralmente o compõem: Embora a composição possa variar, partidos como PP, PSD, PL, Republicanos e Solidariedade são frequentemente associados ao Centrão. O PSD, por exemplo, é frequentemente classificado como um partido "pega-tudo" e parte do Centrão.

Influência duradoura: O Centrão tem sido um ator recorrente e crucial na política brasileira, com sua presença se mantendo relevante ao longo de diferentes governos, como os de Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. 

Papel na governabilidade

Poder de negociação: Para um presidente aprovar leis e manter a estabilidade no mandato, é necessário negociar com o Centrão, que detém um número significativo de votos no Congresso.

Risco e instabilidade: A negociação com o grupo pode envolver a concessão de privilégios e verbas, gerando críticas de fisiologismo e clientelismo. Além disso, a aliança pode ser instável, já que o Centrão pode retirar o apoio se seus interesses não forem atendidos. 

 Confitra O artigo  da autor  Rudson Pinheiro Soares1


A aliança explícita firmada em 2021 entre o governo Bolsonaro e o bloco 

parlamentar de direita liderado por PL, PP e Republicanos teve como finalidade 

imediata blindar o ex-capitão de mais de 100 pedidos de impeachment e outros 

de aberturas de CPIs, mas deu grande protagonismo ao “Centrão”. Como o 

governo Lula lidará com esse problema ao longo do mandato? “Não será fácil 

governar sem correr o risco de vetos sistemáticos. A decantada habilidade de 

Lula será posta à prova”, comentou Cláudio Couto, docente da FGV

 Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados: "Centrão" no comando do parlamento

 J. Batista/Câmara dos Deputados

A vitória de Arthur Lira (PP--AL) na disputa pela presi

dência da Câmara dos De

putados em fevereiro de 2021, com 

apoio do Palácio do Planalto, ato 

contínuo a nomeação da deputada 

Flávia Arruda (PL-DF) para minis

tra-chefe da Secretaria de Governo 

e, no início do segundo semestre, a 

posse do senador Ciro Nogueira (PP--PI) como titular da Casa Civil, mar

caram a ascensão e consolidação do 

“Centrão” na sala de comando do 

governo de Jair Bolsonaro. 

Eleito com o discurso de comba

ter a velha política, Bolsonaro não 

demorou a fazer o contrário. Mais 

do que buscar uma aliança com o 

Centrão, algo ocorrido em outras 

gestões, o presidente pôs o grupo 

no coração de seu governo. Oito de 

seus ministros filiaram-se a parti

dos do bloco e o próprio Bolsonaro 

ingressou no Partido Liberal (PL), 

controlado pelo ex-deputado Valde

mar da Costa Neto, eminência parda 

do agrupamento. 

“O Centrão apoiou sucessivos 

governos: FHC, Lula, Dilma, Temer 

e, agora, Bolsonaro. Mas hoje tem 

mais poder do que jamais teve. Indi

ca ministros e comanda o orçamen

to. O Bolsonaro é completamente 

dependente e servil ao Centrão”, 

explicou à Revista Adusp, em maio 

de 2022, o experiente Arlindo Chi

naglia (PT-SP), ex-presidente da Câ

mara dos Deputados (2007/2009) e 

em sua sétima legislatura consecu

tiva na casa.  

A maioria dos parlamentares 

do grupo, no entanto, já apoiava 

a agenda governista. A modalida

de Emendas do Relator, também 

conhecida como “Orçamento Se

creto” — instrumento pelo qual 

o relator do orçamento direcio

na, sem transparência, emendas a 

partir de acordos informais com 

parlamentares — não foi vetada 

por Bolsonaro, já constando 

desde 2020 na Lei de Diretrizes 

Orçamentárias (LDO) e tendo 

importante papel no controle dos 

votos do Centrão. 

Às vésperas e no dia da 

votação da PEC dos Precatórios, 

por exemplo, que ocorreu em 3 

de novembro de 2021, o governo 

liberou R$ 961,7 milhões em emen

das do Orçamento Secreto acorda

das com parlamentares do Centrão. 

A PEC, defendida por Bolsonaro, foi 

aprovada com 312 votos, quatro a 

mais que o necessário. Nas eleições 

de 2022, as verbas distribuídas por 

meio do Orçamento Secreto pavi

mentariam o crescimento da candi

datura de Bolsonaro, especialmente 

no segundo turno.

 Mas se já havia uma “simpatia” 

do bloco pela agenda governista, 

por que houve a ascensão do gru

po ao núcleo central do governo? 

A aliança formal que deu protago

nismo ao bloco informal ocorreu 

em momento de baixa popularida

de do presidente da República, ou 

seja para blindá-lo dos mais de 100 

pedidos de impeachment e dos de 

aberturas de comissões parlamen

tares de inquérito (CPIs), frutos de 

denúncias de corrupção e do desas

troso enfrentamento à pandemia de 

Covid-19.

 “O Centrão engoliu o Bolsonaro. 

Isso se deu não só por causa dos 

escândalos e do [movimento] ‘Fora 

Bolsonaro’, mas também por uma 

absoluta incapacidade política e 

administrativa do governo — é um 

time absolutamente incompeten

te. Então, em um dado momento o 

Bolsonaro quis e precisou compor 

formalmente com o Centrão”, ana

lisa Chinaglia. Quem pode abrir um 

processo de impeachment do pri

meiro mandatário é o presidente 

da Câmara dos Deputados, e Arthur 

Lira bloqueou todos os pedidos. Se

riam necessários ainda 342 votos a 

favor do afastamento, de um total 

de 513 deputados. Ou seja: o grupo 

funciona como ferrolho contra a 

queda do presidente. 

“Bolsonaro se protegeu do impe

achment e também da autorização 

da Câmara para que investigações 

pudessem torná-lo réu. Temer agiu 

assim, no caso JBS”, compara o cien

tista político Cláudio Couto, pro

fessor da Fundação Getúlio Vargas 

(FGV). “O Temer passou por uma 

absoluta dependência do Centrão, 

com grande quantidade de depu

tados-ministros em seu governo”, 

lembra Chinaglia.

 As três principais legendas do 

Centrão, PL, PP e Republicanos, 

controlaram juntas, com os minis

térios que exerciam, cerca de R$ 

150 bilhões do orçamento de 2022. 

Comandaram estatais e autarquias, 

como o Fundo Nacional de Desen

volvimento da Educação (FNDE), li

gado ao MEC e que tem orçamento 

de R$ 54 bilhões. Um traço impor

tante do bloco é a alta capilaridade 

partidária. Além dos três partidos 

do “núcleo duro”, o Centrão mar

ca presença no PTB, PSC, Patriotas, 

Progressistas, PSC, Avante e até em 

siglas que, oficialmente, estão na 

oposição, como SDD, MDB, União 

Brasil, PSDB e PSD.

 www.adusp.org.br

 72   Revista Adusp   dezembro 2022

O “Centrão” surge em 

1987, quando a direita 

se articula no Congresso 

para combater avanços 

políticos e sociais no texto 

da nova Constituição. Mas 

a sua atual configuração 

tem origem em 2015, 

quando Eduardo Cunha 

(PMDB-RJ), representante 

do baixo clero, elege-se 

presidente da Câmara dos 

Deputados

 O termo “Centrão” surgiu em 1987 

para designar um grupo de parlamen

tares conservadores e fisiológicos que 

se opunham a  mudanças mais estrutu

rais defendidas por forças progressistas, 

nas discussões e votações da nova Cons

tituição Federal, aprovada em 1988. 

Abastecidos por benesses do governo 

Sarney, conseguiram impedir avanços 

civilizatórios importantes, como a de

mocratização dos meios de comunica

ção. “Sua finalidade era bloquear ini

ciativas percebidas como progressistas. 

E o Centrão foi muito bem-sucedido 

nisso. Como se tratava de um Congres

so Constituinte [ao contrário do que 

muita gente pensa, não houve uma as

sembleia nacional constituinte], esse 

grupo também atuou como base de sus

tentação do governo Sarney. Tornou--se célebre a frase do principal líder do 

Centrão à época, o deputado Roberto 

Cardoso Alves (PTB-SP): ‘É dando que se 

recebe’”, recorda Couto.

 O perfil médio dos integrantes da 

base do Centrão é de um político do 

chamado “baixo clero”, parlamen

quando ocorrerem divergências entre 

ministérios sobre atos normativos. “O 

Centrão sempre teve poder em todos 

os governos, mas no governo Bolsona

ro se tornou extremamente poderoso, 

tanto no Palácio do Planalto quanto no 

Congresso”, pontua a jovem deputada 

federal Talíria Petrone (PSOL-RJ).

 tar pouco importante e mais atento 

a questões que garantam sua sobre

vivência política (e até financeira) do 

que interessado nos grandes temas 

nacionais.  Daí o habitat natural do blo

co ser a Câmara dos Deputados e não o 

Senado Federal, uma vez que, normal

mente, senadores costumam ter maior 

prestígio e visibilidade política. O pró

prio Ciro Nogueira, hoje senador li

cenciado, iniciou sua liderança quanto 

atuava no “baixo clero”: foi deputado 

federal de 1995 a 2010, quando se ele

geu para o Senado pela primeira vez.

 O grupo ocupa historicamente 

cerca de 200 cadeiras na Câmara, o 

que faz com que qualquer governo 

precise negociar com estes parlamen

tares, se quiser aprovar pautas na ca

sa. É um bloco sem o menor interesse 

em ser oposição, seja a qual governo 

for. Apoiou todos os presidentes des

de a redemocratização do país.

 A atual configuração do Centrão 

tem origem em 2015, momento em 

que a expressão voltou à tona, quan

do o então deputado Eduardo Cunha 

(PMDB-RJ), legitimo representante do 

“baixo clero”, venceu a eleição para a 

Presidência da Câmara. Cunha arregi

mentou uma base de apoio denomi

nada “Blocão”, passando em seguida a 

ser chamada de Centrão e que teve pa

pel central no golpe parlamentar, mi

diático e judicial que derrubou a presi

denta Dilma Rousseff (PT) em 2016.

 No governo Bolsonaro, porém, as

sumiu um protagonismo nunca visto. 

No início de 2022, decreto presidencial 

deu poderes a Ciro Nogueira para de

cidir sobre o Orçamento da União. Tal 

autoridade era exclusiva de Paulo Gue

des, da Economia. Em fevereiro, outro 

decreto de Bolsonaro deu ao minis

tro-chefe da Casa Civil a palavra final 

“Noutros governos os ‘partidos 

de adesão’, como prefiro denominar 

o Centrão, apoiavam agendas subs

tantivas que o Executivo propunha. 

O governo Bolsonaro não tem pro

priamente uma agenda de políticas 

públicas e se ocupa mais em destruir 

as longamente construídas. Com isso, 

quem define a agenda é o próprio 

Congresso. Ou seja: antes o Centrão 

servia aos governos, ainda que re

compensado por isso; agora o Centrão 

se serve do governo, sendo seu com

promisso basicamente o de proteger 

politicamente o presidente”, refle

te Cláudio Couto, que falou à Revista 

Adusp antes da eleição de 2022.

 “O Centrão é mais 

complexo do que parece. 

Acabei centralizando as 

articulações para derrotar 

o voto impresso. E, nesta 

condição, conversei com 

líderes do Centrão. Eles 

não tinham dúvida de 

que Bolsonaro estava 

procurando confusão, e 

o Centrão não embarca 

nisso”, avalia Arlindo 

Chinaglia (PT-SP), 

ex-presidente da Câmara 

dos Deputados

 Revista Adusp   dezembro 2022   73

 www.adusp.org.br

Por causa desta dependência do 

“baixo clero”, que remete ainda a 

outras questões, como a estrutura 

partidária e eleitoral brasileira, o 

cientista político Sérgio Abranches 

cunhou o termo “presidencialismo 

de coalizão” para se referir ao siste

ma político de nosso país. Não por 

acaso, Arthur Lira, em junho de 2021, 

publicou na Folha de S. Paulo o artigo 

intitulado “O Centrão é uma força 

moderadora”, no qual alega que o 

bloco tem papel fundamental na go

vernabilidade e no funcionamento 

da máquina pública.

 Há sentido no raciocínio. Apesar 

de governista, o Centrão não endos

sou arroubos golpistas de Bolsonaro, 

como no caso da votação que tentou 

aprovar a impressão do voto eletrô

nico. Não querem qualquer ameaça a 

um sistema no qual sabem jogar o jo

go, visto que as possibilidades de um 

novo terreno político lhes são desco

nhecidas. “Os partidos de adesão não 

têm compromisso necessário com o 

que só interessa ao presidente [Bol

sonaro]. Estão preocupados com suas 

próprias reeleições, logo, não têm 

por que criar problemas num âmbito 

em que as coisas estão funcionando”, 

frisa Couto. “Os membros do Centrão 

não gostariam de se indispor com o 

TSE e tribunais superiores, apenas 

por causa do presidente”, observa 

Talíria Petrone.

 “O Centrão é mais complexo do 

que parece. Por circunstância, acabei 

centralizando as articulações para der

rotar o voto impresso. E, nesta condi

ção, conversei com líderes do Centrão. 

Eles não tinham nenhuma dúvida de 

que o Bolsonaro estava procurando 

confusão e o Centrão não embarca nis

so. Não é deslealdade, é posicionamen

to. As benesses do governo não levam 

o Centrão a abrir mão, totalmente, do 

que defende. O pessoal vai até o limite, 

mas não pula na cova junto com o Bol

sonaro, não”, avalia Chinaglia.

 O perfil fisiológico do Centrão 

não faz do bloco um grupo “sem ide

ologia”, como muitos pensam. São 

políticos conservadores. Se bem re

compensados, apoiam governos de 

esquerda, mas desde que as pautas 

postas em votação pelo executivo 

não apontem para mudanças estru

turais de cunho progressista. Não 

vão ajudar a democratizar estruturas 

que possam lhes tirar privilégios de 

classe. “O Centrão tem uma agenda 

econômica liberal que os faz ter al

guma identidade ideológica”, afirma 

a parlamentar do PSOL. 

“A própria origem do grupo, co

mo uma reação conservadora na 

Constituinte, mostra que há um limi

te. Trata-se de uma direita tremen

damente pragmática e, portanto, fle

xível, mas ainda assim, uma direita. 

Tem o nome de Centrão porque à 

época pegava mal se autodenominar 

de direita”, explica Couto.

 Como se dará a relação entre Luis 

Inácio Lula da Silva, a partir de sua 

posse em 1º de janeiro de 2023, e o 

Centrão? “Um presidente que procu

re liderar sua base parlamentar ten

de a equilibrar mais o jogo ou, quem 

sabe, entrar num conflito. Lula terá 

dificuldades bem maiores do que te

ve em seu primeiro mandato na rela

ção com o Congresso, por causa des

se empoderamento dos partidos de 

adesão”, pensava o professor da FGV, 

examinando o que, àquela altura, 

ainda era apenas uma hipótese. “Não 

será fácil governar sem incorrer em 

altos custos políticos e sem correr 

o risco de sofrer vetos sistemáticos. 

Toda a decantada habilidade de Lula 

será posta à prova”, concluiu. O artigo  da autor  Rudson Pinheiro Soares1

O  Centrão foi  vitorioso nas eleições municipais de 2024. A consolidação dos partidos de centro e centro-direita garantiu o controle de uma parcela significativa das prefeituras brasileiras, resultando no fortalecimento de seu poder político e de barganha. 

Principais destaques da vitória do Centrão:
Domínio municipal: Os partidos alinhados ao Centrão, como PSD, MDB e PP, elegeram o maior número de prefeitos e dominaram a administração da maioria dos municípios do país, especialmente em cidades de menor e médio porte. O resultado consolidou o perfil mais conservador e de direita do eleitorado nas cidades.
Resultados de partidos individuais:
PSD (Partido Social Democrático): Liderado por Gilberto Kassab, foi o partido com o maior número de vitórias, desbancando o MDB e elegendo 878 prefeitos no primeiro turno.
MDB (Movimento Democrático Brasileiro): Elegeu 847 prefeitos, mantendo-se como uma das maiores forças políticas do país.
PP (Partido Progressistas): Liderado por Arthur Lira, elegeu 743 prefeitos.
Vitória estratégica: A força do Centrão foi evidente também nas disputas de segundo turno, onde candidatos alinhados ao grupo venceram disputas importantes contra candidatos bolsonaristas em várias capitais.
Fortalecimento do poder de barganha: A consolidação nos municípios fortalece a máquina política do Centrão, que controla a distribuição de recursos e emendas parlamentares. Isso aumenta seu poder de negociação e influência no cenário político nacional, especialmente em relação ao governo federal.
Contraste com outros grupos:
Derrota do Bolsonarismo: Embora o PL tenha crescido em número de prefeitos, o bolsonarismo sofreu derrotas em disputas-chave, mostrando-se enfraquecido em diversas capitais.
Fraqueza da esquerda: Os resultados expuseram a fraqueza da esquerda, com o PT ocupando uma posição mais baixa no ranking de partidos que elegeram prefeito

E assim caminha a humanidade. 

Imagem ; Site Gazeta do Povo. 



 





 




 






 





 




 




 







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