domingo, 16 de novembro de 2025

Direita Esquerda e Centro.

A baixa produtividade no Brasil é um desafio estrutural e de longa data, persistindo e se aprofundando ao longo de décadas e atravessando governos de diferentes orientações políticas (direita, esquerda e centro). Os especialistas concordam que as causas são sistêmicas e não se limitam à gestão de um único governo. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Os principais fatores que contribuem para a estagnação da produtividade brasileira são amplamente reconhecidos e independem da ideologia do governo da vez:   Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Custo Brasil: Um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas que encarecem o ambiente de negócios no país.  Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Infraestrutura deficiente: Problemas em portos, estradas e logística impactam diretamente a eficiência da produção e distribuição.  Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Complexidade Tributária e Regulações Excessivas: O sistema tributário brasileiro é extremamente complexo, dificultando o empreendedorismo e a competitividade.    Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Baixo Investimento em Capital e Inovação: Muitas empresas operam com equipamentos obsoletos e processos manuais, com pouco investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D).     Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Qualificação da Mão de Obra: O baixo nível educacional e a deficiência no conhecimento técnico dos trabalhadores impactam a produtividade geral. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Ambiente de Negócios Desafiador: O Brasil ocupa posições baixas em rankings globais de facilidade para fazer negócios, o que inibe investimentos de longo prazo. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Desempenho e Abordagens Políticas   Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Embora as causas sejam estruturais, a abordagem de cada governo frente a esses problemas varia: 

Governos de Esquerda (ex: Lula, Dilma - PT): Focaram em políticas sociais, inclusão e estímulo ao consumo interno. A produtividade média anual do PIB brasileiro na década de 2011 a 2020 foi de apenas 0,3%. Embora tenha havido crescimento econômico em alguns períodos (2010-2014, o Brasil foi a 7ª economia mundial), a produtividade permaneceu estagnada, sendo que temas cruciais como um sistema tributário eficiente foram negligenciados. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Governos de Centro (ex: FHC, Temer): Implementaram reformas micro e macroeconômicas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Reforma Trabalhista (Temer). No entanto, a falta de continuidade e coordenação na implementação dessas reformas limitaram seus impactos duradouros na produtividade. A estagnação econômica e crises políticas marcaram esses períodos.Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Governos de Direita (ex: Bolsonaro): Mantiveram a tendência de baixo investimento público e queda na posição da economia brasileira no ranking mundial. Entre 2019 e 2024, o aumento médio da produtividade por hora trabalhada foi de apenas 0,28% ao ano. A gestão focou em uma agenda liberal, mas os problemas estruturais persistiram. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Em resumo, a baixa produtividade é um desafio crônico que transcende diferentes espéctros politicos dos governos, com raízes em problemas estruturais que exigem reformas profundas e de longo prazo, como as reformas tributária e administrativa, e investimentos contínuos em educação, infraestrutura e inovação.Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Confira o relatório do IPEA instituto Brasileiro Economica Aplicada.

Título do capítulo 

Autores 

DOI 

Título do livro 

Organizadores 

Volume 

Série 

Cidade 

Editora 

Ano 

Edição 

ISBN 

DOI 

CAPÍTULO 1 – PRODUTIVIDADE NO BRASIL: EVOLUÇÃO E CANAIS 

DE CRESCIMENTO 

Edison Benedito da Silva Filho 

Roberto Ellery Júnior 

Fernando de Holanda Barbosa Filho 

João Maria de Oliveira

 http://dx.doi.org/10.38116/978-65-5635-061-5/capitulo1 

EFICIÊNCIA PRODUTIVA: ANÁLISE E PROPOSIÇÕES PARA 

AUMENTAR A PRODUTIVIDADE NO BRASIL 

Edison Benedito da Silva Filho 

João Maria de Oliveira 

Bruno Cesar Pino Oliveira de Araújo - - 

Brasília 

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) 

2023 - 

978-65-5635-061-5

 http://dx.doi.org/10.38116/978-65-5635-061-5 

© Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – ipea 2023 

As publicações do Ipea estão disponíveis para download gratuito nos formatos PDF (todas) 

e EPUB (livros e periódicos). Acesse: http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes 

As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, 

necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do Ministério da Economia. 

É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para 

fins comerciais são proibidas. 

CAPÍTULO 1

 PRODUTIVIDADE NO BRASIL: EVOLUÇÃO  

E CANAIS DE CRESCIMENTO

 Edison Benedito da Silva Filho1

 Roberto Ellery Júnior2 

Fernando de Holanda Barbosa Filho3

 João Maria de Oliveira4

 1 INTRODUÇÃO

 É bem documentado na literatura que a produtividade no Brasil é baixa e tem 

crescido pouco ao longo das últimas décadas.5 Esse fraco desempenho compromete 

a capacidade de crescimento do país a longo prazo e de superação do seu enorme 

passivo no campo social, agravado por sucessivas crises econômicas e políticas 

equivocadas do Estado brasileiro. 

A superação da estagnação econômica do Brasil demanda, portanto, a im

plementação de ampla agenda de reformas voltadas a aumentar a eficiência de sua 

estrutura produtiva e dar sustentação ao crescimento do país a longo prazo. E, ao 

contrário do senso comum, não há dicotomia entre essa agenda de produtividade 

e a das políticas públicas voltadas a mitigar as enormes carências sociais do país. 

De fato, a necessidade de priorização de gastos sociais enfatiza, ainda mais, a ur

gência da reconstrução de uma matriz de instituições econômicas que permitam 

a geração de mais empregos e renda e ofereçam oportunidades de ascensão social 

permanentes aos mais pobres.

 1. Pesquisador na Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Instituto de 

Pesquisa Econômica Aplicada (Diset/Ipea). E-mail: <edison.benedito@ipea.gov.br>.

 2. Pesquisador bolsista do Programa de Mobilização da Competência Nacional do Subprograma de Pesquisa para o 

Desenvolvimento Nacional (Promob/PNPD) vinculado à Diset/Ipea; professor do Departamento de Economia da Uni

versidade de Brasília (UnB); e consultor no âmbito do Programa de Cooperação CEPAL/Ipea. E-mail: <ellery@unb.br>.

 3. Pesquisador bolsista do Promob/PNPD vinculado à Diset/Ipea; e pesquisador no Instituto Brasileiro de Economia da 

Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). E-mail: <fernando.filho@fgv.br>.

 4. Pesquisador na Diset/Ipea. E-mail: <joao.oliveira@ipea.gov.br>.

 5. A esse respeito, ver Ferreira, Ellery Júnior e Gomes (2008); Gomes, Pessôa e Veloso (2003); e Ellery Júnior (2017). 

Parte da explicação para a baixa produtividade do país pode estar relacionada também a problemas de mensuração 

dessa variável econômica. Barbosa Filho e Pessôa (2013) argumentam que parte do desempenho ruim da produtividade 

total dos fatores (PTF) na década de 1980 decorre de mudanças nas horas trabalhadas que não foram captadas em 

medidas de produtividade como as realizadas em Ferreira, Ellery Júnior e Gomes (2008). Contudo, ainda que questões 

relacionadas à metodologia de mensuração expliquem parte do problema da produtividade no Brasil, não há evidências 

de que a correção dessas medidas alteraria o quadro geral de baixo dinamismo da estrutura produtiva do país. Para 

mais detalhes, ver Ellery Júnior (2014).

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 Este documento busca contribuir para o debate sobre a consolidação de 

instituições econômicas eficientes no Brasil, que fomentem a produtividade dos 

agentes e acelerem a acumulação de riqueza no país, devolvendo ao Estado as 

capacidades financeiras e regulatórias necessárias para fazer frente às demandas 

crescentes de uma sociedade pujante e diversa. Para esse objetivo, não pretende 

ser inédito ou revolucionário em suas ideias; visa-se consolidar um conjunto de 

proposições inspiradas tanto nas melhores práticas de políticas públicas consa

gradas na literatura e na experiência internacional, quanto, sobretudo, nas lições 

do próprio aprendizado brasileiro – com suas peculiaridades e contradições, mas, 

também, com seu otimismo e sua criatividade.

 2 PANORAMA DA PRODUTIVIDADE NO BRASIL

 Iniciamos nossa discussão com um breve panorama da evolução da produtividade 

no Brasil no período recente, em que se evidencia o progressivo esgotamento dos 

fatores que mobilizaram a economia brasileira no passado. O diagnóstico ade

quado da situação da produtividade no país é essencial para a recomendação de 

uma agenda de reformas de políticas públicas que permita devolver o dinamismo 

à economia brasileira.

 Primeiramente, consideremos a evolução do produto interno bruto (PIB) 

e do PIB per capita no Brasil entre 1947 e 2021. Como pode ser visto na tabela 

1, após um longo período de crescimento da renda per capita entre 1950 e 1980, 

no qual o Brasil chegou a dobrar a sua renda per capita em intervalos inferiores a 

quinze anos, o crescimento econômico estagnou.

 TABELA 1

 Taxa de crescimento

 (Em %)

 Período

 1947-1960

 1960-1970

 1970-1980

 1980-1990

 1990-2000

 2000-2010

 2010-2020

 2003-2008

 2010-2016

 2016-2021

 PIB

 7,3

 6,0

 8,3

 1,6

 2,5

 3,5

 0,1

 4,7

 0,2

 0,9

 PIB per capita

 4,3

 3,2

 5,9-0,5

 0,9

 2,4-0,7

 3,5-0,6

 0,1

 1947-1980

 1981-2021

 7,2

 2,1

 4,5

 0,8

 Elaboração dos autores.

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 9

 A tabela 1 mostra que, entre 1947 e 1980, o Brasil cresceu a uma taxa mé

dia de 7,2% ao ano (a.a.). O pico desse crescimento ocorreu na década de 1970, 

quando o país avançou 8,3% a.a. em média, permitindo uma expansão do PIB  

per capita da ordem de 5,9% a.a. Entre 1947 e 1980, o crescimento do PIB per capita 

foi expressivo, alcançando uma média de 4,5% a.a., suficientes para fazer o PIB  

per capita dobrar a cada dezesseis anos.6 Contudo, desde então, o ritmo de cres

cimento do país diminuiu, sensivelmente, na esteira de sucessivas crises econô

micas. O PIB per capita cresceu, entre 1981 e 2021, a uma taxa média de apenas  

0,8% a.a., ritmo que lhe possibilitaria dobrar de tamanho apenas em períodos 

superiores a 86 anos – um resultado muito ruim para um país de renda média, 

com enorme passivo social a ser enfrentado.

 Após as reformas de liberalização e modernização econômicas realizadas a 

partir de década de 1990, o declínio da produtividade da economia brasileira ob

servado nos anos anteriores deu lugar a uma lenta recuperação.7 Entretanto, essa 

reversão não foi suficiente para estabelecer uma trajetória robusta de crescimento 

nos anos seguintes. Como resposta, o governo brasileiro optou pelo abandono 

parcial da agenda de reformas e retorno às políticas de estímulos com liderança do 

gasto público na formação de capital do país, similares àquelas usadas nas décadas 

de 1950 a 1970. 

Em meados da segunda década do século XXI, após uma série de incentivos 

ineficazes que culminaram no esgotamento financeiro do Estado brasileiro, a 

economia do país entrou em crise mais uma vez. Assim como a década de 1980, 

a década de 2010 também foi uma década perdida. Uma nova agenda de refor

mas foi apresentada à sociedade a partir de 2016; porém, sua implementação foi 

interrompida pela pandemia de covid-19, mais uma vez frustrando a expectativa 

de retomada do crescimento da economia brasileira e da capacidade de o Estado 

fazer jus às crescentes demandas sociais.

 O gráfico 1 mostra a evolução da PTF calculada para o Brasil ao longo das 

últimas duas décadas. Após a queda observada até 2005, teve início um período 

de recuperação que perdurou até 2011, com breve interrupção por força da crise 

internacional de 2008. Contudo, a partir dos anos 2010, é observada novamente 

uma forte redução na produtividade do país, que permanece então estagnada desde 

o final dessa década.

 6. Para mais detalhes, ver Barbosa e Barbosa Filho (2014).

 7. Para mais detalhes, ver Ferreira, Ellery Júnior e Gomes (2008) e Ellery Júnior (2017).

10 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 GRÁFICO 1

 Produtividade total dos fatores no Brasil (2001-2019)

 Fontes:  Sistema de Contas Nacionais (SCN) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de 

Geografia e Estatística (IBGE).

 Elaboração dos autores.

 Obs.: 1. Valores em índices (2001 = 100).

 2.  Ilustração cujos leiaute e textos não puderam ser padronizados e revisados em virtude das condições técnicas dos 

originais (nota do Editorial).

 Os dados do gráfico 1 evidenciam o esgotamento do crescimento da produti

vidade no Brasil. São diversas as causas dessa exaustão; a fim de identificá-las com 

precisão, é necessário, em primeiro lugar, analisar, em maior detalhe, a contribuição 

dos fatores produtivos para o crescimento da renda do país.

 A tabela 2 apresenta a decomposição da renda per capita anual do Brasil no 

período compreendido entre 1981 e 2021, que inclui as duas décadas considera

das “perdidas” em termos de crescimento econômico, bem como os impactos da 

pandemia da covid-19 para a economia brasileira.

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento | 11

 TABELA 2

 Decomposição da renda per capita 

(Em % a.a.)

 Período Y PHT JT TE TP BD

 1981-1990 0,3-0,5-0,5 0,1 0,8 0,4

 1990-1994 1,0 0,8-0,3-0,6 0,5 0,6

 1994-2002 1,0 0,4-0,2-0,5 0,6 0,7

 2002-2010 2,6 2,2-0,4 0,3 0,1 0,5

 2010-2016-0,5 0,3-0,4-0,5-0,2 0,3

 2016-2018 0,7 1,3-0,8-0,4 0,6 0,0

 2018-2021-0,3 0,4 0,4-0,3-0,7-0,1

 1981-2021 0,8 0,6-0,3-0,2 0,3 0,4

 Fontes: SCN e PNAD/IBGE.

 Elaboração dos autores.

 Obs.:  Y – PIB per capita; PHT – produtividade hora do trabalho; JT – jornada de trabalho média; TE – taxa de emprego da 

economia; TP – taxa de participação do trabalho (razão entre a população economicamente ativa e a população em idade 

ativa); e BD – razão entre a população em idade ativa e a população total, representando o impacto do bônus demográfico.

 Na tabela 2, é possível observar que o bônus demográfico, que havia sido 

o fator mais relevante associado ao crescimento da economia brasileira nas úl

timas décadas do século XX, recuou ao longo dos últimos anos, tornando-se 

negativo a partir de 2018 (Ellery Júnior, 2014; Bonelli, 2014). Isso significa que 

desperdiçamos um período de crescimento “mais fácil” com políticas econômi

cas equivocadas e ausência de priorização dos componentes mais relevantes ao 

desempenho econômico a longo prazo, tais como a formação de capital humano 

e o aprimoramento das instituições. 

Agora, para acelerar o crescimento da economia, devemos buscar um mer

cado de trabalho mais eficiente, com menor taxa de desemprego e maior taxa de 

participação, de modo a alcançar maior produtividade do trabalho para o estoque 

de capital disponível no país. O que exige a retomada da agenda de reformas estru

turantes dos anos 1990, negligenciadas por sucessivos governos em prol de outros 

objetivos sociais e políticos. Na ausência de profundas transformações econômicas 

e institucionais, o país permanecerá preso a uma “armadilha de renda média”, em 

que o baixo dinamismo produtivo e o envelhecimento populacional induzem o 

acirramento de conflitos distributivos e impõem novas pressões sobre um Estado 

com dificuldades crescentes para se financiar e executar políticas públicas.

12 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 3 CANAIS DE CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE

 No âmbito deste livro, além do diagnóstico de possíveis causas do comportamento 

da produtividade na economia brasileira, cabe também uma discussão fundamen

tada sobre um conjunto de temas de políticas públicas na economia que afetam a 

produtividade e de maneira estrutural têm contribuído com a relativa estagnação 

de nossa produtividade. 

A seguir, apresentamos essa discussão sobre como a produtividade se relaciona 

com quatro temas de políticas públicas essenciais: tributação, inovação, crédito e 

infraestrutura. A compreensão sobre como esses canais impactam o crescimento 

econômico é essencial para o desenho de propostas de intervenção governamental 

visando aumentar a eficiência da estrutura produtiva do país e o bem-estar para 

as futuras gerações.

 3.1 Tributação

 Existem vários caminhos pelos quais o sistema tributário pode afetar a produtivida

de da economia – fornecendo incentivos para alocação de capital e trabalho entre 

f

 irmas e setores que enfrentam diferentes estruturas tributárias; alterando o mix de 

capital e trabalho usado pelas empresas; criando barreiras à entrada e estimulando a 

oligopolização; ou ainda aumentando o tamanho do setor informal na economia. 

Várias dessas distorções estão presentes no atual sistema tributário brasileiro.

 Uma notória distorção decorre da excessiva complexidade do sistema tribu

tário, para além de sua carga na economia brasileira. As firmas brasileiras figuram 

entre as que despendem mais horas para cumprir suas obrigações fiscais na com

paração com outros países (Arnold e Grundke, 2021). Estimativas apresentadas 

pelos autores sugerem que, se o tempo destinado pelas empresas no Brasil para 

essas atividades burocráticas fosse semelhante ao da Organização para a Coopera

ção e Desenvolvimento Econômico (OCDE), haveria uma redução de custos da 

ordem de 3,5% do PIB pelo remanejamento dos recursos humanos e de capital 

hoje alocados para essas tarefas.

 A complexidade tributária pode atuar ainda como barreira à entrada em setores 

concentrados, reduzindo a competição e o incentivo ao investimento produtivo e à 

inovação, com reflexos negativos para a trajetória da PTF. E, somada à tributação 

do trabalho, induz o aumento da informalidade, reduzindo a produtividade da 

economia como um todo. Igualmente, políticas voltadas a mitigar os efeitos ne

gativos da tributação, por meio de regras especiais para as firmas menores, podem 

desestimular seu crescimento futuro, distorcendo a alocação de capital e trabalho 

na economia em favor de arranjos produtivos menos eficientes.

 O sistema tributário brasileiro é frequentemente criticado pela elevada com

plexidade e pelo alto custo de compliance de todas as suas obrigações legais. Além 

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 13

 de possuir muitos impostos em cascata, o sistema brasileiro também possui siste

mas especiais de tributação que privilegiam grupos econômicos em detrimento do 

restante da economia, penalizada não apenas com a elevação da carga tributária, 

mas também com as distorções induzidas por esses subsídios.

 Como ressalta Appy (2017), as distorções tributárias impactam um país de 

diversas formas. Primeiro, a mudança de preços relativos ocasionada por uma 

tributação muda a escolha dos indivíduos. Outro impacto refere-se à forma como 

a estrutura produtiva se organiza: seja na sua localização, no seu tamanho, seja na 

integração vertical ou fragmentação da produção provocada por incentivos tributários.

 Tradicionalmente, as distorções dos sistemas tributários são avaliadas em 

termos de perdas de bem-estar ou impacto sobre produto e produtividade.  

Ou seja, avalia-se a perda de eficiência do sistema tributário por meio de perdas 

de eficiência econômica ou de perdas de consumo. 

Em face das profundas distorções causadas pelo regime tributário sobre a 

economia, políticas voltadas a aumentar a eficiência produtiva deveriam, a prin

cípio, buscar remover tributos que afetam diretamente o capital e o trabalho, 

substituindo-os por outros com menos impacto sobre o uso de fatores, a exemplo 

dos lucros e dividendos financeiros (Stefanski e Toews, 2018). Todavia, uma 

tributação excessiva sobre o retorno financeiro das empresas pode desestimular o 

investimento produtivo e a inovação, além de, no limite, estimular sua migração 

para outros países que ofereçam maiores benefícios fiscais.

 Além disso, a eliminação de subsídios estimula a saída das firmas menos 

produtivas do mercado, permitindo melhor alocação de recursos, com impactos 

positivos sobre o crescimento de longo prazo e o bem-estar da sociedade (Acemoglu 

et al., 2018). Contudo, é importante ressaltar que a busca pela neutralidade e pela 

eficiência na arrecadação de impostos e na concessão de subsídios não enfrenta o 

problema das desigualdades socioeconômicas, cuja redução também constitui um 

dos objetivos essenciais do sistema tributário.8

 Em um sistema tributário caro, complexo e desigual como o brasileiro, mesmo 

as pequenas firmas competitivas poderiam sair do mercado caso não houvesse um 

regime simplificado a que pudessem se vincular. No entanto, a baixa formalização 

das empresas nacionais, mesmo diante desses benefícios fiscais, sugere que a relação 

custo-benefício da formalização ainda é bastante desfavorável no país (Appy, 2017).

 8. Araujo (2019) argumenta que tributar setores mais intensivos em capital reduz a produtividade da economia ainda 

que possa melhorar a distribuição de renda. Guo, Izumi e Tsai (2019) estabelecem uma relação negativa entre progres

sividade e produtividade; porém, essa relação pode ser invertida quando à entrada e a saída de firmas passam a ser 

endógenas ao modelo. Dessa forma, o efeito da tributação na produtividade pode depender de regulações envolvendo 

entrada e saída de firmas do mercado.

14 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 De fato, regimes simplificados mal desenhados podem induzir e perpetuar 

padrões organizacionais ineficientes, que reduzem a produtividade do país a longo 

prazo.9 Os incentivos tributários fazem com que os empreendimentos se organizem 

de forma a permanecerem menores, para assim pagarem menos impostos. No caso 

brasileiro, os diferenciais elevados de carga fiscal e complexidade – entre o sistema 

normal de tributação, o de lucro presumido e o Simples – podem fazer com que 

empresas optem por não crescer nem adotar práticas mais eficientes, e, ainda assim, 

permaneçam no mercado devido às vantagens tributárias.

 Particularmente relevante para a discussão sobre reforma tributária no Brasil são 

as simulações da adoção ampla de um modelo de impostos sobre o valor agregado, 

atualmente em discussão no Congresso. Analisando o sistema tributário chinês, Yu 

e Qi (2022) estimam um aumento de produtividade da ordem de até 14,6% para 

as firmas após a migração para o modelo de valor agregado, com maiores efeitos 

para empresas privadas, de grande porte, intensivas em capital e que enfrentam 

restrições de crédito. A principal razão desse ganho de eficiência é a redução do 

peso da carga de impostos sobre o investimento produtivo das firmas, que também 

são incentivadas a despender mais gastos com pesquisa e inovação.

 3.2 Inovação

 A relação entre inovação e produtividade pode ser facilmente percebida na eco

nomia. Novas tecnologias permitem que capital e trabalho sejam combinados de 

forma mais eficiente, levando a uma maior quantidade de produto com o mesmo 

uso de fatores. 

Porém, para além dessa associação imediata, existem nuances que devem ser 

observadas – por exemplo, as diferenças entre adoção e inovação tecnológica e como 

a presença de heterogeneidade entre as firmas pode afetar os efeitos de arranjos de 

política na decisão de inovar. Inclusive, as divergências entre os níveis da PTF entre 

os diversos países podem ser explicadas a partir da forma como diferentes arranjos 

de políticas afetam os incentivos para adotar tecnologias mais eficientes (Parente e 

Prescott, 2000). Esses autores argumentam que arranjos de políticas econômicas 

que aumentam o custo das firmas para adotar novas tecnologias podem levar à 

redução significativa na produtividade e na renda dos países. 

Em termos práticos, uma legislação desenhada, por exemplo, para dificultar 

a adoção de tecnologias poupadoras de mão de obra com objetivo de aumentar o 

nível de emprego pode acabar por reduzir a produtividade do país de forma signifi

cativa. Outro exemplo são as tentativas de baratear preços de insumo importantes,  

9. Barbosa Filho e Corrêa (2017) mostram que o Brasil possui um peso desproporcional de empresas pouco produtivas 

na comparação com outros países. Dessa forma, políticas públicas que prolongam a operação de empresas pouco 

produtivas acabam por reduzir a produtividade agregada da economia.

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 15

 por exemplo energia, que acabam por encarecer o uso de tecnologias poupadoras 

desse insumo. Desse modo, o incentivo para aumentar a produção com energia 

mais barata pode resultar em desincentivo para a adoção de tecnologias mais efi

cientes. Mais eficaz do que políticas de benefícios setoriais seria buscar eliminar 

barreiras à concorrência e à disseminação tecnológica, combatendo monopólios e 

promovendo a abertura econômica (Parente e Prescott, 2000).

 A competição teria a dupla função de incentivar empresas a usar tecnologias 

mais produtivas e reduzir o poder de mercado de lobbies para defender interesses das 

empresas incumbentes (Holmes e Schmitz Junior, 2010; Parente e Prescott, 1994; 

2000). Contudo, a relação entre competição e inovação pode ser ambígua para 

alguns mercados em que há grande heterogeneidade entre as firmas, sobretudo em 

termos de distância em relação à fronteira tecnológica (Boone, 2001; Aghion et al., 

2005). Esse parece ser o caso da economia brasileira, em que grandes empresas, em 

setores modernos da indústria e serviços, coexistem com uma miríade de pequenas 

f

 irmas com baixa produtividade, razão pela qual os formuladores de políticas devem 

atentar-se à heterogeneidade da estrutura produtiva ao implementarem medidas 

voltadas à inovação por meio da promoção da concorrência. 

Outro canal relevante que conecta a inovação e a produtividade é a parti

cipação de firmas locais no comércio internacional. A abertura da economia já 

agiria como um indutor de maior nível de competição, não apenas pela entrada de 

f

 irmas estrangeiras com melhores técnicas produtivas, mas também pelo incentivo 

maior à inovação por parte das firmas nacionais que decidem exportar (Cassiman, 

Golovko e Martínez-ros, 2010).

 Comparado a seus vizinhos e outros países de renda similar, o Brasil não investe 

pouco em inovação. Em 2019, os gastos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no 

país foram de 1,21% do PIB.10 Contudo, esse patamar é bastante inferior ao dos países 

avançados e também de outros emergentes, sinalizando um distanciamento do Brasil 

em relação às economias mais dinâmicas no cenário global (Menezes Filho e Kannebley 

Júnior, 2013). E o mais importante: ao contrário do que ocorre nesses países, aqui o 

investimento em inovação é liderado pelo governo, com participação reduzida do 

setor privado. Isso implica também um descasamento do progresso técnico do país 

com as necessidades do setor produtivo, que se reflete na baixa quantidade de patentes 

registradas por pesquisadores brasileiros, não obstante sua participação relevante em 

publicações científicas.11

 As políticas de fomento à inovação no Brasil podem ser classificadas nas seguin

tes categorias: i) operações não reembolsáveis e subvenções; ii) crédito; iii) capital 

10. Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br.

 11. Menezes Filho e Kannebley Júnior (2013), utilizando dados atualizados até o final dos anos 2010, indicam que o 

Brasil possuía naquele momento 2,7% do total de publicações em periódicos científicos, mas somente 0,1% de patentes.

16 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 de risco; e iv) incentivos fiscais. A primeira delas está relacionada a fundos setoriais 

e contribuições compulsórias, com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 

sendo o mais importante agente catalisador desses recursos. As operações de crédito 

têm presença destacada da Finep e do Banco Nacional de Desenvolvimento Social 

(BNDES), complementados por instituições regionais de fomento. O crédito de 

risco também é liderado por Finep e BNDES, mas possui alcance ainda bem limi

tado no país. Por fim, temos os incentivos fiscais, entre os quais se destacam a Lei 

de Informática e a Lei do Bem (Pacheco e Corder, 2010).

 Kannebley Júnior e Porto (2012) indicam que a Lei do Bem conseguiu alcan

çar o objetivo de elevar o gasto privado em P&D no Brasil. No entanto, somente 

empresas que apresentam demonstrativos financeiros apurados com o lucro real se 

beneficiam dos mecanismos dessa lei. De modo que, em geral, pequenas e médias 

empresas não são assistidas pelo programa, um problema similar ao que ocorreu 

com o Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (PDTI), que ante

cedeu a Lei do Bem (Avellar e Alves, 2008). 

Já a Lei de Informática combina políticas de proteção ao mercado doméstico, 

componente nacional e investimento em inovação. Devido ao seu teor protecio

nista e centrado no favorecimento do conteúdo nacional, essa legislação acabou, 

de fato, por prejudicar a inovação tecnológica no país, ao reduzir a competição e 

o acesso a novas tecnologias para as firmas nacionais. Kannebley Júnior e Porto 

(2012) demonstram que, mesmo após décadas de sua criação, a Lei de Informática 

não logrou alcançar efeito significativo sobre os investimentos em P&D no Brasil.

 3.3 Crédito

 A alocação de capital entre firmas e setores da economia é uma das principais 

funções do sistema financeiro. Um sistema financeiro eficiente deveria direcionar 

capital para firmas (ou setores) mais produtivos, retirando recursos daqueles menos 

produtivos. Caso não siga esse padrão, o sistema financeiro pode contribuir para a  

má-alocação de recursos na economia, reduzindo seu nível de produtividade geral.

 Como visto, a composição (qualidade) do investimento impacta a produti

vidade mais do que seu volume (quantidade), com investimentos de longo prazo, 

guardando uma maior relação com a elevação da PTF, de modo que políticas voltadas 

à expansão e ao aprofundamento do mercado de crédito podem ser relevantes para 

estimular o crescimento da produtividade ao viabilizarem investimentos de maior 

impacto na economia. Em especial, medidas destinadas a reduzir o grau de restrição 

ao crédito enfrentado pelas empresas e completar seu acesso ao mercado financeiro 

podem levar a um aumento da produtividade ao reduzir o custo de investimentos 

de longo prazo e melhorar a alocação de capital na estrutura produtiva (Aghion  

et al., 2010; Hassan, Mauro e Ottaviano, 2017). 

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 17

 O mercado brasileiro de crédito caracteriza-se por profundas imperfeições, 

que comprometem o acesso das firmas – em especial, as micro e pequenas – a canais 

estáveis de financiamento adequados ao volume financeiro e à maturação de seus 

projetos. Embora tenha se expandido significativamente nas últimas décadas, o 

volume de crédito do país ainda é relativamente baixo na comparação com outras 

economias de renda similar. Mais relevante é o fato de que quase metade das em

presas brasileiras não tem acesso ao crédito, mesmo com o historicamente elevado 

spread da taxa de juros na economia brasileira (De Negri et al., 2022).

 O elevado custo dos empréstimos no Brasil é com frequência relacionado ao 

spread bancário do país. Alguns fatores desempenham papel significativo para a 

magnitude dessa margem financeira, em especial a baixa competição e eficiência 

dos bancos e a falta de proteção legal contra inadimplência (Zeidan, 2020).

 Embora a Lei de Recuperação e Falências tenha constituído importante 

avanço para a mitigação desses problemas,12 o país ainda permanece distante de 

outras nações em termos de eficiência do marco regulatório no mercado de crédito.  

O Indicador de Execução de Contratos do Doing Business coloca o Brasil na 124a 

posição entre as 190 economias estudadas. O tempo médio processual no país é de 

731 dias e encontra-se estagnado pelo menos desde 2006. Um credor leva em média 

nove anos de prazo para recuperar seu capital, com ou sem garantias contratuais.

 Além da escassez por força de restrições econômicas (por exemplo, falta de 

poupança interna) e institucionais (insegurança jurídica, ausência de proteção aos 

credores etc.), também a volatilidade do crédito pode comprometer os investimentos 

de longo prazo e o crescimento da produtividade. Essa característica é mais mar

cante em países em desenvolvimento, onde a recorrência de crises econômicas e a 

instabilidade política resultam em maior aversão ao risco, com reversões abruptas 

dos ciclos de expansão de crédito que prejudicam a evolução da PTF no tempo 

(Brzozowski, 2018). Mesmo em países avançados, a presença de restrições ao cré

dito ainda produz efeitos negativos sobre a produtividade do trabalho (Franklin, 

Rostom e Thwaites, 2019).

 Esses resultados são comumente usados para justificar a ação de bancos pú

blicos como fornecedores de crédito às firmas, complementando o financiamento 

privado ou mesmo liderando ciclos de expansão de crédito na economia. Tais 

bancos poderiam corrigir as imperfeições no mercado financeiro, especialmente 

ao direcionarem recursos para empresas que enfrentam restrições ao crédito ou 

atuarem como financiadores de investimentos de longo prazo. 

12. Fonseca e Doornik (2020) estimam o impacto da expansão de crédito no Brasil sobre emprego e salários a partir 

da reforma da Lei de Falências. Os autores encontram uma elevação do emprego e dos salários concentrada entre os 

trabalhadores mais qualificados do país. Não obstante, estimam que a realocação de recursos devido à reforma explique 

cerca de 36% dos ganhos de produtividade observados após sua implementação.

18 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 Avaliando o impacto da atuação de bancos públicos em pequenas cidades 

do Brasil, Fonseca e Matray (2022) confirmam que a expansão do crédito dessas 

instituições gera crescimento das empresas, aumento do emprego e dos salários, 

especialmente em localidades antes desprovidas de bancarização. No entanto, esse 

impacto é concentrador de renda, beneficiando, sobretudo, trabalhadores mais 

produtivos em cidades com escassez de trabalhado qualificado.

 Contudo, a experiência brasileira ilustra a dificuldade em se estabelecer um 

canal de comunicação eficiente entre a expansão do crédito público e a produti

vidade. Diversos estudos demonstram que a atuação do BNDES produziu efeitos 

positivos sobre investimentos, emprego e exportações; contudo, o impacto da 

ampliação das linhas de crédito do banco para o aumento da produtividade da 

economia brasileira foi praticamente nulo (Sousa e Ottaviano, 2018; De Negri et 

al., 2011; Barboza et al., 2020). Tampouco se verificou um impacto significativo 

em termos de melhoria da performance das empresas beneficiadas pelo crédito 

direcionado pelo banco estatal, não obstante a expansão de sua capacidade de pro

dução (Lazzarini et al., 2015; Ellery Júnior, Nascimento Junior e Sachsida, 2018). 

Esses resultados sugerem que, em que pese a relevância da atuação do BN

DES em momentos de volatilidade e retração do crédito no país, a instituição 

não logrou elevar, de forma significativa, a fração de longo prazo no volume de 

investimento total da economia brasileira, tampouco induziu uma melhor alocação 

de capital no país.

 Independentemente de seus méritos, a ação de bancos públicos sempre está 

sujeita ao risco de captura por grupos de interesse, o que pode levar à alocação 

ineficiente de capital e queda da produtividade. Ademais, o acesso privilegiado de 

f

 irmas incumbentes a linhas de créditos subsidiados pode funcionar como barreira 

à entrada das menores, resultando em redução da competição e, igualmente, em 

efeitos negativos sobre a produtividade. Mesmo quando atuam em políticas anti

cíclicas para garantir a estabilização do nível de emprego e renda da economia, os 

bancos públicos tendem a ampliar essas distorções de mercado, uma vez que são 

obrigados a flexibilizar requisitos para concessão de crédito e aceitar níveis maiores de 

inadimplência para preservar empresas menos eficientes (Córdoba e Kehoe, 2009).

 3.4 Infraestrutura

 É intuitivo que investimentos em capital fixo deveriam produzir um impacto signi

f

 icativo sobre a produtividade de uma economia. Contudo, a literatura econômica 

não identifica uma relação tão direta e significativa entre essas variáveis (Jones, 

1995; Blomström, Lipsey e Zejan, 1996; Teles e Mussolini, 2012). Em particular, 

a mera adição de estoque de capital não é capaz de elevar a PTF a longo prazo, 

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 19

 como atesta a história econômica recente do Brasil.13 Os ciclos de crescimento do 

país foram lastreados em grandes investimentos públicos em infraestrutura, que, 

embora tenham alcançado bons resultados a curto prazo e ao se esgotarem, lega

ram à sociedade um elevado custo na forma de endividamento público e inflação.

 O que determina a efetividade do investimento em infraestrutura econômica e 

social em termos de impactos sobre a produtividade no tempo não é, pois, o volume 

desses gastos, mas sua qualidade. Isso porque são as externalidades positivas geradas 

pela expansão da infraestrutura que acarretam efeitos duradouros sobre o ritmo 

de crescimento da economia. A magnitude dessas externalidades está relacionada 

à capacidade de os agentes econômicos internalizarem os ganhos propiciados pelo 

estoque novo de capital da sociedade, adotando práticas mais eficientes de gestão 

de seus recursos. Caso essa capacidade seja limitada por força de condicionantes 

estruturais, como escassez de capital humano e financeiro, limitação do mercado 

e ineficiências institucionais, a melhoria da infraestrutura não será suficiente para 

elevar a produtividade no tempo. 

Diversos estudos associam a queda no dinamismo da economia brasileira 

observada a partir dos anos 1980 à redução dos investimentos em infraestrutura, 

que havia se expandido rapidamente nas décadas anteriores (Ferreira e Malliagros, 

1998; Calderón e Servén, 2003; Mussolini e Telles, 2010). Contudo, as diferenças 

encontradas nesses estudos acerca da magnitude da contribuição da infraestrutura 

para o crescimento de longo prazo sugerem que outros fatores podem potenciali

zar – ou diminuir – os ganhos de produtividade oriundos da expansão do capital 

f

 ixo na economia. 

A retração e a estagnação dos gastos de infraestrutura no Brasil, ao longo das 

últimas décadas, também decorrem de condicionantes econômicos e institucio

nais deletérios ao gasto produtivo de longo prazo. Frischtak (2008) apontou que 

o investimento em infraestrutura no Brasil alcançou somente 2% do PIB entre 

2001 e 2007, e já então havia uma grande dificuldade de se elevar esse número 

para 3% ou 5%, patamares mais próximos dos países em desenvolvimento que 

apresentam crescimento mais acelerado. A fragilidade fiscal, a falta de capacidade 

de planejamento e execução do governo, a ausência de marcos legais e regulatórios 

sólidos e a instabilidade macroeconômica são elencados como os principais fatores 

que explicam o nosso baixo investimento em infraestrutura no período.

 Em função da escassez de recursos e fragilidades institucionais no setor público, 

existe ainda uma grande dificuldade para tirar projetos do papel de forma eficiente 

13. Araújo (2022) apresenta uma meta-análise para estimar o efeito da infraestrutura no crescimento econômico na 

economia brasileira. O autor encontrou um impacto positivo e significativo do investimento em infraestrutura para o 

crescimento econômico, com uma elasticidade ainda maior que a observada na literatura internacional. Uma possível 

justificativa é que o estoque de infraestrutura no Brasil é baixo, o que, pela hipótese de rendimentos decrescentes, 

causaria maior impacto de uma unidade adicional de capital na produtividade marginal da infraestrutura.

20 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 no Brasil. Especialmente em um ambiente de restrição orçamentária, o governo 

brasileiro precisa recorrer ao capital privado para prover novas infraestruturas no 

país. A solução para o maior investimento em infraestrutura está, pois, atrelada 

a mecanismos contratuais que assegurem o compartilhamento de riscos entre o 

Estado e o setor privado, por meio de novas modalidades de concessões e parcerias 

público-privadas (PPPs).14

 É inconteste que a expansão das PPP poderia aprimorar substancialmente a 

governança dos projetos de infraestrutura pelo setor público, economizando recursos 

f

 iscais sem prejuízo da qualidade dos serviços. No entanto, existem diversos desafios 

que devem ser superados para o bom funcionamento de um contrato de PPP. Dese

nhar projetos bem estruturados e que contenham os incentivos e objetivos corretos 

é fundamental para ampliar a produtividade do investimento em infraestrutura.  

A falta de projetos estruturados pelo setor público (por falta de recursos humanos e 

f

 inanceiros) gera problemas adicionais para a governança desses contratos, uma vez 

que os projetos são então elaborados pelos próprios agentes privados interessados 

em operar os ativos públicos. A assimetria de informação concede a esses agentes 

vantagem sobre os demais potenciais operadores no mercado, reduzindo assim o 

interesse e a competição pelos ativos (Pinheiro et al., 2015).15

 Resta, ainda, um último canal a ser explorado na relação entre infraestrutura 

e produtividade: a tecnologia embarcada nas novas máquinas e equipamentos 

disponibilizados à sociedade. Ao introduzir em seu parque industrial e de serviços 

públicos novas tecnologias e equipamentos mais eficientes, um país pode expandir 

a PTF de forma significativa, alcançando um impacto maior e mais perene sobre o 

PIB (Ellery Júnior, 2017). Em países com estoque reduzido de capital fixo, como 

é o caso do Brasil, esse impacto tende a ser ainda mais elevado, o que justifica a 

adoção de políticas que ampliem e aperfeiçoem a infraestrutura econômica e urbana 

nacional (Araújo, 2022).

 Assim, as políticas setoriais deveriam buscar, sempre que possível, complemen

taridade entre os projetos de infraestrutura com gastos privados em novas máquinas 

e equipamentos, de modo a incrementar não apenas a quantidade, mas também a 

14. Pereira e Ferreira (2008) calibram um modelo de equilíbrio geral e simulam a adoção generalizada de uma política 

de PPP para promover gastos no setor de infraestrutura. Os autores concluem que essa política tem grande potencial de 

elevação da participação privada na infraestrutura, ampliando os investimentos no setor entre 19% e 27%. Os ganhos 

de produto poderiam atingir até 7%, dependendo da externalidade ocasionada pelo investimento em infraestrutura.

 15. Uma possível solução para esse problema consiste em implementar uma concorrência entre projetos, a exemplo 

daquela proposta por Pinheiro et al. (2015). Contudo, há limitações para essa saída, já que exige a comparação de pro

jetos que empregam diferentes tecnologias e funcionalidades e demanda grande quantidade de recursos públicos para 

executar uma boa avaliação dos projetos concorrentes. De todo modo, ainda que não atue diretamente no desenho dos 

projetos, o poder concedente (governo) ainda deverá possuir uma metodologia consistente de avaliação (sob a ótica de 

impactos socioeconômicos e análise custo-benefício) que o capacite a ranquear, de forma objetiva, projetos de qualidades 

distintas, sem a necessidade de grande mobilização de recursos humanos no setor público. Outra solução seria incentivar 

que estruturadoras de projetos pudessem trabalhar de forma mais próxima do setor público e serem remuneradas pelos 

projetos elaborados, reduzindo a assimetria de informação e ampliando a chance de sucesso das concessões.

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 21

 qualidade do capital fixo da economia. Porém, a infraestrutura de qualidade tam

bém constitui requisito indispensável ao emprego de máquinas e equipamentos 

mais modernos. O uso de maquinário com tecnologias mais sofisticadas depende 

da oferta adequada de energia e telecomunicações; veículos modernos e menos 

poluentes também dependem de estradas de qualidade e fontes de energia limpa 

para serem utilizados a plena capacidade. Assim, a relação entre infraestrutura e 

tecnologia reflete, de fato, uma situação de mútuo reforço ou círculo virtuoso – que 

pode se tornar um problema (círculo vicioso), quando da deficiência substancial 

de alguma dessas variáveis na economia.

 Independentemente do canal pelo qual a infraestrutura afeta o crescimento 

e a produtividade, a fim de potencializar seus impactos positivos, é preciso, em 

primeiro lugar, garantir a qualidade dos investimentos no setor. Projetos de infraes

trutura usualmente envolvem uma quantidade significativa de fatores de produção, 

especialmente de capital físico e mão de obra especializada, que poderiam ter uso 

melhor em outros setores. Assim, é preciso buscar mecanismos para que o capital 

destinado à infraestrutura seja alocado da forma mais eficiente possível. Isso envolve 

uma análise criteriosa na seleção, execução e avaliação de projetos – sobretudo no 

caso do investimento público, por força dos condicionantes institucionais que 

tendem a produzir distanciamento do custo do investimento em relação ao valor 

do capital.16 E a participação do capital privado nos projetos também é essencial 

para garantir maior eficiência na sua execução e posterior operação.

 4 UMA AGENDA DE REFORMAS EM PROL DO CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE

 A discussão sobre os condicionantes da produtividade, a partir dos eixos temáticos 

elencados na seção anterior – tributação, inovação, crédito e infraestrutura –, evi

dencia sua relevância para o atual contexto econômico do Brasil. A construção de 

uma agenda de reformas voltada a sanar as deficiências de nossa estrutura produtiva 

e promover a competitividade das firmas necessariamente passa pela priorização e 

aperfeiçoamento das políticas públicas inseridas nesses temas. Esse é o objetivo de 

nossa contribuição ao debate.

 Este documento organiza-se em cinco capítulos, acrescidos desta introdu

ção. Cada um foi elaborado por pesquisadores do Ipea e especialistas com extensa 

produção acadêmica e experiência profissional relacionadas às suas respectivas 

áreas temáticas. A estrutura dos textos foi concebida para enfatizar seu conteúdo 

propositivo e programático: após breve panorama da evolução recente das políticas 

públicas e dos principais desafios a serem enfrentados em cada tema, são apre

sentadas propostas de reformas orientadas a ampliar a capacidade de esses canais 

produzirem impactos sobre a produtividade no Brasil.

 16. Ver Pritchett (1996).

22 | 

Eficiência Produtiva: análise e proposições para aumentar a produtividade no Brasil

 No segundo capítulo, João Maria de Oliveira, Victor Gomes e Eric Jardim 

Cavalcante analisam os entraves e as inconsistências econômicas da estrutura 

tributária no Brasil. Por meio de modelos que simulam alterações da carga tribu

tária em âmbito setorial, os autores demonstram que a economia do país pode ter 

ganhos significativos em termos de crescimento ao promover maior equalização 

e racionalização de sua estrutura de impostos e destacam, em suas propostas, a 

adoção de um imposto de valor agregado em âmbito nacional, visando eliminar 

distorções na estrutura produtiva sem prejuízo da capacidade de financiamento 

do Estado brasileiro.

 No terceiro capítulo, Fernanda De Negri apresenta um panorama atual do 

sistema de inovação brasileiro e das instituições e políticas que lhe dão sustentação. 

A autora elabora recomendações para aproximar os centros de pesquisa do país 

das empresas e governos, alinhando demandas e necessidades comuns, bem como 

estratégias para capacitar o país a desenvolver e se beneficiar de novas tecnologias 

que revolucionarão a atividade produtiva no futuro próximo.

 O quarto capítulo, de autoria de Napoleão Luiz Costa da Silva, Eduardo 

Pontual e Ricardo Dias Brito, traz uma discussão acerca do mercado de crédito 

no Brasil e suas principais deficiências que prejudicam a produtividade das firmas 

nacionais, sobretudo as pequenas e médias: a restrição no acesso ao crédito e sua 

distribuição desigual no país. Os autores propõem uma série de medidas para 

ampliar a oferta de crédito a essas empresas, com foco no fortalecimento das ga

rantias e segurança jurídica dos contratos, além de um novo papel de garantidor 

de operações para os bancos públicos.

 No quinto capítulo, de autoria de Luis Claudio Kubota, Edison Benedito 

da Silva Filho, Rogério Diogne de Souza e Silva, Frederico Araujo Turolla, José 

Mauro de Morais, Mauricio Benedeti Rosa e Maria Eduarda de Paula-Fernandes, 

são apresentados o panorama setorial e os desafios a serem enfrentados para a 

modernização dos principais segmentos da infraestrutura econômica do Brasil. 

Os autores elaboram ampla lista de recomendações de políticas para modernizar o 

arcabouço regulatório do setor, visando destravar investimentos, incorporar novas 

tecnologias e ampliar sua contribuição para a produtividade da economia brasileira.

 Finalmente, o sexto e último capítulo, de autoria de Edison Benedito da Silva 

Filho, Roberto Ellery Júnior e Fernando Holanda Barbosa Filho, avalia criticamente 

a trajetória recente das reformas econômicas no Brasil, destacando os limites e as 

potencialidades de uma agenda em prol da produtividade. A partir desse diagnós

tico, os autores oferecem outras propostas de reformas de alcance transversal aos 

demais eixos temáticos, mas igualmente importantes para potencializar seus efeitos 

sobre a eficiência da estrutura produtiva nacional.

Produtividade no Brasil: evolução e canais de crescimento 

| 23

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A baixa produtividade impede o crescimento do Brasil e é considerada o principal entrave para o desenvolvimento econômico sustentado do país no longo prazo. Estudos indicadm que, sem o efeito negativo da produtividade, a expansão do PIB brasileiro nas últimas décadas poderia ter sido significativamente maior. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

Impacto no Crescimento Econômico

Principal fonte de crescimento a longo prazo: No longo prazo, a produtividade é a principal fonte de crescimento das economias. O crescimento econômico sustentado só ocorre com o aumento da produtividade por trabalhador (relação PIB/trabalhador), o que se reflete diretamente no nível do PIB per capita.   Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Desempenho insatisfatório: A produtividade geral por hora trabalhada no Brasil cresceu em média apenas 0,3% ao ano entre 2010 e 2023, um desempenho considerado muito lento.    Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Comparação internacional: Um trabalhador brasileiro leva, em média, uma hora para realizar o mesmo trabalho que um norte-americano conclui em 15 minutos, evidenciando um grande atraso tecnológico e de eficiência.  Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


A baixa produtividade do Brasil não se deve à falta de esforço do trabalhador, mas a problemas estruturais e sistêmicos da economia. Entre os principais fatores estão: 

Tecnologia defasada: A falta de acesso a máquinas e tecnologias avançadas em comparação com países mais competitivos é um fator determinante. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Infraestrutura deficiente: Gargalos em portos, ferrovias e rodovias aumentam o "custo Brasil" e prejudicam a eficiência.   Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Capital humano e educação: A baixa qualidade da mão de obra e do sistema educacional contribui para a ineficiência. Além disso, há um descompasso entre a qualificação dos profissionais e as vagas de emprego disponíveis.   Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Estrutura setorial: O Brasil tem uma alta concentração de empregos em setores de serviços tradicionais, onde a produtividade tende a ser menor e tem ganhos de escala limitados, em detrimento de indústrias de alta tecnologia e serviços sofisticados.    Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


Ambiente de negócios complexo: A burocracia, a insegurança jurídica e as frequentes mudanças nas regras, incluindo as tributárias, afetam negativamente os investimentos em inovação e equipamentos. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).


A resolução do problema da produtividade é crucial para que o Brasil consiga sustentar um crescimento econômico robusto, gerar empregos de maior qualidade e melhorar o padrão de vida da população. Segundo  o Jornalista e Mestre Edson Rossi , no Sétimo Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).






Os termos direita, esquerda e centro referem-se a posições ideológicas no espectro político, com diferenças fundamentais em relação ao papel do Estado, à economia e às questões sociais. 

Esquerda

Princípio central: Busca por maior igualdade social e redução de desigualdades.

Economia: Geralmente defende maior intervenção estatal na economia, justiça social, valorização do coletivo, e pode propor reformas ou o fim do sistema capitalista (em vertentes mais radicais).

Sociedade: Preocupa-se com os direitos dos trabalhadores, inclusão de grupos marginalizados e pautas progressistas. 

Direita

Princípio central: Aceitação da hierarquia social ou desigualdade social como algo natural ou inevitável, valorizando o individualismo e a meritocracia.

Economia: Usualmente defende o livre mercado, o capitalismo, um estado mínimo e cortes de gastos públicos.

Sociedade: Tende a posições mais conservadoras, valorizando a tradição e a propriedade privada. 

Centro

Princípio central: Busca um equilíbrio e moderação entre as ideologias de esquerda e direita.

Posicionamento: Situa-se no meio do espectro político, sem posições ideológicas rígidas, e muitas vezes transita entre a centro-direita e a centro-esquerda, dependendo da conjuntura política.

Características: Pode combinar políticas de livre mercado com programas sociais moderados, focando em soluções pragmáticas e consensuais. No contexto brasileiro, o termo "centrão" por vezes é usado para descrever grupos de partidos sem ideologia fixa que apoiam o poder executivo em troca de benefícios políticos. Segundo o Sociólogo, Mestre e Doutor Cesar Portantiolo Maia, no Quarto Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara  Machado (FIAAM FAAM)

Governos passam e s questão é insolúvel 


Confira a noticia na Folha de São Paulo                    .https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/11/desemprego-na-minima-historica-nao-reduz-informalidade-nem-aumenta-produtividade.shtml

E assim caminha a humanidade. 

Imagem ; Folha de São Paulo. 




 

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