sábado, 18 de abril de 2020

A demissão de Luiz Henrique Mandetta.


Pesquisa do instituto Datafolha publicada nesta sexta-feira (17) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" revela os seguintes percentuais de aprovação e rejeição à demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde,de acordo com a reportagem de hoje no Portal G1 da Rede Globo:

'Presidente agiu mal': 64%
'Presidente agiu bem': 25%
'Não sabe': 11%
Conforme a "Folha", o instituto ouviu 1.606 pessoas por telefone, e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos,de acordo com o G1.

A demissão foi anunciada nesta quinta (16), por Mandetta, em uma rede social. Em seguida, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no Palácio do Planalto no qual anunciou o oncologista Nelson Teich como novo ministro,de acordo com o relato da reportagem.

No pronunciamento, Bolsonaro comparou a demissão de Mandetta a um "divórcio consensual". Na sequência, Teich também fez um pronunciamento no qual disse ter "alinhamento total" com o presidente da República,de acordo com o Portal da Rede Globo.

Ainda de acordo com o Datafolha, os entrevistados também deram as seguintes respostas sobre:

"Avaliação do desempenho de Bolsonaro em relação ao surto de corona vírus":

'Ótimo/bom': 36%
'Regular': 23%
'Ruim/péssimo': 38%
'Não sabe': 3%
"A condução da emergência sanitária pelo Ministério da Saúde sem Mandetta irá":

Melhorar': 32%
'Piorar': 36%

Nas últimas semanas, Mandetta e Bolsonaro passaram a divergir publicamente sobre algumas medidas de combate ao coronavírus, como o isolamento social,de acordo com o G1 na manhã deste sábado (18).

Enquanto Mandetta defende o isolamento, assim como orientam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os especialistas, Bolsonaro pede a "volta à normalidade", o fim do "confinamento em massa" e a reabertura do comércio, de lotéricas e de igrejas,segundo o Portal.

Desde que começaram as divergências, Mandetta passou a dizer, quando questionado se deixaria o cargo, que "médico não abandona o paciente". Bolsonaro, por sua vez, passou a dizer que "médico não abandona o paciente, mas o paciente pode trocar de médico",ainda segundo o G1.

Além disso, Bolsonaro foi a um ato na Esplanada dos Ministérios a favor do governo, passou a sair para ir a padarias e a farmácias em Brasília e passou a cumprimentar grupos de pessoas, gerando aglomerações e contrariando as orientações das autoridades de saúde,de acordo com o Portal da Rede Globo.



Em uma entrevista ao Fantástico, no último domingo (12), Mandetta chegou a dizer que o brasileiro "não sabe se escuta o ministro ou o presidente",segundo o relato do G1.

Á você que está me lendo eu digo : A Operação Lava Jato deu a Jair Bolsonaro a imagem de outsider perante boa parte da população. O outsider é aquele faz suas próprias convenções e não se encaixa nas regras da sociedade em que vive
O grande problema do outsider,é que o regime presidencialista do Brasil é composto por três poderes,executivo,legislativo e judiciário. Os eleitores que deram a vitória a Jair Bolsonaro na ultima eleição enxergaram no ex-capitão a figura de um outsider.
A grande questão é que justamente essa imagem de outsider que está fazendo o presidente sabotar seu próprio governo. O presidente Jair Bolsonaro não tem capacidade de tramitação no Congresso Nacional. O mandatário também está totalmente inviabilizado no Supremo Tribunal Federal.
Para manter sua imagem de outsider, o mandatário decreta seu isolamento político, conduzindo seu governo a total insensatez. Luiz Henrique Mandetta foi demitido por não compartilhar do extremismo xucro e da insensatez do chefe do executivo brasileiro.
A popularidade de Luiz Henrique Mandetta incomodava o mandatário brasileiro. O ex-ministro da saúde tinha as qualidades intelectuais e técnicas que faltam ao presidente Jair Bolsonaro. A demissão de Mandetta revela que o maior líder do Brasil continua fazendo o serviço de não governar o país. Sem governabilidade, o presidente Jair Bolsonaro continua conduzindo seu governo a autodestruição.
O Presidente da República continua a remar contra a ciência, contra a medicina, e principalmente contra o bom senso, tão necessário ao mandatário da nação em um momento de crise. E assim, o Presidente Jair Bolsonaro segue fazendo uma oposição de peso ao seu próprio governo.





E assim caminha a humanidade.





Credito da Imagem :Jornal o Globo.


Ao deixar ministério com 76% de aprovação, Mandetta alerta ...

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