quinta-feira, 21 de maio de 2020

Racismo no Brasil .

O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata imposta pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid. O resultado da pesquisa, elaborada em 2008, demonstra que, apesar de compor metade da população brasileira, os negros elegeram pouco mais do que 8% dos 513 representantes escolhidos na última eleição.

 

De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Emprego de 2015, os trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento que os brancos ganham o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois grupos. Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de negros assassinados no país é 132% maior que o de brancos.

Durante 322 anos, entre 1500 a 1822, o Brasil foi uma colônia de exploração de Portugal. Durante esses anos, os portugueses proibiram a construção de instituições de ensino no Brasil. Os mais abastados iam estudar na coroa portuguesa e em países europeus.

Já a maioria da população ficava no Brasil,totalmente a mercê da miséria e da desigualdade. Mesmo no auge da industrialização,o Brasil sempre carregou a herança maldita do período colonial.E os negros são os que mais sofreram com a herança colonial.

A abolição da escravidão em 13 de Maio de 1888 não resolveu em nada a desigualdade entre brancos e negros no Brasil. Os negros libertos não estavam preparados para a o auge da industrialização,e assim passaram a ser excluídos economicamente,morando em favelas e cortiços.

No auge da revolução industrial,a miséria passou a ter raça e cor no Brasil. Nosso país tem uma divida de séculos com os negros. Mesmo as cotas raciais nas universidades públicas ainda não quitou o débito dos anos de escravidão.

Na revolução industrial passamos a ter o racismo institucional no Brasil. Uma pessoa negra era discriminada no mercado de trabalho, mesmo tendo a mesma escolaridade que uma pessoa branca.

Portanto, se faz necessários políticas públicas para a população negra no Brasil. Infelizmente não se pode falar em meritocracia em um país que não consegue se livrar do racismo institucional.

O racismo no Brasil é silencioso e velado, disfarçado justamente no conceito de “meritocracia”. Em um país que não oferece as mesmas oportunidades, a “meritocracia” é uma grande falsidade, uma grande hipocrisia.

 A lei do racismo e da injuria racial na Constituição Federal foi a prova de reconhecimento da divida do Brasil com os negros. A herança da escravidão torna completamente inviável a “meritocracia” no Brasil.


E assim infelizmente caminha a humanidade.



A imagem pode conter: Leandro Lúcio De Oliveira Ribeiro

4 comentários:

  1. Não sabia que metade da população Brasileira séria de cor negra realmente para mi Grande surpresa

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  2. E essa cuantidade de pessoas negras mortas devem se au que o preconseito ainda e uma pergunta

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  3. Então essa Grande cuantidade de pessoas negras mortas deve zer au preconceito estou ti fazendo uma pergunta

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