O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era
colonial e escravocrata imposta pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa
publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça
interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil
entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente
no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em
relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para
descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil,
traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade
sul-africana, sob o regime do apartheid. O resultado da pesquisa, elaborada em
2008, demonstra que, apesar de compor metade da população brasileira, os negros
elegeram pouco mais do que 8% dos 513 representantes escolhidos na última
eleição.
De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Emprego de 2015, os
trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento que os brancos ganham
o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois
grupos. Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de negros assassinados no país
é 132% maior que o de brancos.
Durante 322 anos, entre 1500 a 1822, o Brasil foi uma colônia
de exploração de Portugal. Durante esses anos, os portugueses proibiram a
construção de instituições de ensino no Brasil. Os mais abastados iam estudar
na coroa portuguesa e em países europeus.
Já a maioria da população ficava no Brasil,totalmente a mercê
da miséria e da desigualdade. Mesmo no auge da industrialização,o Brasil sempre
carregou a herança maldita do período colonial.E os negros são os que mais
sofreram com a herança colonial.
A abolição da escravidão em 13 de Maio de 1888 não resolveu
em nada a desigualdade entre brancos e negros no Brasil. Os negros libertos não
estavam preparados para a o auge da industrialização,e assim passaram a ser excluídos
economicamente,morando em favelas e cortiços.
No auge da revolução industrial,a miséria passou a ter raça e
cor no Brasil. Nosso país tem uma divida de séculos com os negros. Mesmo as
cotas raciais nas universidades públicas ainda não quitou o débito dos anos de
escravidão.
Na revolução industrial passamos a ter o racismo
institucional no Brasil. Uma pessoa negra era discriminada no mercado de trabalho,
mesmo tendo a mesma escolaridade que uma pessoa branca.
Portanto, se faz necessários políticas públicas para a
população negra no Brasil. Infelizmente não se pode falar em meritocracia em um
país que não consegue se livrar do racismo institucional.
O racismo no Brasil é silencioso e velado, disfarçado justamente
no conceito de “meritocracia”. Em um país que não oferece as mesmas oportunidades,
a “meritocracia” é uma grande falsidade, uma grande hipocrisia.
A lei do racismo e da
injuria racial na Constituição Federal foi a prova de reconhecimento da divida
do Brasil com os negros. A herança da escravidão torna completamente inviável a
“meritocracia” no Brasil.
E assim infelizmente caminha a humanidade.
Não sabia que metade da população Brasileira séria de cor negra realmente para mi Grande surpresa
ResponderExcluirE essa cuantidade de pessoas negras mortas devem se au que o preconseito ainda e uma pergunta
ResponderExcluirEntão essa Grande cuantidade de pessoas negras mortas deve zer au preconceito estou ti fazendo uma pergunta
ResponderExcluirMuito provável.
Excluir