O dólar disparava contra o real nesta quarta-feira (28), em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros do Brasil e com os investidores buscando segurança em meio à forte disseminação da Covid-19 em grandes economias e à aproximação da eleição presidencial norte-americana.
Às 9h48, a moeda norte-americana subia 1,11%, vendida a R$ 5,7490. Na máxima até o momento, bateu R$ 5,7900, maior cotação intradia desde 18 de maio (R$ 5,8025).
Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 1,26%, a R$ 5,6857. Na parcial do mês, acumula alta de 1,20%. No ano, tem valorização de 41,80%.
O Banco Central anunciou para este pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destaca a Reuters, segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
Lá fora, o aumento dos casos de coronavírus provocava temores de que lockdowns na Europa prejudiquem a recuperação econômica. Pesavam também as incertezas antes das eleições nos EUA.
"Os mercados globais parecem estar incrivelmente nervosos, o misto de alta nos casos de Covid-19 e mortes e o potencial lockdown na França somam-se à incerteza antes das eleições nos EUA e você tem esse pano de fundo bastante fraco", disse John Woolfitt, diretor de trading do Atlantic Capital Markets, segundo o relato do Portal.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta, por volta das 18h, a nova taxa básica de juros, e a expectativa do mercado financeiro é que a Selic seja mantida em 2%, apesar da pressão da disparada dos preços dos alimentos.
Preocupações ampliadas com a situação fiscal do país e sustentabilidade das contas públicas, além da capacidade do governo de avançar numa agenda de reformas seguem dominando as atenções dos investidores, sendo apontadas como os principais fatores de pressão sobre o real, de acordo com o relato da reportagem, nesta quarta feira (28).
Á você que está me lendo eu digo : A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia, que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais.
A desvalorização do real, desequilibrou a a balança econômica brasileira. O alta no arroz, por exemplo, é causada pela desvalorização excessiva do real, e o aumento desproporcional das exportações. A pandemia do novo corona vírus, foi um tombo na economia global. Ainda que as quarentenas estejam sendo flexibilizadas, a Europa vive uma segunda onda de contaminações, o que prejudica uma certeza da retomada econômica.
A incerteza na economia, deve fazer o dólar chegar a patamares mais altos no Brasil. Nosso país sofre com o descontrole da pandemia, o que causa incertezas de um retomada mais consistente da atividade econômica. O medo da contaminação, acaba diminuindo o ímpeto de consumo. O dólar alto, aumenta excessivamente os custos de produção, e as altas dos custos, sempre acabam repassadas ao consumidor. Fica claro que o inimigo da economia é o novo corona vírus, e não necessariamente as medidas de quarentena. A desvalorização do real, vai piorar ainda mais uma recessão econômica que já tínhamos desde antes do governo Bolsonaro.
A incerteza econômica, vai jogar o Brasil em uma terrível recessão, da qual, talvez, só comecemos a nos recuperar em 2023, isso na melhor das hipóteses.
E assim caminha a humanidade.
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