O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (21), em meio à cautela dos investidores diante de uma nova variante do coronavírus identificada no Reino Unido, o que está forçando restrições mais severas na Inglaterra e a proibição de viagens de muitos países.
Às 9h34, a moeda norte-americana subia 2,77%, vendida a R$ 5,2225. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,2250.
Na sexta-feira (18), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,08%, a R$ 5,0818, acumulando avanço de 0,74% na semana. Na parcial do mês, no entanto, acumula queda de 4,95%. No ano, registra alta de 26,73%.
Os mercados repercutem a rápida disseminação de uma nova variante do coronavírus identificada no Reino Unido. Itália, Espanha, Suíça e Austrália também já encontraram pessoas infectadas pela nova cepa. De acordo com o governo britânico, a variante é 70% mais transmissível que a original.
Os preços do petróleo recuavam mais de 5% nesta segunda-feira, na maior queda diária desde junho, em meio a temores de uma recuperação mais lenta na demanda por combustíveis.
As preocupações com a mutação do coronavírus no Reino Unido ofuscam a notícia de que os congressistas americanos finalmente chegaram a um acordo para lançar novos estímulos fiscais na ordem de US$ 900 bilhões, o que vai incluir pagamentos de mais de US$ 600 para cada americano (incluindo crianças) que ganhe menos de US$ 75 mil por ano e benefícios de até US$ 300 por semana para desempregados válido até março de 2021.
Enquanto isso, no cenário doméstico, a pauta fiscal e o plano de vacinação do governo dominavam o radar dos mercados.
A projeção de analistas do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,20 para R$ 5,15, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda pelo Banco Central. Para o fechamento de 2021, a estimativa caiu de R$ 5,03 para R$ 5 por dólar. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta segunda feira (21).
Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a). Você que me acompanha aqui no blog, sabe o quanto venho dizendo que o inimigo da economia é o corona vírus, não necessariamente as medidas de quarentena.
Entretanto, vou restringir minha analise ao Brasil. O Brasil já vinha em situação economica bastante critica mesmo antes da pandemia. Haja visto os aumentos nos rombos nas contas do Governo Federal desde 2014.
Vamos lá leitor (a). Em 2014, o rombo nas contas do governo foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154,2 bilhões. Em 2017, o rombo foi de aproximadamente R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo foi de R$ 120, 258 bilhões .Em 2019, o rombo foi de R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, em função da pandemia do novo corona vírus, o rombo será de aproximadamente R$ 900 bilhões, de acordo com o ministério da economia e o banco central .
Caro (a) leitor (a), a dívida publica brasileira, também vem aumentando desde 2014. Em 2014, a divida publica brasileira ficou em R$ 2,29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões. Em 2016, saltou novamente para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, um novo salto para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. E em 2020, em função da pandemia do novo corona vírus, um salto exorbitante para R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com o banco central e o ministério da economia.
O Brasil mantem relações comerciais importantes com os países da Europa, Ásia e Oceania. A divida publica brasileira tem sido galopante nos últimos anos. O Brasil precisa da vacinação em massa, para viabilizar a retomada econômica e o alivio nas contas publicas do país.
O governo federal e as demais autoridades precisam garantir a vacinação em massa dos brasileiros. A alta do dólar não é nada animadora para um país com alto endividamento publico e com altos índices de desemprego.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal G1 da Rede Globo.
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