segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

O mau exemplo em São Paulo.

 A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, em primeira votação, e de forma simbólica, o aumento de mais de 45%, em média, os salários do prefeito, do vice e dos secretários da capital paulista.

O reajuste foi votado às 12h desta segunda-feira (21). O reajuste vale a partir de 2022 e precisará ser aprovado em 2ª votação também.

O salário atual do prefeito, que é de R$ 24 mil, passará a cerca de R$ 35 mil.

A sessão foi presidida pelo atual presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM). Não foi divulgado, até o momento, quando ocorrerá a 2ª sessão de votação.

A aprovação recebeu duras críticas de alguns parlamentares, por ter ocorrido na semana de Natal e após um ano de contingenciamento de gastos devido à pandemia de Covid-19.

Em nota, a Câmara de Vereadores informou que o projeto de lei votado trata da correção dos subsídios "do prefeito, vice-prefeito e secretários em patamar abaixo da inflação acumulada no período" dos últimos 8 anos.

"Desde a última correção, em 2012, a inflação acumulada chega a 63,11% pelo IPCA e 100,41% pelo IGP. Importante ressaltar ainda que a correção valerá apenas a partir de janeiro de 2022", disse a Casa legislativa em nota. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na tarde desta segunda feira (21).


Á você que está me lendo eu digo :  Não me parece realista aumentar salários de prefeitos e vereadores O estado de São Paulo já possui uma divida R$ 57 bilhões, que pode chegar a aproximadamente R$ 200 bilhões em 2030,  segundo os dados do site oficial do Senado Federal..
Se excluirmos os precatórios judiciais para os quais são fornecidas informações detalhadas no Portal De Olho nas Contas, cerca de 92% do saldo da dívida pública municipal é decorrente do contrato de refinanciamento de dívidas celebrado com a União, com amparo na Medida Provisória n° 2.185, em maio de 2000. A parcela restante da dívida, de cerca de 8%, é composta por contratos de captação de recursos, internos e externos, além do parcelamento de dívidas com outros entes públicos. De acordo com os dados do portal da transparência da  do Site da Prefeitura de São Paulo.
Vamos lá leitor (a). Em 2014, o rombo nas contas do governo foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154,2 bilhões. Em 2017, o rombo foi de aproximadamente R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo foi de R$ 120, 258 bilhões .Em 2019, o rombo foi de R$ 95, 1 bilhões.  Em 2020, em função da pandemia do novo corona vírus, o rombo será de aproximadamente R$ 900 bilhões, de acordo com o ministério da economia  e o  banco central .
Caro (a) leitor (a), a dívida publica brasileira, também vem aumentando desde 2014. Em 2014, a divida publica brasileira ficou em R$ 2,29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões. Em 2016, saltou novamente para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, um novo salto para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, um  novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. E em 2020, em função da pandemia do novo corona vírus, um salto exorbitante para R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com o banco central e o ministério da economia.
Veja bem leitor (a). Nesse ano, a divida publica brasileira, estará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, segundo o ministério da economia. Não me parece razoável dar aumento a prefeitos e vereadores em um estado com uma divida de R$ 57 bilhões. Os homens públicos deveriam dar um exemplo nessa hora tão critica. Uma pena.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo.



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