quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

O desemprego e a penúria econômica no Brasil.

 O desemprego diante da pandemia do coronavírus bateu novo recorde em novembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o Brasil encerrou o mês de novembro com um contingente de 14 milhões de desempregados, aumento de 2% frente a outubro (13,8 milhões), e de 38,6% desde maio (10 milhões), quando começou a série da pesquisa.

Com isso, a taxa de desemprego ficou em 14,2% em novembro, ante 14,1% no mês anterior.

Os dados são da última edição da PNAD Covid-19, lançada neste ano pelo IBGE para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.

“Esse aumento da população desocupada ocorreu, principalmente, na região Nordeste. Nas demais regiões ficou estável, sendo que no Sul houve queda na desocupação”, destacou a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Viera.

Já a população ocupada subiu para 84,7 milhões, aumento de 0,6% em relação a outubro (84,1 milhões), e, pela primeira vez desde o início da pesquisa, apresentou contingente superior ao de maio (84,4 milhões). O nível de ocupação ficou em 49,6%, ou seja, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada em novembro. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quarta feira (23).


Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a): O Brasil já vinha em um situação econômica bastante critica, mesmo antes da pandemia. Em 2014,o desemprego no Brasil atingiu 4,8 % no Brasil. Em 2015, o desemprego já saltou para 8,4 %. Em 2016, a taxa de desemprego já saltou para 12, 5 %. Em 2017, já saltou para 12,7 %. Em 2018, foi de 12,3%. Em 2019, foi 11,9%. Em 2020, a taxa de desemprego deve ficar em 14, 6%, segundo dados do ministério da economia.
Vamos lá leitor (a). Em 2014, o rombo nas contas do governo foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154,2 bilhões. Em 2017, o rombo foi de aproximadamente R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo foi de R$ 120, 258 bilhões .Em 2019, o rombo foi de R$ 95, 1 bilhões.  Em 2020, em função da pandemia do novo corona vírus, o rombo será de aproximadamente R$ 900 bilhões, de acordo com o ministério da economia  e o  banco central .
Caro (a) leitor (a), a dívida publica brasileira, também vem aumentando desde 2014. Em 2014, a divida publica brasileira ficou em R$ 2,29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões. Em 2016, saltou novamente para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, um novo salto para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, um  novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. E em 2020, em função da pandemia do novo corona vírus, um salto exorbitante para R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com o banco central e o ministério da economia e do banco central.
O taxa de desemprego no Brasil vinha subnotificada com as medidas de quarentena em função da pandemia. A economia brasileira trabalha com uma incerteza muito grande sem uma perspectiva de vacinação em massa dos brasileiros.
Caro (a) leitor (a) : Com os dados que eu trouxe a você quando falo sobre economia, eu sempre digo aqui no blog, o Brasil somente poderá pensar em alguma recuperação econômica a partir de 2023. E você ,que acompanha no blog, sabe que já abordei isso em outros posts. Sinceramente, não vejo perspectiva de uma melhora econômica no Brasil a curto prazo.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Portal G1 da Rede Globo.


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