quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O suicídio brasileiro.

 A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, prestem informações sobre os dados anuais do desmatamento as medidas adotadas pelo governo na área.

A decisão da ministra foi tomada numa ação apresentada pela Rede Sustentabilidade. O partido aponta omissão do governo na política de preservação ambiental e pede que o Supremo determine medidas concretas para o controle do desmatamento.

Bolsonaro e Salles terão cinco dias para enviar os dados. A ministra ainda pediu informações à Advocacia-Geral da União (AGU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Cármen Lúcia apontou que poderá analisar o caso independentemente do fato de a Corte estar em recesso de fim de ano.

Desde o início do mandato, o governo Bolsonaro vem sendo criticado por entidades ligadas ao meio ambiente, do Brasil e do exterior, em razão das políticas adotadas para a preservação ambiental, consideradas insuficientes.

Na Amazônia, a área desmatada entre agosto de 2019 e julho de 2020 foi de 11.088 km², um aumento de 9,5% comparado com o período anterior. A área desmatada é a maior desde 2008.

O ano de 2020 representou grande perda também no Pantanal. O bioma teve o seu pior ano em termos de queimadas desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou o monitoramento, em 1998. O fogo consumiu mais de 20% de todo o Pantanal, destruindo o equivalente a mais de 10 vezes as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo juntas.

Declarações e atos do ministro Salles levantaram dúvidas entre entidades e especialistas sobre a eficácia da estratégia do governo na preservação ambiental. Na reunião interministerial do dia 22 de abril que se tornou de conhecimento público por decisão judicial, Salles sugeriu a Bolsonaro e colegas ministros que o governo aproveitasse a pandemia de Covid-19 para "passar a boiada" em termos de mudanças de regras ambientais. Na justificativa de Salles, a imprensa estaria ocupada com as notícias sobre o coronavírus e não perceberia alterações na legislação ambiental. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quinta feira (24).


Á você que está me lendo eu digo :O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde consiste em um heterogêneo feixe de correntes de pensamento e movimentos sociais que têm na defesa do meio ambiente sua principal preocupação.
O desenvolvimento sustentável busca um nível de desenvolvimento global, da forma em que incoropra os aspectos do consumo em massa, de forma a preservar os recursos naturais. E assim se cria um modelo de desenvolvimento econômico sustentável.
Caro (a) leitor (a). Na Europa já foi colocada em pauta o modelo de desenvolvimento sustentável. A pautas do ambientalismo e desenvolvimento sustentável, voltaram a ter força com a eleição de Joe Biden nos Estados Unidos.
O presidente Jair Bolsonaro está impondo o isolamento geopolítico no Brasil. A geopolítica é um conjunto de estratégias que cada pais utiliza para administrar seu território. A geopolítica também se baseia em relações de poder entre os países.
O atual mandatário brasileiro, não tem qualquer respeito pela vida e pela ciência. E essa mentalidade tão arcaica, está provocando o isolamento politico do Brasil no restante do mundo. Um suicídio geopolítico.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Site Toda Matéria.



Desenvolvimento Sustentável: o que é, objetivos e exemplos - Toda Matéria

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