sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O mau que aflige o Brasil.

 Com a avaliação dos próprios governistas de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teve um desempenho sofrível no seu depoimento no Senado, a articulação política do Palácio do Planalto agora trabalha para retirar assinaturas e com isso impedir a instalação da CPI da Covid.

Segundo um integrante do governo, a estratégia é tirar de quatro a cinco assinaturas do requerimento para a CPI, referendado por 30 senadores. O argumento oficial é que em momento de pandemia, será preciso focar na pauta econômica para não paralisar o país.

“Temos um Orçamento que ainda não foi votado. Será preciso focar na agenda de reformas. Não há ambiente para CPI nesse momento”, disse ao blog o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

Há o reconhecimento no Senado de que o depoimento de Pazuello acabou tendo efeito contrário, pressionando ainda mais pela instalação da CPI. A tática inicial do governo era que o ministro pudesse dar explicações convincentes para esvaziar a oposição.

“Agora, vai depender muito mais dos 'encantos do governo' do que do depoimento. Foi uma mistura de mentiras, omissões e promessas”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Segundo o senador Randofe Rodrigues (Rede-AP), há um compromisso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de ler o requerimento logo depois do Carnaval.

“Ele me confirmou que na quinta [18], após o feriado, vai ler o requerimento. Se a estratégia do governo era desarticular a CPI com a vinda do ministro, o meu sentimento é que eles fracassaram. Como diria Churchill: 'Entregou a honra para impedir a guerra, perderá a honra e ainda terá a guerra’”, disse Randolfe.

O senador Humberto Costa (PT-PE) reforçou: “Se as exigências regimentais estiverem cumpridas, o presidente Rodrigo Pacheco tem que pedir os nomes aos partidos e instalar a CPI”. A informação é do jornalista Gerson Camarotti, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, na manhã sexta feira (12).


Á você que está me lendo eu digo : Na literatura jornalística, o drama humano é algo de natureza humanitária que atinge grande número de pessoas. Na linguagem jornalística, o drama humano é um mau terrível, que aflige uma coletividade com grande número de pessoas.
Caro (a) leitor (a). O Brasil viveu um drama humanitário sem precedentes com a pandemia do novo corona vírus. Essa pandemia terrível já ceifou as vidas de 236. 201 brasileiros. Contudo, os médicos são quase unanimes em afirmar que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas.
O fato é que o presidente Jair Bolsonaro sabotou todas as medidas de combate ao novo corona vírus. Bolsonaro negou a medicina e a ciência durante a pandemia no Brasil. O atual mandatário brasileiro sabotou o uso de mascaras  e o distanciamento social, que são as medidas mais eficazes no combate a doença.
Sim leitor (a). Como jornalista, eu também me preocupo com a economia e o endividamento do país. Como jornalista, eu também me preocupo com as finanças públicas e á capacidade de endividamento do país. Não sou alheio a essas preocupações. 
Entretanto, isso não pode jamais ser um salvo conduto para que o presidente Jair Bolsonaro adote politica genocida contra a população. Não fosse a interferência do Supremo Tribunal Federal, certamente teríamos o dobro de mortes no Brasil.
Não me parece aceitável o país perder 236 201 vidas humanas em praticamente menos de um ano de pandemia. Perder tantas vidas assim leitor não me parece nem um pouco admissível. Ou seja. A criação da CPI da Covid parece ter um certo cabimento.
E aqui deixo os meus sentimentos a todos os familiares que perderam seus entes queridos durante esta terrível pandemia. E que a vacinação nos liberte deste mau que nos aflige.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal Estado de São Paulo.






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