Ao longo de 2020, 518 pessoas foram presas após se envolverem em casos de violência doméstica e feminicídio no Maranhão, segundo informações da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas do Estado do Maranhão (SHPP-MA). No ano passado, o número de mulheres mortas chegou a 60. Em 2021, até esta quinta-feira (11), seis casos já foram registrados no estado.
Ao todo, em 2020, 4.071 Medidas Protetivas de Urgência (MPU) foram registradas e o número de estupros denunciados chegou a 72. “Esse tipo de violência sempre existiu, mas de maneira camuflada. A lei, por si só, não garante que a mulher tenha uma vida livre de violência, mas ajuda muito, na medida em que aparelha o estado e dá estrutura para que consigamos ajudar essa mulher a romper com esse ciclo da violência", completou a delegada.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança do Maranhão (SSP-MA), o mês de agosto foi o que mais registrou casos em 2020, com nove no total. No mês de janeiro, um caso foi registrado; outros seis em fevereiro; mais seis em março; em abril os registros subiram para oito; e caíram para quatro em maio; junho registrou cinco casos; julho também registrou mais cinco; mais cinco em setembro; três em outubro; seis em novembro e mais dois em dezembro.
Um estudo realizado pela Defensoria Pública do Maranhão (DPE/MA) apontou que, de janeiro a agosto de 2020, 2,4 mil atendimentos de casos de violência contra a mulher foram registrados no estado. Os números representam uma média de 300 registros por mês.
A defensora pública Lindevania Martins afirma, que a maior parte dos casos de agressão, acontecem no seio familiar e são praticadas por companheiros ou ex-companheiros, com quem a mulher tem filhos. Além disso, mulheres que são dependentes financeiramente e psicologicamente dos companheiros também são as que mais sofrem. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quinta feira (11).
Á você que está me lendo eu digo : O machismo se baseia na ideia da virilidade e da autossuficiência masculina na sociedade. No pensamento machista, o conceito intelectual se baseia na superioridade dos homens em relação as mulheres na sociedade.
O patriarcado se baseia no poder primário dos homens na sociedade. O patriarcado é um conceito filosófico que mantem os homens predominando sobre todos os cargos de liderança politica, baseado na autoridade moral, privilégio social e controle total sobre as mulheres e crianças.
A misoginia é ódio e a aversão dos homens as características e valores femininos. A aversão aos valores femininos se aplica com atitudes extremamente intolerantes e agressivas por parte dos misóginos, que visam a manutenção de desigualdades e hierarquia entre os gêneros. Ou seja. Os misóginos focam sua aversão aos valores femininos mantendo atitudes do machismo e do patriarcado.
O feminicidio é um crime de ódio baseado em questão de gênero. O Feminismo é um crime de ódio aonde a vitima é morta simplesmente por ser uma mulher. O feminicidio se caracteriza pelo ódio e aversão ao sexo feminino.
Muitas vezes a necessidade de qualificar o assassinato das mulheres como algo separado do homicídio é questionada. Os críticos argumentam que 80% dos assassinatos são de homens, então o termo feminicidio colocaria ênfase no assassinato menos prevalente das mulheres. Além disso, o estudo do feminicdio seria um estudo social.
Como jornalista e cidadão, eu fico triste em saber que eu vivo em um pais machista e misógino. As noticias das violências contra as mulheres me causam profunda tristeza. Me causa ainda mais tristeza, saber que no Brasil, a misoginia e o machismo, são características disfarçadas no conceito conservador da manutenção dos "valores tradicionais da família". Isso me causa profunda tristeza.
Um pais que é uma das dez maiores economias do mundo, conviver com a misoginia e o machismo, me causam uma dor e uma tristeza muito profunda. E me causa mais tristeza saber que a misoginia e o machismo são alimentados pela manutenção dos " valores tradicionais. Muito triste isso.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal UOL.
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