Todos sabem que me opus a protestos nestes dias em razão da pandemia. É arriscado? É. Mas a história não se faz só de quereres. Em certa medida, é evidente, o antibolsonarismo deixou-se pautar por Bolsonaro. Que se note, no entanto: a esmagadora maioria dos que foram às ruas neste sábado estava de máscara e levou uma pauta civilizadora, que expressa o consenso de quem adere à ciência e ao bom senso, apesar da óbvia aglomeração. Inexiste, assim, um empate moral, como a extrema direita está berrando nas redes sociais.
Fato: o presidente exibia um falso monopólio das ruas em razão do público irresponsável e negacionista que mobiliza. Como evidenciam as pesquisas, a maioria dos brasileiros, hoje, é crítica ao governo. E, pois, já o era antes dos protestos. O que se fez foi expressar essa verdade também na ocupação de espaços públicos.
A rua não era essencial para plasmar o sentimento antibolsonaro. Mas é claro que aqueles que se opõem ao presidente marcam um tento ao evidenciar que os antigovernistas podem organizar "protestos contra" bem maiores do que os "protestos a favor" — estes insuflados pelo próprio Bolsonaro. Mas é certo que os manifestantes de oposição terão de enfrentar críticas em face da terceira onda da doença que bate às portas. Que não venha. A primeira e a segunda já mataram mais de 461 mil pessoas.
"Muito bem, Reinaldo, então qual é a síntese?" Ela não é linear. Pode-se afirmar que: 1: o antibolsonarismo crescia sem manifestações de rua porque, em regra, os que se opõem ao presidente obedecem a restrições sanitárias; 2: opositores justa e prudentemente enclausurados contribuíam para alimentar a falsa impressão de que as ruas eram monopólio do governismo e do negacionismo; 3: não negacionistas foram protestar, apesar da resistência de muitos, e demonstraram o que já se sabia: são a maioria; 4: o antibolsonarismo, assim, evidencia superioridade numérica, mas vê esmaecido o seu exclusivismo moral no que respeita ao distanciamento social; 5: na plástica das ruas, a diferença essencial está no uso de máscara, que rechaçada pelos seguidores do presidente, e por ele próprio, até hoje ninguém sabe por quê; 6: na pauta, entre antibolsonarismo e bolsonarismo, há a distinção, com o perdão do clichê, entre a civilização e a barbárie; 7: demonstrado o potencial para concentrações gigantescas, a prioridade deve continuar a ser o combate à doença. E, definitivamente, as aglomerações não contribuem para isso, ainda que com o uso de máscaras.
PROTESTOS MITIGADOS Notem que coisa curiosa: Bolsonaro fala até em recorrer aos militares para impedir que Estados e municípios adotem medidas de restrição de circulação. Contra a Constituição e o que já foi votado no Supremo, sustenta que só o governo federal pode fazê-lo -- e, como o presidente deixa claro, todos devem retornar à normalidade, embora o sistema de Saúde ainda esteja em colapso. Ele é assim mesmo: irresponsável. O que este sábado deixou claro? Se todos decidissem seguir a pregação do "Mito", o país poderia assistir a alguns dos maiores protestos de sua história — e, no caso, contra o governo. Assim, é a resistência ao que prega o mandatário que o tem poupado de mega.
Tanto é verdade que o antibolsonarismo se dividiu. O chamamento para o protesto deste sábado foi feito pelas frentes Povo sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos (que congregam dezenas de entidades). Partidos apoiaram, mas não estiveram na linha de frente da organização. A CUT e o MST, por exemplo, não convocaram sua militância, mas também não criticaram os atos. O PT nacional aderiu, mas o da Bahia estimulou o protesto virtual. A oposição centrista e de direita — sim, existe — não estava nas ruas. E, mesmo entre aqueles mais à esquerda, houve às pencas os que preferiram manter o distanciamento social. Isso quer dizer, é evidente, que o potencial para ocupar as ruas.
AGENDA Os protestos tiveram uma agenda dispersa: a favor da vacina; em defesa da CPI; por um auxílio emergencial de R$ 600; por um governo sem Bolsonaro e sem Mourão; contra a violência policial (no caso do Rio) etc. Isso, em si, é um problema? Resposta: não! Afinal, nunca se pretendeu elaborar um programa de governo. O que se tinha e se tem é um conjunto de insatisfações que estavam reprimidas. A adesão aos protestos, marcados com pouca antecedência, certamente surpreendeu até os organizadores. Como será no futuro próximo? Bolsonaro deve continuar a incentivar atos irresponsáveis — para ele, as pessoas "morrem sem sentir" e, afinal, "todo mundo morre um dia".
Obviamente, não dá para entrar num campeonato de sandices. Mesmo correndo mais riscos do que seria desejável, os manifestantes deste sábado demonstraram que o repúdio ao governo é grande, como evidenciam as pesquisas. Mas cumpre estar atento: o governo pode estar vivendo o seu pior momento. Está combalido, mas tem instrumentos para reagir. Esse é o artigo do Jornalista Reinaldo Azevedo, no Portal UOL, na manhã deste domingo (30).
Á você que está me lendo eu digo : A politica é a uma estratégia geopolítica que os países adotam por intermédio de seus governantes, visando administrar seus respectivos territórios. A politica, é a ciência, enquanto o direito, que visa conduzir os respectivos países, em assuntos internos (politica interna) e assuntos externos (politica externa). Em países democráticos, os cidadãos nativos dos respectivos países, participam da governabilidade, através de seu voto e militância politica, através do sufrágio universal.
A democracia é um sistema politico aonde todos os cidadãos elegíveis elegem seus governantes pela livre escolha do voto. A democracia caracteriza um regime governamental aonde todos os cidadão nativos participam das estratégias de governo, da elaboração das leis nos respectivos países, exercendo a governança politica pelo exercício do pensamento critico, através da suas respectivas militâncias no sufrágio universal.
Sim leitor (a). Na politica, assim como na democracia, a única coisa realmente certa, é a própria necessidade da mudança. Em situações de extrema gravidade, a politica, assim como a democracia, exigem mudanças drásticas, cortando na própria carne.
Sim leitor (a) Jair Bolsonaro teve tudo para se firmar como um grande líder nacional. A pandemia do novo corona vírus, era a faca e o queijo na mão para que Bolsonaro encaminhasse sua plataforma politica.
A tarefa era simples. Batava que Jair Bolsonaro exercesse intelectualmente a politica. Bastava que Jair Bolsonaro tivesse inteligência para conduzir o Brasil na crise do novo corona vírus.
Mas, entretanto, Jair Bolsonaro fez tudo ao contrário. O atual mandatário nacional se mostrou completamente incapaz de liderar o Brasil no combate a pandemia. Incapaz de governar, Jair Bolsonaro foi um animador de plateia para os seus devotos bolsonaristas.
Para agradar seus devotos, Jair Bolsonaro aderiu a tese da "imunidade de rebanho", visando colocar em risco a saúde pública no Brasil. Coube aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, impedir a insanidade de Jair Bolsonaro contra a saúde pública no território brasileiro.
A pandemia ia se agravando cada vez mais no Brasil. Enquanto Jair Bolsonaro não mostrava um único ato de lucidez como chefe do executivo nacional. Hoje, Jair Bolsonaro carrega o fardo de 461 mil vidas perdidas para o novo corona vírus no Brasil.
Jair Bolsonaro alega estar sendo desrespeitado pela imprensa. Contudo, o próprio Jair Bolsonaro não se dá ao devido respeito como comandante da nação. Jair Bolsonaro se mostra totalmente incapaz de governar. O atual mandatário apenas joga como um animador de plateia para os seus devotos.
O Brasil segue polarizado entre os Sociais Democratas e a Extrema Direita. Os Sociais Democratas vão ganhando terreno. O próprio Jair Bolsonaro produziu todas as provas contra si mesmo durante o agravamento da pandemia no Brasil. Os Socais Democratas vão ganhando força. Pois o próprio Jair Bolsonaro é uma fonte da auto sabotagem ao seu próprio governo.
O que Jair Bolsonaro não se dá conta, é que na democracia, a única coisa certa, é a própria mudança. Jair Bolsonaro não se da conta, que na politica, a mudança é a única coisa absolutamente certa. Na democracia e na politica, as mudanças as vezes são drásticas. A democracia e a política, cortam na própria carne, principalmente em crises tão graves como a atual pandemia.
Sim leitor (a). Conforme eu disse ontem, o Presidente da República dispões de determinados poderes, segundo a Constituição Federal de 1988.
Sim leitor (a). O Presidente da República, sendo o Chefe do Executivo, dispões de poderes, para exonerar os Presidentes do Banco Central, da Caixa Econômica Federal e da Petrobrás. Também de acordo com a Constituição Federal, o Presidente da República, também dispões de poderes, para exonerar o Ministro da Defesa, por exemplo.
Entretanto leitor (a). O Presidente da República não dispões de poderes para colocar em risco a saúde pública no Brasil. Jair Bolsonaro se recusa a entender isso. O extremismo xucro, faz Jair Bolsonaro produzir cada vez mais provas contra si próprio na CPI da Covid 19.
A politica deve ser exercida com o devido preparo intelectual. A politica deve ser exercida por governantes devidamente preparados para tal. A gravidade da pandemia nos ensina algo. A politica sempre será extremamente trágica á uma nação, quando exercida por governantes despreparados para tal.
A gravidade na pandemia ensina algo aos brasileiros sensatos. A politica é algo de muita complexidade. A politica envolve as vidas de milhares de nativos em qualquer pais do mundo. Portanto, a politica jamais deve ser exercida por governantes despreparados. O despreparo de um governante, é o caminho certo para a ruina total. E isso independentemente da corrente politica do governante. Independentemente de corrente politica, os governantes de uma nação, devem ser intelectualmente preparados para exercer a politica . O despreparo de governantes cobram um alto preço aos milhões de nativos em qualquer pais do mundo.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Blog do Jornalista Reinaldo Azevedo, no Portal UOL.