Há quatro anos, Jayris Rodrigues de Sousa, de 26, vive a rotina de uma profissão que decidiu seguir por influência do pai e do irmão: ser motorista. Moradora de Praia Grande, no litoral paulista, a jovem é a pessoa mais nova a conduzir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista. Neste domingo (25), data em que é comemorado o Dia do Motorista, Jayris revelou ao G1 o orgulho que tem da profissão.
Desde pequena, Jayris acompanha o trabalho do pai, Marcelino João de Sousa, que é motorista de ônibus há 17 anos. Ela viu Marcelino incentivar o irmão mais velho dela a seguir a profissão, e quando cresceu, os dois a apoiaram a seguir o mesmo caminho. “Eu sempre vi o esforço do meu pai, o meu irmão também, sempre foi muito dedicado, e eles sempre me incentivaram, falando que era bom, para eu tentar”, conta.
Quando completou 19 anos, a jovem passou a considerar a ideia de experimentar um pouco mais da admiração pelo trabalho do pai e do irmão, seguindo a profissão. “Eles me incentivaram, e eu tirei a CNH na categoria D, para dirigir ônibus. Depois, eles levaram o meu currículo na empresa, e eu fui chamada para iniciar o treinamento”, explica.
Jayris começou efetivamente na profissão aos 22 anos, como manobrista. Após um período conduzindo ônibus dentro da garagem da empresa, ela assumiu a condução de um micro-ônibus que rodava dentro da cidade de Praia Grande. Há dois anos, a profissional se tornou a mulher mais nova a conduzir o VLT.
No dia a dia, Jayris faz quatro viagens e meia, seguindo da Estação Barreiros, em São Vicente, até a Estação Porto, em Santos. A condutora assume o veículo todos os dias às 6h, e percorre 15 estações, que somam 11,5 km de extensão de via.
“Sabe aquela coisa de a gente imaginar uma coisa boa, mas Deus preparar algo bem melhor? O ônibus sempre foi a minha vontade, mas quando apareceu essa oportunidade [do VLT], foi bem melhor, e eu agradeço muito a Deus pelo meu trabalho”, destaca Jayris.
No início da carreira, o maior desafio de Jayris foi ir para a rua conduzindo um ônibus, e posteriormente, assumir o comando do VLT. “Os desafios eram ter cuidado para não ter acidente e prestar atenção no que está em volta, para não acontecer nada”, relata.
De acordo com a jovem, as pessoas costumam se surpreender, e elogiam a profissão dela. Conforme explica, até ela fica surpresa com o cargo que assumiu. “Nem eu acreditava que teria essa oportunidade, é um orgulho ter aprendido e saber que a gente é capaz”, comenta.
“Eu sempre tive vontade de fazer alguma faculdade, mas eu não me identificava com nada, por isso, não segui nenhuma área, e de tanto eles [o irmão e o pai] me incentivarem sobre a profissão deles, eu tentei”, conta.
Atualmente, Jayris diz que ainda não pensa sobre o futuro na profissão. Para ela, o cargo que assume no momento está suficiente. Para as mulheres que desejam seguir a carreira de motorista de ônibus, a jovem deixa uma mensagem: “Todo mundo pode, todo mundo tem espaço, e claro, com muito esforço, dedicação e amor pelo que faz”, conclui. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã deste domingo (25).
Á você que está me lendo eu digo : O machismo se baseia na ideia da virilidade e da autossuficiência masculina na sociedade. No pensamento machista, o conceito intelectual se baseia na superioridade dos homens em relação às mulheres na sociedade.
O patriarcado se baseia no poder primário dos homens na sociedade. O patriarcado é um conceito filosófico que mantém os homens predominando sobre todos os cargos de liderança política, baseado na autoridade moral, privilégio social e controle total sobre as mulheres e crianças.
Sim leitor (a). O Brasil é um pais patriarcal e extremamente machista. Em um pais patriarcal e machista, as mulheres recebem salários inferiores aos homens, exercendo a mesma função.
Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que as mulheres recebem salários inferiores aos homens, exercendo a mesma função.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as mulheres representam aproximadamente 45,3 % da força de trabalho. Ainda assim, recebem 79, 5 % dos salários pagos aos homens e tinham uma jornada menos em 4,8 horas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também afirma que o rendimento das mulheres ocupadas entre 25 a 49 anos, era de aproximadamente R$ 2,050. Enquanto o rendimento dos homens no mesmo grupo etário, chegava a R$ 2,579, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Por isso leitor (a). Como jornalista e cidadão, eu apoio as lutas das mulheres no mercado de trabalho. Sou um admirador profundo dos avanços das mulheres em um pais patriarcal e machista.
E assim caminha a humanidade.
Imagens : Portal G1 da Rede Globo.
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