segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A hora da responsabilidade .

 O início das aulas do segundo semestre na cidade de São Paulo ocorre nesta segunda-feira (2) e terá escolas com até 100% dos alunos em regime presencial. Para funcionar com a capacidade máxima, as unidades precisam garantir o distanciamento mínimo de 1 metro entre as carteiras. O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários continua obrigatório.

As escolas que não conseguirem respeitar o distanciamento com todos os alunos presentes podem adotar esquema de rodízio para atender presencialmente todos os matriculados. A exceção é para as creches públicas e privadas, que atendem crianças de 0 a 3 anos, que terão limite de 60% dos alunos atendidos diariamente. Antes, o limite era de 35% do total.

Nas seis creches municipais administradas pela organização Liga Solidária na Zona Sul da capital, 800 crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas. Até a última sexta-feira (30), apenas 280 podiam frequentar regularmente as unidades. A partir desta segunda (2), serão quase 500 crianças atendidas todos os dias.

Para a operadora de telemarketing Nathália dos Santos Bueno, mãe de duas estudantes que não vão para a creche desde março de 2020, a retomada nesta segunda-feira (2) trouxe entusiasmo.

"É um alívio, porque no começo a gente fica de boa, mas tem uma hora que elas não querem mais ficar, sentem falta da escola, estão toda hora perguntando. A gente não consegue dar suporte igual os professores e aí acaba ficando tudo meio bagunçado", disse Bueno.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, cada escola vai decidir se tem capacidade física para atender 100% dos alunos em determinado período ou se será necessário adotar um rodízio de dias ou horários para que todos os alunos passem a frequentar as aulas presenciais.

A participação presencial na cidade, porém, ainda é facultativa aos pais, ou seja, a decisão pela aula presencial ou a distância continua a cargo dos responsáveis pelos alunos.

Veja abaixo as regras para cada tipo de ensino:

Creches

Os Centros de Educação Infantil (CEIs), que atendem crianças de 0 a 3 anos, podem receber 60% da capacidade total de alunos.

Por conta disso, dos 346 mil bebês ou crianças de colo atendidos na rede municipal da cidade, apenas 207 mil poderão frequentar de uma vez só as 2.881 CEIs da capital paulista a partir desta segunda.

Por conta disso, dos 346 mil bebês ou crianças de colo atendidos na rede municipal da cidade, apenas 207 mil poderão frequentar de uma vez só as 2.881 CEIs da capital paulista a partir desta segunda.

Ensino infantil

As Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), que atendem crianças de 3 a 6 anos, voltam a atender 100% dos alunos presencialmente nesta segunda, desde que seja respeitado o distanciamento de 1 metro.

Segundo a prefeitura, as escolas que não tiverem condições para a retomada de 100% dos alunos de uma única vez poderão adotar o sistema de rodízio e dividir os alunos da sala em turmas diferentes.

Por conta do novo modelo de atendimento presencial, durante este período de pandemia, as escolas de educação infantil terão suas jornadas reduzidas em meia hora, na entrada ou saída do turno, para organização e limpeza das escolas. Essa decisão de horário também caberá às escolas.

A prefeitura calcula que cerca de 589 EMEIs terão que dividir os alunos em turmas diferentes para atender a demanda de 235 mil estudantes dessa faixa etária.

Segundo a Secretaria Municipal da Educação, as escolas infantis particulares devem seguir a mesma orientação.

Ensino fundamental

Nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), o esquema de distanciamento é o mesmo. Quanto ao horário, não há a redução de meia hora na entrada e saída das escolas. Serão 467 mil alunos divididos em turmas diferentes, por meio de rodízio, em 580 unidades da cidade.

O retorno ao sistema presencial de todas as escolas será opcional, segundo o secretário municipal da Educação, Fernando Padula.

“Enquanto durar o período de emergência, as famílias podem enviar ou não os alunos. Mas cabe um reforço: lugar de criança é na escola. A ciência tem provado todos os prejuízos causados pelo fechamento das escolas. Além do prejuízo pedagógico, nutricional, psicológico e de socialização", afirmou Padula.

Ensino médio e escolas estaduais de SP

O ensino médio na capital paulista é gerido integralmente pelo governo de São Paulo, através da rede estadual de ensino. No início de julho, o governador João Doria (PSDB) determinou que escolas públicas e privadas da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) poderão retomar as aulas com até 100% da capacidade a partir desta segunda-feira (2), desde que seja respeitado o mesmo distanciamento de 1 metro entre os estudantes.

Desde abril, as escolas do estado estão abertas para aulas presenciais, mas a presença dos estudantes estava limitada a 35% do total. No ano passado, as escolas chegaram a reabrir, mas com o avanço da pandemia, em março de 2021, as medidas de restrição foram intensificadas, e as instituições de ensino foram orientadas a receber apenas estudantes em situação vulnerável.

A Secretaria estadual da Educação afirma que cada escola vai poder avaliar se tem capacidade para retomar as atividades presenciais, obedecendo às normas de distanciamento estabelecidas.

O decreto 65.849 do governador João Doria (PSDB) foi publicado no Diário Oficial junto com uma nota técnica do Centro de Contingenciamento do Coronavírus.

Na nota, o coordenador do grupo, Paulo Menezes, diz que “permanecer com as escolas abertas e seguras para o desenvolvimento de aulas e atividades presenciais, ainda durante a pandemia de Covid-19, é medida essencial para garantir a aprendizagem e a manutenção da segurança física e mental de crianças e jovens”.

Ensino superior e técnico

O governo de São Paulo anunciou no início de julho a retomada das aulas presenciais nas universidades e escolas de ensino técnico também a partir desta segunda-feira (2).

As instituições de ensino superior, como as universidades e as faculdades técnicas, podem receber presencialmente até 60% do total de alunos.

Já as de ensino técnico de nível médio, como as ETECs do Centro Paula Souza, seguem as mesmas regras da educação básica, ou seja, não têm limite de ocupação.

A capacidade máxima de 60% dos estudantes de ensino superior não se aplica aos cursos da área da saúde, que podem receber presencialmente 100% dos alunos matriculados. Foram incluídos na categoria da saúde também os cursos de Saúde Coletiva, Saúde Pública e Medicina Veterinária.

O início das aulas presenciais nos ensinos técnico e superior deve ocorrer antes da vacinação contra a Covid-19 de jovens com idade de 18 a 24 anos, que compõem boa parte dos estudantes dessas categorias. De acordo com o calendário estadual, a vacinação para a faixa etária de 18 a 24 anos deve ocorrer até o dia 18 de agosto.

Além disso, atividades práticas, laboratoriais e estágios de cursos superiores em todas as áreas também poderão ocorrer presencialmente, sem limite de ocupação. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta segunda feira (02).


Á você que está me lendo eu digo : O Brasil já se aproxima dos 145 milhões de vacinados contra a Covid 19. Isso somadas as aplicações  as primeiras e segundas doses das vacinas contra a Covid 19.

Caro (a) leitor (a). Eu mais do que ae4, sei a extrema importância da educação na vida de alguém. Eu sou portador de deficiência intelectual. Durante 04 anos e meio, entre Agosto de 2012 á Dezembro de 2016, eu cursei Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

Eu conclui o curso de Comunicação Social em 22 de Dezembro de 2016. Sim leitor (a). Como portador de uma deficiência, eu mais do que ninguém, sei a extrema importância da educação e do ensino na vida dos estudantes.

A vacinação está avançando no Brasil e a pandemia está cedendo. Contudo, a variante Delta está circulando no Brasil e no restante do mundo. Sim leitor (a). Médicos e cientistas já alertaram que a variante Delta tem um poder de contágio maior em relação as versões anteriores do novo corona vírus.

Sim leitor (a). É necessário que se rompa a longa quarentena escolar. Os alunos mais humildes necessitam do ensino presencial. Contudo, como jornalista e cidadão, peço que Governadores e Prefeitos, tenham muita responsabilidade na reabertura das aulas presenciais.

Como jornalista e cidadão, eu torço que para que Governadores e Prefeitos não façam nenhum gol contra na volta das aulas presenciais. O retorno as aulas presenciais, deve seguir todos os protocolos de segurança sanitária para a prevenção a Covid 19.

Que Governadores e Prefeitos tenham muita responsabilidade no retorno das aulas presenciais. Seria terrível o retrocesso do retorno do ensino presencial no Brasil. A longa quarentena escolar já vai deixar cicatrizes terríveis na educação brasileira.

O manutenção das aulas presenciais deve seguir a risca todos os protocolos de segurança e prevenção a Covid 19. Que Governadores, Prefeitos e os Secretários da Educação, tenham responsabilidade extrema no retorno do ensino presencial.

Os efeitos da volta da quarentena escolar seriam ainda mais terríveis para as crianças e os jovens. Que as autoridades estaduais e municipais não façam nenhum gol contra na reabertura das escolas.

E assim caminha a humanidade.

Imagens : Portal G1 da Rede Globo.











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