Por dois anos, as pessoas se adaptaram ao uso das máscaras faciais, diante do risco de contaminação pelo novo coronavírus. No entanto, pouco mais de um mês após o fim da obrigatoriedade no Estado de São Paulo – com exceção do transporte público e serviços de saúde – já é possível observar que a maior parte da população decidiu deixar de lado a proteção. Mas alguns ainda resistem e continuam usando a proteção. Dentro desse grupo fiel estão gestantes, idosos e pessoas ainda receosas com novas ondas da covid-19.
Desde o início de 2020, a secretária Carla Broisler Oliver, de 40 anos, aderiu ao uso e afirma que não pretende deixar de usar a máscara tão cedo. Decisão que também vale para seus familiares. “Desde que soube dos primeiros casos começamos a usar as máscaras. Hoje, mesmo estando com as três doses da vacina, acho que ainda não é seguro deixar de usar. Embora seja opcional, minha filha de 10 anos também está usando a proteção na escola, mesmo estando com duas doses da vacina. O que me deixa insegura é que muitas crianças que poderiam estar vacinadas ainda não estão, por opção dos pais. Acredito que é preciso acompanhar um pouco mais a situação da doença no País”, afirma.
No escritório onde trabalha na Avenida Paulista, no bairro Cerqueira Cesar, o uso já é opcional, mesmo assim Carla continua com a proteção. “A maioria decidiu pela retirada. Mesmo indo apenas duas vezes na semana ao trabalho, não me sinto segura em tirar”, disse.
A aposentada Jeanete Nishio, de 72 anos, também mantém a rotina. “Uso a máscara desde que saio de casa para descer o elevador. Uso no supermercado e academia. Apenas tiro durante as caminhadas que faço ainda no início da manhã, horário que não tem ninguém na rua”, disse.
Grávida de 21 semanas, a auxiliar de coordenação pedagógica Aline Socorro Creste Aguila, de 39, pretende continuar usando a máscara até a realização do parto no fim de agosto. “Tomei a terceira dose, e mesmo assim pretendo manter os cuidados”, disse. Na escola infantil onde Aline trabalha, na zona leste paulistana, todos os funcionários optaram pela continuidade do uso dentro das salas de aula, já que muitas crianças, menores de 5 anos, ainda não têm idade para serem imunizadas. “Quanto às crianças, algumas famílias ainda preferem que elas usem”, afirmou.
Insegura pela falta de testagem em massa e gratuita, a gerente de recursos humanos Marcela Nishio, de 37, ainda pretende continuar usando a máscara. “Tem pessoas que ficam observando, mas eu não ligo. Estou pensando em mim e na minha família. Também tem meu filho de 2 anos que ainda não pode ser vacinado.”
Auxiliar em escritório, Simone Ferreira, de 48, tem diabete. Em razão da saúde e cuidados com a família mantém o uso da máscara. “Até acho estranho entrar em lugares como shoppings e supermercados e ver pessoas sem máscaras. Para mim a decisão de liberar o uso ainda é precipitada”, avaliou.
Mesma opinião tem a dona de casa Lígia Silvate, de 41 anos. Segundo ela, ainda há receio de pegar a doença. “Não acho seguro ir ao supermercado e mesmo andar na rua sem a máscara”, disse. “Já faz parte da minha rotina. Inclusive, mesmo no futuro, se estiver gripada, por exemplo, vou colocar máscara.”
Muitas pessoas, porém, já se sentem seguras em não usar a proteção. O carregador Cláudio Zink, de 40 anos, que trabalha no Terminal Rodoviário Barra Funda, na zona oeste da cidade, já deixou de usar e observa que somente idosos e gestantes têm mantido o uso. “Idosos e grávidas ainda usam bastante. Vejo que muita gente já não usa. Eu parei de usar, logo após a flexibilização. Hoje uso apenas em locais obrigatórios”, disse. Na família, todos também decidiram parar de usar. Mesma decisão tomou Vanessa Pagaguinan, de 27. “Na minha família apenas os idosos ainda estão usando.”
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomenda o uso para parte da população, entre elas idosos acima de 60 anos, em especial aqueles que tenham doenças crônicas, imunossuprimidos, gestantes, pessoas com sintomas de covid e não vacinados. Também aconselha que a proteção seja mantida em locais abertos e fechados com aglomerações. A informação é do Jornal Estado de São Paulo.
Á você que está me lendo eu digo : Uma pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, todo o planeta Terra.
Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período.
Nas infecções meningocócicas, por exemplo, uma taxa de ataque superior a quinze casos por cem mil pessoas por duas semanas consecutivas é considerada uma epidemia.
As epidemias de doenças infecciosas são geralmente causadas por vários fatores, incluindo uma mudança na ecologia da população hospedeira (por exemplo, aumento do stress ou aumento da densidade de uma espécie vetor), uma mudança genética no reservatório de patógenos ou a introdução de um patógeno emergente numa população hospedeira (por movimento de patógeno ou hospedeiro). Geralmente, uma epidemia ocorre quando a imunidade do hospedeiro a um patógeno estabelecido ou a um novo patógeno emergente é subitamente reduzida abaixo da encontrada no equilíbrio endémico e o limiar de transmissão é excedido
Um surto epidêmico pode restringir-se a uma comunidade ou região; no entanto, se se espalhar para outros países ou continentes e afetar um número substancial de pessoas, pode ser chamado de pandemia. A declaração de uma epidemia geralmente requer uma boa compreensão da linha de base da taxa de incidência; epidemias para certas doenças, como a gripe, são definidas como atingindo um aumento na incidência dessa linha de base. Alguns casos como uma doença muito rara podem ser classificados como epidemia, enquanto que noutros como uma doença comum (como uma simples constipação) não o seriam.
A endemia difere da epidemia por ser de caráter mais contínuo e restrito a uma determinada área. No Brasil, por exemplo, existem áreas endémicas de febre amarela na Amazônia, áreas endémicas de dengue etc. Nos Estados Unidos, a hepatite A pode ser considerada como endemia, já que existem, constantemente, novos casos e uma taxa de serologia positiva de 38%. Em Portugal, esta taxa anda à volta dos 27,9%.
Por vezes, uma endemia pode evoluir para uma epidemia, existindo, nesse caso, uma doença endemoepidémica. Esta oposição entre endemia e epidemia, entretanto, tem sido esbatida com os novos conhecimentos adquiridos quanto aos fatores ecológicos que condicionam o desenvolvimento de uma doença. O termo "endémico" passou a referir-se, de forma mais ajustada, ao grau de prevalência de uma doença, ou seja, à proporção entre o número total de casos da doença e o número de indivíduos em risco de a adquirir numa área geográfica e temporalmente bem definida.[2] É uma doença localizada em um espaço limitado denominado "faixa endêmica". Isso quer dizer que, endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa local. Para entender melhor: endemia é qualquer doença que ocorre apenas em um determinado local ou região, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades. Enquanto a epidemia se espalha por outras localidades, a endemia tem duração contínua porém restrita a uma determinada área.
Ao viajar para uma área endêmica, é aconselhável e, por vezes, necessário, que o viajante seja vacinado. Assim, não contrairá a doença nem contaminará outras pessoas .De acordo com o meu irmão Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico.
Na manhã deste domingo, eu me solidarizo com os meus 663 mil compatriotas, que infelizmente perderam suas vidas para a Covid 19. O presidente Jair Bolsonaro (PL), adotou uma politica genocida contra a população, visando manter seus apoiadores radicais.
As mortes a rodo causadas pelo novo corona vírus no Brasil, traumatizaram a grande maioria dos brasileiros. A maioria destes brasileiros traumatizados , se mantem completamente fieis a uso das mascaras de proteção contra a Covid 19 no país.
Já tomei as minhas três doses das vacinas contra a Covid 19. Pedi meu primo e meu tio para a Covid 19. E exatamente por isso, eu não me sinto seguro em abandonar as mascaras de proteção facial.
Nunca tivemos uma politica minimamente séria da pandemia no Brasil. E sendo assim, como cidadão brasileiro, eu não me sinto seguro em abandonar as mascaras de proteção.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Jornal Estado de São Paulo.
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